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tradicionalmenteinovador - Brazil Buyers & Sellers

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Por etapas<br />

>> Especialistas do IAC identificam as causas que acarretam<br />

prejuízos pós-colheita e apontam como corrigir os problemas<br />

Após a colheita, as hortaliças sofrem<br />

perdas significativas, que começam no<br />

campo e prosseguem ao longo de<br />

toda a cadeia, incluindo packing-houses,<br />

centrais de abastecimento e outros<br />

atacadistas, rede varejista e consumidores.<br />

A pesquisadora do Centro de<br />

Engenharia e Automação do Instituto<br />

Agronômico de Campinas (IAC) Juliana<br />

Sanches explica o que são consideradas<br />

perdas. “É a parte da produção<br />

que não é destinada ao consumo, em<br />

virtude de depreciação da qualidade<br />

dos produtos, devido à deterioração,<br />

causada por amassamentos, cortes,<br />

podridões e outros fatores”, observa.<br />

Dentre as principais causas dos desperdícios<br />

estão manuseio, embalagens<br />

e transporte inadequados, não utilização<br />

de cadeia do frio, falta de classificação,<br />

desconhecimento das técnicas de<br />

manuseio pré e pós-colheita, comercialização<br />

a granel e excesso de manuseio<br />

por parte dos consumidores,<br />

bem como acúmulo de produtos nas<br />

gôndolas de exposição ou deficiências<br />

nos centros atacadistas.<br />

As perdas pós-colheita, no entender<br />

de Juliana, são divididas em fisiológicas,<br />

por injúria mecânica e fitopatológicas.<br />

“As fisiológicas ocorrem devido à respiração,<br />

à transpiração, ao amadurecimento<br />

e à senescência das hortaliças,<br />

bem como por temperaturas muito<br />

altas ou muito baixas e baixa umidade<br />

relativa”, enfatiza. “As perdas por injúrias<br />

mecânicas ocorrem em toda a cadeia<br />

das hortaliças e as fitopatológicas são<br />

verificadas quando há ataques de micro-organismos<br />

em pré e pós-colheita”.<br />

No Laboratório de Pós-colheita de<br />

Frutas, Hortaliças e Plantas Ornamentais,<br />

do Centro de Engenharia e Automação<br />

do IAC, inaugurado em julho<br />

de 2009, os estudos envolvem técnicas<br />

de conservação pós-colheita e classificação<br />

de hortaliças. As culturas estudadas<br />

são beterraba, batata, quiabo,<br />

brócolis, folhas jovens ou baby-leaf de<br />

rúcula, alface e agrião, morango, milho<br />

verde e tomate.<br />

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