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clássico, que já se inscreveu no tempo e já ganhouo seu lugar na história”, escreveu O Estado deS. Paulo. “A peça de Ghelderode nos faz odiarnão os fora-da-lei, mas, ao contrário, os homensda lei, os chamados homens de bem, Caifás,que trapaceia, Herodes, que não acredita maisem nada, Pilatos, que se abstém. Escolhas dessetipo, somos chamados a fazer constantemente.Embora interpretada por um elenco numeroso,Barrabás é, antes de mais nada, o triunfo de umaencenação lúcida e imaginosa, pronta a participarda ironia selvagem ou do pathos grandiloqüentedo texto.” A revista Anhembi, de Paulo Duarte,em seu número de agosto de 1955, também nãodeixaria por menos: “Barrabás foi a quarta récita.Um grande espetáculo, em todos os sentidos, delonge o melhor da temporada e um dos melhoresa que já temos assistido nesse gênero. Só elejustificaria a vinda dos artistas belgas ao Brasil.Brilhante a direção de Maurice Vaneau. Por todosos títulos: ritmo, composição plástica, jogo deluzes, valorização do texto”.91Entre os espectadores de Barrabás, estava FrancoZampari, o fundador do TBC. Companhia que,como alternativa ao teatro de vedetes, vinhaencenando grandes autores modernos: Cocteau ,Sartre, Tchecov, Wilde, Williams, Pirandello,além de clássicos e de jovens autores brasileiros.

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