30.11.2012 Views

GRI 3.1 a 3.11, 3.13 - EDP no Brasil | Investidores

GRI 3.1 a 3.11, 3.13 - EDP no Brasil | Investidores

GRI 3.1 a 3.11, 3.13 - EDP no Brasil | Investidores

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

desempenho operacional<br />

crescimento estável<br />

O consumo de eletricidade <strong>no</strong> sistema brasileiro cresceu 3,6%<br />

em 2011, totalizando 430,1 mil gWh (gigawatts-hora), conforme<br />

informações da Empresa de Pesquisa Energética (EPE). Todas<br />

as classes apresentaram incremento, com destaque para os<br />

setores comercial (+6,3%) e residencial (+4,6%). A indústria<br />

cresceu me<strong>no</strong>s (+2,3%), em desempenho caracterizado por<br />

uma dinâmica diferenciada entre as regiões do país.<br />

As taxas de consumo da classe comercial se mantiveram<br />

elevadas praticamente ao longo de todo o a<strong>no</strong>, pois as<br />

vendas foram impulsionadas por fatores como me<strong>no</strong>r nível<br />

de desemprego e rendimento das famílias em trajetória<br />

ascendente. O segmento de comércio e serviços deve continuar<br />

com evolução acima dos demais setores – tendência que deve<br />

permanecer <strong>no</strong>s próximos a<strong>no</strong>s, por conta da modernização do<br />

setor de serviços e das boas vendas <strong>no</strong> comércio varejista.<br />

Segundo a EPE, o crescimento mais baixo na classe residencial<br />

é justificado principalmente por questões climáticas, como<br />

temperaturas me<strong>no</strong>res e antecipação dos períodos de chuvas.<br />

Além disso, mesmo com a boa conjuntura do mercado de<br />

trabalho, com desemprego em nível historicamente baixo e a<br />

massa de rendimentos crescente, o consumidor assumiu uma<br />

postura cautelosa.<br />

O segmento industrial comportou-se de forma distinta nas<br />

diferentes regiões do país. O maior crescimento ocorreu <strong>no</strong><br />

Centro-Oeste, efeito da entrada em operação de indústria<br />

eletrointensiva (ferroníquel) e reaquecimento das atividades de<br />

frigoríficos, e <strong>no</strong> Norte, também pelo início das atividades de<br />

uma indústria de ferroníquel. No Sudeste, a expansão restringiuse<br />

a 1,9%. No Nordeste, houve retração de 2,9% – efeito de<br />

desativação de uma unidade de alumínio e de interrupção <strong>no</strong><br />

fornecimento de energia na região <strong>no</strong> início do a<strong>no</strong>.<br />

Três leilões aconteceram em 2011. Em agosto, foram realizados o<br />

12º Leilão de Energia Nova (A-3 de 2011) e o 4º Leilão de Energia<br />

de reserva, ambos para início de suprimento em 2014. Em 20<br />

de dezembro, ocorreu o 13º Leilão de Energia Nova (A-5 de 2011),<br />

para entrega da energia em 2016. Na ocasião, a <strong>EDP</strong> Energias<br />

do <strong>Brasil</strong> negociou a venda de 55,6 MW médios de quatro<br />

empreendimentos eólicos localizados <strong>no</strong> rio grande do Norte.<br />

desafios regulatórios<br />

O a<strong>no</strong> de 2011 foi marcado por significativas alterações nas<br />

regulamentações aplicadas ao segmento de Distribuição de<br />

energia elétrica. Destacam-se, como os principais desafios:<br />

a) Alterações necessárias para atendimento à resolução<br />

Normativa 367/2009, que aprovou o Manual de Controle<br />

Patrimonial do Setor Elétrico (MCPSE);<br />

b) Alterações necessárias ao atendimento da resolução Normativa<br />

395/2009, que aprovou os Procedimentos de Distribuição de<br />

Energia Elétrica <strong>no</strong> Sistema Elétrico Nacional (Prodist);<br />

c) Alterações necessárias ao atendimento da resolução<br />

Normativa 396/2010, que instituiu a Contabilidade<br />

regulatória e aprovou alterações <strong>no</strong> Manual de<br />

Contabilidade do Setor Elétrico, instituído pela resolução<br />

Aneel nº 444/2001.<br />

d) Atendimento à resolução Normativa 414/2010, que estabelece<br />

as condições gerais de fornecimento de energia elétrica,<br />

modificando processos comerciais, além da instalação de<br />

<strong>no</strong>vos postos de atendimento, alteração dos procedimentos<br />

na emissão de faturas, comunicação e atendimento ao cliente.<br />

As distribuidoras da companhia operam com tarifas reguladas<br />

e seus resultados dependem em parte de atos regulatórios.<br />

Seus respectivos contratos de concessão definem reajustes<br />

anuais, revisões tarifárias periódicas e a possibilidade de<br />

revisões tarifárias extraordinárias.<br />

Na revisão tarifária periódica, a Aneel determina a receita<br />

requerida pelas distribuidoras, de forma a cobrir as<br />

de<strong>no</strong>minadas Parcelas A e B. São componentes da Parcela A<br />

os custos de compra de energia para seu mercado consumidor,<br />

os custos de transporte de energia e os encargos setoriais. A<br />

Parcela B é composta por custos de capital (a remuneração e a<br />

quota de reintegração e os custos de operação).<br />

A revisão tarifária periódica ocorre a cada três a<strong>no</strong>s para a <strong>EDP</strong><br />

Escelsa e a cada quatro a<strong>no</strong>s para a <strong>EDP</strong> Bandeirante. Todavia,<br />

a receita dessas distribuidoras pode sofrer impacto da inflação,<br />

de modo que o reajuste tarifário anual pretende oferecer às<br />

distribuidoras a perspectiva de que, <strong>no</strong> período entre revisões,<br />

não ocorra esse impacto inflacionário.<br />

Em 2012, a <strong>EDP</strong> Bandeirante passará por seu terceiro ciclo<br />

de revisão tarifária, pois em 23 de outubro de 2011 (data<br />

29

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!