tradicionalmenteinovador - Brazil Buyers & Sellers
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Com jeitinho<br />
>> Do campo até a mesa, algumas etapas precisam ser<br />
cumpridas para comercializar as hortaliças com qualidade<br />
A fim de garantir que os alimentos cheguem à mesa do<br />
consumidor fresquinhos e com segurança, o setor olerícola<br />
faz uso de uma série de etapas nas quais, dependendo<br />
da cultivar, são envolvidas tecnologias mais sofisticadas ou<br />
processamento manual. De acordo com a pesquisadora<br />
do Centro de Engenharia e Automação do Instituto Agronômico<br />
de Campinas (IAC) Juliana Sanches, as hortaliças<br />
requerem diferentes tipos de manuseio pós-colheita. “Para<br />
facilitar o entendimento dos procedimentos, deve-se separá-las<br />
de acordo com as estruturas botânicas utilizadas<br />
na alimentação humana: frutos, folhosas, raízes, tubérculos,<br />
bulbos, rizomas e túberas”, observa.<br />
A pesquisadora explica que existem diferentes sistemas<br />
de manuseio pós-colheita, com algumas operações<br />
básicas comuns, como colheita, embalagem e transporte.<br />
“No Brasil, a maior parcela das hortaliças é lavada, principalmente<br />
aquelas cujas partes comerciais são subterrâneas,<br />
ou que se situam perto do solo, caso da alface”, assinala.<br />
De maneira geral, conforme Juliana, as etapas que asseguram<br />
uma pós-colheita eficiente são: colheita, carregamento,<br />
transporte até o packing house, descarga, lavação, seleção<br />
e classificação, embalagem, rotulagem, carregamento<br />
e transporte até os centros de distribuição.<br />
Dentre as tecnologias que colaboram para o desenvolvimento<br />
do setor olerícola, Juliana chama a atenção<br />
para os produtos minimamente processados, que têm<br />
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