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Origem do Instituto de Química da USP Reminiscências e comentários

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Paschoal Senise<br />

idéia <strong>de</strong> curso avança<strong>do</strong> <strong>de</strong> Físico-Química. Na ver<strong>da</strong><strong>de</strong>, pareceu<br />

a nós <strong>de</strong> São Paulo, que o legisla<strong>do</strong>r fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong>sejou manter a<br />

nomenclatura a<strong>do</strong>ta<strong>da</strong> na FFCL sem saber que a <strong>de</strong>nominação<br />

introduzi<strong>da</strong> pelo Prof. Rheinboldt, como já foi dito, resultara <strong>da</strong><br />

redução <strong>da</strong> expressão Química <strong>do</strong>s Compostos <strong>de</strong> Or<strong>de</strong>m Superior,<br />

correspon<strong>de</strong>nte à atual Química <strong>de</strong> Coor<strong>de</strong>nação.<br />

O regulamento permitiu que se começasse a usar a <strong>de</strong>nominação<br />

Departamento, em lugar <strong>de</strong> Secção ou Sub-secção.<br />

O Departamento então concebi<strong>do</strong> era integra<strong>do</strong> por Ca<strong>de</strong>iras<br />

(ou Cátedras) que portanto não perdiam a sua autonomia e os<br />

seus privilégios. A reunião em <strong>de</strong>partamento apenas facilitava<br />

a toma<strong>da</strong> <strong>de</strong> algumas medi<strong>da</strong>s administrativas. O curso <strong>de</strong> Química<br />

ficou então sob a responsabili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>do</strong> Departamento <strong>de</strong><br />

Química constituí<strong>do</strong> por três Ca<strong>de</strong>iras, a saber, Química Geral<br />

e Inorgânica e Química Analítica, regi<strong>da</strong> pelo Prof. Rheinboldt;<br />

Química Orgânica e Biológica, subordina<strong>da</strong> ao Prof. Hauptmann<br />

e Físico-Química e Química Superior sob a regência <strong>de</strong> Simão<br />

Mathias, a partir <strong>de</strong> 1945, caben<strong>do</strong> ressaltar que a disciplina <strong>de</strong><br />

Química Superior continuava a ser ministra<strong>da</strong> pelo Prof. Rheinboldt,<br />

o qual também foi indica<strong>do</strong> formalmente Diretor <strong>do</strong> Departamento.<br />

Em 1946, o <strong>de</strong>creto fe<strong>de</strong>ral n o 9.092 <strong>de</strong>terminou que se<br />

acrescentasse obrigatoriamente mais um ano em to<strong>do</strong>s os cursos,<br />

mas criou a possibili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> alguma opção na quarta série<br />

para a obtenção <strong>do</strong> diploma <strong>de</strong> Bacharel, com o direito <strong>de</strong> cursar<br />

as disciplinas <strong>de</strong> Didática Geral, Didática Especial e Psicologia<br />

Educacional para fazer jus ao <strong>de</strong> licencia<strong>do</strong>. Para o bacharela<strong>do</strong><br />

foi prevista a conclusão <strong>de</strong> um assim chama<strong>do</strong> Curso <strong>de</strong> “Especialização”,<br />

regulamenta<strong>do</strong> pela Portaria n o 328 <strong>de</strong> 13/5/46. No<br />

caso <strong>da</strong> Química, exigia-se “aprovação nos três primeiros anos<br />

<strong>do</strong> Curso <strong>de</strong> Química, bem como nos <strong>do</strong>is cursos seguintes: Química<br />

Preparativa e Química Industrial (ou matéria congênere)”.<br />

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