História Geral
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Em face das peculiaridades que apresenta o<br />
principado, há controvérsia entre os autores sobre a<br />
natureza desse regime. Alguns entendem que ele seja<br />
uma diarquia: de um lado o príncipe, e, do outro, o<br />
senado. Para outros, seria um protetorado, em que o<br />
príncipe é o protetor e o Estado Romano o protegido. Há<br />
ainda aqueles que vêem nele a superposição de um novo<br />
órgão (o princeps) às instituições republicanas.<br />
Sob o principado, o governo autocrático do<br />
imperador era ainda escrupulosamente mascarado por<br />
formas e convenções herdadas do período político da<br />
República Romana, sob o lema Senatus Populesque<br />
Romanus ou SPQR. Inicialmente a teoria implicava que<br />
o "primeiro cidadão" tinha que ganhar sua extraordinária<br />
posição de poder por mérito, no estilo que o próprio<br />
Augusto ganhou a posição de auctoritas (ostenta a<br />
auctoritas aquela personalidade ou instituição, que tem<br />
capacidade moral para emitir uma opinião qualificada<br />
sobre uma decisão). A propaganda imperial desenvolveu<br />
uma ideologia paternalista, apresentando o princeps<br />
como a real encarnação de todas as virtudes atribuídasao<br />
governante ideal, tais como clemência e justiça, e em<br />
troca motivando o princeps a desempenhar o papel<br />
desejado na sociedade romana, tanto na segurança<br />
política como no dever moral. O que era especificamente<br />
desejado do princeps parece ter variado ao longo do<br />
tempo.<br />
Augusto. O século I, em que transcorreu seu governo,<br />
ficou conhecido como “PAX ROMANA”.<br />
Após a morte de Otavio Augusto , o trono romano foi<br />
ocupado por vários imperadores, que pode ser agrupados<br />
em quatro dinastias:<br />
DINASTIA DOS JULIOS-CLAUDIUS (14-68) –<br />
Tibério, Calígula, Claudio e Nero;<br />
DINASTIA DOS FLÁVIOS (69-96) –Vespasiano e<br />
Domiciano;<br />
DINASTIA DOS ANTONINOS (96-192) – Nerva,<br />
Trajano, Adriano, Marco Arélio, Antinino Pio e<br />
Cômodo;<br />
DINASTIA DOS SEVEROS (193-235) – Sétimo,<br />
Severo, Caracala, Macrino, Heliogábalo e Severo<br />
Alexandre<br />
2.1.1 Perseguições religiosas no Alto Império<br />
2.1 ALTO IMPÉRIO ( 27 a.C. - 235 d.C)<br />
Durante o longo governo de Otávio Augusto (27 a.C.-<br />
14 d.C.), uma série de reformas sociais administrativas<br />
foi realizada. Roma ganhou em prosperidade econômica.<br />
Suas primeiras medidas tinham por finalidade<br />
reestruturar a administração do novo Estado Imperial:<br />
restringiu as funções do Senado; criou uma nova<br />
ordem administrativa (as prefeituras); melhorou as<br />
formas de cobranças de impostos; instituiu a guarda<br />
pretoriana com a função de garantir a proteção do<br />
imperador.<br />
Na economia, Otávio incentivou a produção e protegeu<br />
as rotas comerciais. Empreendeu a construção de várias<br />
obras públicas, o que gerou muitos empregos aos<br />
plebeus. Para ganhar popularidade, Otávio adotou a<br />
política do “pão e circo”. A paz, a prosperidade e as<br />
realizações artísticas marcaram o governo de Otávio<br />
Os romanos não eram dados a perseguir as religiões de<br />
outros povos, ao contrário, as absorvia. Porém, como<br />
exceção, perseguiram o judaísmo e o cristianismo.<br />
A perseguição aos Judeus tem início na fase final da<br />
República, em 63 a.C., quando os romanos dominaram a<br />
região de Israel e estabeleceram no reino judeu um<br />
protetorado. Entretanto, a prática da religião hebraica era<br />
constantemente reprimida pelos romanos, que<br />
interferiam na administração do Templo e atacavam e<br />
profanavam os locais de culto.<br />
Durante o domínio romano, o nacionalismo dos hebreus<br />
fortaleceu-se, levando-os a se revoltar contra Roma. No<br />
ano 70 d.C., o imperador romano Tito, sufocou uma<br />
rebelião hebraica e destruiu o segundo templo de<br />
Jerusalém. Os hebreus, então, iniciaram sua dispersão<br />
por várias regiões do mundo. Esse episódio ficou<br />
conhecido como Diáspora.<br />
Adriano foi Imperador romano de 117 a 138 d.C. sua<br />
política encontraria sua maior contestação entre os<br />
judeus. Adriano, por volta de 131 d.C., mandara<br />
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