Origem do Instituto de QuÃmica da USP Reminiscências e comentários
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Paschoal Senise<br />
<strong>de</strong> seus representantes mais <strong>de</strong> 30 oferecimentos <strong>de</strong> um gran<strong>de</strong><br />
número <strong>de</strong> produtos. Ele mesmo <strong>do</strong>ou 35 caixas <strong>de</strong> corantes<br />
<strong>de</strong> importância histórica <strong>da</strong> velha indústria tintureira, com que<br />
havia si<strong>do</strong> presentea<strong>do</strong> ain<strong>da</strong> na Europa. Também <strong>de</strong>stinou ao<br />
museu os bustos <strong>de</strong> <strong>do</strong>is gran<strong>de</strong>s químicos, Justus von Liebig e<br />
August Wilhelm von Hofmann.<br />
Outra iniciativa <strong>do</strong> Prof. Rheinboldt, ain<strong>da</strong> em 1935, foi<br />
a instituição <strong>do</strong> “Colóquio Químico”. Na intenção <strong>de</strong> criar um<br />
ambiente propício para a investigação científica e estabelecer<br />
um certo relacionamento com outros grupos interessa<strong>do</strong>s em<br />
<strong>de</strong>senvolver pesquisa na área <strong>de</strong> química ou setores afins, enten<strong>de</strong>u<br />
importante organizar reuniões periódicas, mesmo que<br />
poucas, com palestras diversifica<strong>da</strong>s. A primeira ocorreu em 10<br />
<strong>de</strong> outubro <strong>de</strong> 1935 e já no ano seguinte, além <strong>do</strong>s professores<br />
<strong>da</strong> casa foram ouvi<strong>do</strong>s conceitua<strong>do</strong>s cientistas, entre outros,<br />
Quintino Mingoia, Karl Slotta e Maurício Rocha e Silva.<br />
Com o correr <strong>do</strong> tempo, o Colóquio foi per<strong>de</strong>n<strong>do</strong> freqüência<br />
e <strong>de</strong>ixou <strong>de</strong> ter periodici<strong>da</strong><strong>de</strong>, fato que revelava a dificul<strong>da</strong><strong>de</strong><br />
<strong>de</strong> introduzir práticas racionais em um meio científico ain<strong>da</strong><br />
muito reduzi<strong>do</strong>. Bem mais tar<strong>de</strong>, em 1942, o Prof. Hauptmann<br />
retomava esse tipo <strong>de</strong> ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>, passan<strong>do</strong> a <strong>de</strong>nominá-la <strong>de</strong><br />
Seminário, inicialmente com os seus próprios colabora<strong>do</strong>res,<br />
mas logo amplian<strong>do</strong>-a com participação muito varia<strong>da</strong> e conseguin<strong>do</strong><br />
mantê-la com boa periodici<strong>da</strong><strong>de</strong> anos a fio.<br />
A carência <strong>de</strong> espaço e a saí<strong>da</strong> <strong>da</strong> Facul<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong><br />
Medicina<br />
Como foi dito, nas instalações <strong>da</strong> Facul<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> Medicina<br />
dispunha-se <strong>de</strong> apenas um mo<strong>de</strong>sto laboratório para o ensino<br />
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