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Origem do Instituto de Química da USP Reminiscências e comentários

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<strong>Origem</strong> <strong>do</strong> <strong>Instituto</strong> <strong>de</strong> Química <strong>da</strong> <strong>USP</strong> - Reminiscências e Comentários<br />

o Prof. Rheinboldt a incluiu na ministração <strong>da</strong>s disciplinas principais,<br />

estabelecen<strong>do</strong> uma tradição que em boa parte foi manti<strong>da</strong>,<br />

pois o enfoque histórico tem prevaleci<strong>do</strong> em vários casos.<br />

Com a reestruturação <strong>do</strong> currículo <strong>de</strong> estu<strong>do</strong>s para a licenciatura,<br />

a História <strong>da</strong> Química se tornou obrigatória para a<br />

formação <strong>do</strong> licencia<strong>do</strong> em Química.<br />

Simão Mathias, que se aposentou em 1972, foi contrata<strong>do</strong><br />

em 1974 pela FFLCH on<strong>de</strong>, como professor colabora<strong>do</strong>r, se juntou<br />

ao Prof. Shozo Motoyama <strong>do</strong> Núcleo <strong>de</strong> História <strong>da</strong> Ciência e,<br />

nessa quali<strong>da</strong><strong>de</strong>, organizou e ministrou por algum tempo a disciplina,<br />

além <strong>de</strong> participar <strong>da</strong>s ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> pesquisa e orientar<br />

pós-graduan<strong>do</strong>s nessa área específica. Vale lembrar que Mathias<br />

publicou, em 1975, alenta<strong>do</strong> trabalho sobre “Cem Anos <strong>de</strong> Química<br />

no Brasil” que, além <strong>de</strong> uma revisão histórica toman<strong>do</strong> como<br />

ponto <strong>de</strong> referência o ano <strong>de</strong> 1875, <strong>de</strong> certa forma complementou<br />

o excelente capítulo “A Química no Brasil” escrito pelo Prof.<br />

Rheinboldt para o livro “As Ciências no Brasil”, obra organiza<strong>da</strong><br />

por Fernan<strong>do</strong> <strong>de</strong> Azeve<strong>do</strong> e que veio à luz em 1955.<br />

Rheinboldt fez questão <strong>de</strong> consi<strong>de</strong>rar a sua contribuição<br />

apenas como “esboço histórico”, em virtu<strong>de</strong> <strong>da</strong>s dificul<strong>da</strong><strong>de</strong>s<br />

encontra<strong>da</strong>s na busca <strong>de</strong> <strong>do</strong>cumentos antigos e na coleta <strong>de</strong> informações,<br />

mas assim mesmo, o trabalho é <strong>de</strong>nso e em suas 80<br />

páginas com mais <strong>de</strong> 250 referências e comentários <strong>de</strong> ro<strong>da</strong>pé,<br />

constitui valioso <strong>do</strong>cumentário e revela alguns fatos inéditos.<br />

Ao agra<strong>de</strong>cer nominalmente a colaboração <strong>de</strong> vários colegas<br />

e personali<strong>da</strong><strong>de</strong>s, Rheinboldt acrescentou: “Devo porém,<br />

consagrar meu mais vivo agra<strong>de</strong>cimento, to<strong>do</strong> especial, ao Sr.<br />

Walter B. Mors, meu ex-aluno e hoje chefe <strong>da</strong> Seção <strong>de</strong> Química<br />

Vegetal <strong>do</strong> <strong>Instituto</strong> <strong>de</strong> Química Agrícola, por sua incansável<br />

contribuição com os mais interessantes <strong>do</strong>cumentos”.<br />

Walter Mors, bacharelou-se em 1942, trabalhou algum<br />

tempo no <strong>Instituto</strong> Agronômico <strong>do</strong> Norte, em Belém <strong>do</strong> Pará e<br />

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