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54rado pela crítica “um belzebu adorável”. Essasencenações dos estudantes do Théâtre d’Essaieram apresentadas ao público e à crítica no teatromenor do Palais des Beaux Arts, conhecidocomo Sala Vermelha, com 159 lugares. Havia umcorredor que ligava essa sala e o espaço maior,reservado ao teatro profissional e a concertos.Durante os ensaios e mesmo nos períodos maislongos em que eu tinha de esperar para entrarem cena, costumava dar umas escapadas e irconversar com artistas na coxia do grande auditório.Ali conheci grandes artistas internacionais,como Edith Piaf e Maurice Chevalier. Lembro queChevalier, ao entrar em cena, tirava o microfone,dizendo: “No meu tempo não se usava esse tipode coisa.” E o público ria. Mas todos ouviam bemChevalier.Foi no Rideau que estreei, como ator, em 1948,no papel de Dedé na peça Nuits de la Colère (Noitesde Ira), de Armand Salacrou, sob a direção deAndré Berger. Convém lembrar que nesse mesmoano, no Brasil, era fundado o TBC, do qual, nadécada de 50, eu viria a ser diretor artístico. Mas,antes disso, obtive como aluno o primeiro lugarcom distinção no concurso de interpretação doteatro moderno e clássico do Rideau. Fui umaluno atento, sempre extremamente curioso,e lá aprendi também a mímica, a técnica do

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