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analise dinâmica de um chiller de absorção de brometo de lítio ...

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2A relação entre a energia renovável produzida no setor sucroenergéticobrasileiro e a energia fóssil utilizada durante o processo é <strong>de</strong> 8,9 para o etanol<strong>de</strong> cana <strong>de</strong> açúcar. O etanol <strong>de</strong> milho produzido em terras norte americanasresulta em <strong>um</strong>a relação na faixa <strong>de</strong> 1,5. O etanol <strong>de</strong> beterraba branca ou trigoproduzido na Alemanha e em alguns países europeus resulta em <strong>um</strong>a relação<strong>de</strong> 2,0. Já o etanol <strong>de</strong> sorgo produzido na África apresenta <strong>um</strong>a relação <strong>de</strong> 4,0.O gran<strong>de</strong> motivo para esta diferença na relação <strong>de</strong> energia é que a indústriasucroenergética brasileira utiliza o bagaço <strong>de</strong> cana para a produção da energianecessária para o ciclo térmico e para a produção <strong>de</strong> etanol, açúcar e energiaelétrica (UNICA, 2007).A indústria sucroenergética nacional apresenta <strong>um</strong>a gran<strong>de</strong> flexibilida<strong>de</strong>no seu mix <strong>de</strong> produção, po<strong>de</strong>ndo produzir mais etanol ou mais açúcar<strong>de</strong> acordo com a <strong>de</strong>manda. Na safra <strong>de</strong> 2008/2009, 61 % da cana <strong>de</strong> açúcarfoi <strong>de</strong>stinada para a produção <strong>de</strong> etanol, enquanto o restante foi utilizado paraa produção <strong>de</strong> açúcar (BRASIL, 2009a).O setor sucroenergético é auto-suficiente em energia elétrica gerada apartir da queima do bagaço e da palha <strong>de</strong> cana. Aproximadamente <strong>um</strong> terçoda energia elétrica gerada é cons<strong>um</strong>ida nos processos industriais e o exce<strong>de</strong>nteé comercializado e distribuído às concessionárias <strong>de</strong> serviços elétricos.Em 2009, a oferta interna <strong>de</strong> energia elétrica proveniente da biomassa (bagaço<strong>de</strong> cana, lenha e outras recuperações) foi <strong>de</strong> 5,4 %, apresentando <strong>um</strong>a<strong>um</strong>ento <strong>de</strong> 4,1 TWh em relação à 2008 (EPE, 2010). Segundo as estimativas<strong>de</strong> Brasil (2007), o setor sucroenergético brasileiro po<strong>de</strong>rá produzir cerca<strong>de</strong> 33,5 TWh <strong>de</strong> energia elétrica em 2030, representando 2,9 % da matrizenergética nacional.A evolução da produção brasileira <strong>de</strong> etanol e açúcar é apresentada naFigura 2, mostrando na safra 2009/2010 <strong>um</strong>a produção <strong>de</strong> 26 bilhões <strong>de</strong> litros<strong>de</strong> etanol e 33 milhões <strong>de</strong> toneladas <strong>de</strong> açúcar (BRASIL, 2009a). Em 2003,com o início da produção e comercialização dos automóveis bicombustíveisno mercado brasileiro, chamados <strong>de</strong> flex-fuel, e <strong>de</strong>vido a boa aceitação peloscons<strong>um</strong>idores, a participação nas vendas <strong>de</strong> automóveis e comerciais levesflex-fuel chegou a 84,0 % em 2009 (ANFAVEA, 2010), gerando então <strong>um</strong>aexpansão na indústria sucroenergética brasileira, consolidando-a economicamentee alcançando indicadores positivos <strong>de</strong> sustentabilida<strong>de</strong> ambiental. Oetanol passou à condição <strong>de</strong> commodity energética a partir <strong>de</strong> 2004.Com isto, o setor sucroenergético se consolida como <strong>um</strong> dos principaissetores nacionais, contribuindo para o <strong>de</strong>senvolvimento e o crescimento dopaís.Investimentos em soluções mais mo<strong>de</strong>rnas e tecnológicas propiciamao setor sucroenergético <strong>um</strong> a<strong>um</strong>ento do aproveitamento energético, ocasionando<strong>um</strong>a maior produção industrial e <strong>um</strong> a<strong>um</strong>ento da eficiência global do

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