Origem do Instituto de QuÃmica da USP Reminiscências e comentários
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Paschoal Senise<br />
O movimento associativo estu<strong>da</strong>ntil<br />
Nos primeiros anos, o contingente <strong>de</strong> estu<strong>da</strong>ntes <strong>da</strong><br />
FFCL era constituí<strong>do</strong>, em boa parte e principalmente nas áreas<br />
<strong>de</strong> humani<strong>da</strong><strong>de</strong>s, por pessoas já forma<strong>da</strong>s em escolas superiores<br />
ou com experiência no exercício <strong>do</strong> magistério, portanto<br />
já bastante amadureci<strong>da</strong>s e que <strong>de</strong>monstravam interesse prepon<strong>de</strong>rante<br />
por ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s culturais. Basta lembrar que uma<br />
<strong>da</strong>s primeiras iniciativas <strong>do</strong> Grêmio <strong>da</strong> Facul<strong>da</strong><strong>de</strong> foi a criação<br />
<strong>da</strong> revista “Filosofia, Ciências e Letras” cujo primeiro número<br />
<strong>da</strong>ta <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 1936, publicação que contava com contribuições<br />
<strong>de</strong> professores e alunos e que se <strong>de</strong>stacou pelo excelente<br />
nível <strong>de</strong> seus artigos.<br />
A primeira diretoria <strong>do</strong> Grêmio, empossa<strong>da</strong> em 27 <strong>de</strong><br />
abril <strong>de</strong> 1936, presidi<strong>da</strong> por um advoga<strong>do</strong>, aluno <strong>da</strong> sub-secção<br />
<strong>de</strong> Ciências Sociais e Políticas, empenhou-se em promover<br />
e estimular o relacionamento entre os estu<strong>da</strong>ntes <strong>do</strong>s<br />
vários Cursos.<br />
Ao passar para a Alame<strong>da</strong> Glette, a ligação <strong>do</strong>s alunos<br />
<strong>da</strong> Química com o Grêmio foi se tornan<strong>do</strong> ca<strong>da</strong> vez mais débil<br />
em razão, principalmente, <strong>da</strong>s dificul<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> contato, pois os<br />
grupos mais ativos, <strong>de</strong> humani<strong>da</strong><strong>de</strong>s, foram transferi<strong>do</strong>s, já em<br />
1940, juntamente com a administração, para o prédio <strong>do</strong> <strong>Instituto</strong><br />
<strong>de</strong> Educação, na Praça <strong>da</strong> República, como foi menciona<strong>do</strong>.<br />
As <strong>de</strong>pendências <strong>da</strong> mansão Street foram então ocupa<strong>da</strong>s pelos<br />
vários setores <strong>da</strong> sub-secção <strong>de</strong> História Natural e, pouco mais<br />
adiante, também pelo laboratório <strong>de</strong> Psicologia Experimental.<br />
Na Glette, grupos <strong>de</strong> estu<strong>da</strong>ntes promoviam ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s recreativas,<br />
esportivas e sociais, sem porém nenhuma regulari<strong>da</strong><strong>de</strong><br />
ou organização formal, até que se fun<strong>do</strong>u, em 1960, o Centro <strong>de</strong><br />
Estu<strong>do</strong>s Químicos Heinrich Rheinboldt, CEQHR, cujo primeiro<br />
presi<strong>de</strong>nte foi Osval<strong>do</strong> Antonio Serra.<br />
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