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GRI 3.1 a 3.11, 3.13 - EDP no Brasil | Investidores

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elatório anual 2011<br />

ecoeficiência e proteção ambiental<br />

mudanças climáticas | <strong>GRI</strong> 1.2 e ec2 |<br />

A <strong>EDP</strong> Energias do <strong>Brasil</strong> é membro-fundador do Programa<br />

<strong>Brasil</strong>eiro gHg Protocol, fazendo a gestão voluntária de suas<br />

emissões de gases de efeito estufa (gEE). Além de direcionar<br />

esforços na produção de energias re<strong>no</strong>váveis, a empresa<br />

realiza anualmente seu inventário de emissões seguindo<br />

padrões de qualidade internacional. As edições 2009 e 2010<br />

do inventário receberam o Selo Ouro do gHg Protocol. A <strong>EDP</strong><br />

integra ainda a plataforma “Empresas pelo Clima (EPC)”, que<br />

defende a eco<strong>no</strong>mia de baixo carbo<strong>no</strong> e políticas públicas<br />

relacionadas às questões climáticas.<br />

Os aspectos inerentes às mudanças climáticas são avaliados<br />

por meio do Carbon Disclosure Project (CDP), iniciativa do<br />

setor financeiro que propõe a avaliação de oportunidades de<br />

negócio decorrentes do aquecimento global e das políticas<br />

adotadas pelas empresas em relação às alterações <strong>no</strong> clima.<br />

As oportunidades físicas e regulatórias para a <strong>EDP</strong> dizem<br />

respeito principalmente à substituição progressiva das energias<br />

dos combustíveis fósseis por energias re<strong>no</strong>váveis, foco de<br />

desenvolvimento internacional do grupo, abrindo vantagens<br />

competitivas <strong>no</strong> setor.<br />

Entre os riscos físicos enfrentados estão severidades climáticas<br />

e alterações <strong>no</strong> ciclo hidrológico, ocasionando redução<br />

na produção de energia e interrupções na Distribuição.<br />

Na geração, as usinas possuem pla<strong>no</strong>s de emergência<br />

operacionais para evitar interrupções na operação. Na<br />

Distribuição, além da manutenção preventiva e dos pla<strong>no</strong>s de<br />

contingência já existentes, está sendo desenvolvido o projeto<br />

Climagrid, que permitirá uma gestão mais eficaz da operação<br />

perante o impacto de eventos climáticos nas redes.<br />

Pioneira <strong>no</strong> setor elétrico na elaboração de projetos de<br />

crédito de carbo<strong>no</strong>, a <strong>EDP</strong> tem cinco projetos de Mecanismo<br />

de Desenvolvimento Limpo registrados <strong>no</strong> Conselho Executivo<br />

de Mudanças Climáticas das Nações Unidas: repotenciação da<br />

quarta unidade geradora da UHE Mascarenhas (ES); PCH São João<br />

(ES) e Paraíso (MS); e parques eólicos Água Doce e Horizonte (SC).<br />

Em 2011, foram emitidos pela ONU 40.426 reduções Certificadas<br />

de Emissões (rCEs), já comercializados pela <strong>EDP</strong>. Com a aquisição<br />

do projeto da UHE Santo António de Jari, foi dada continuidade à<br />

elaboração do Documento de Concepção do Projeto (DCP) deste<br />

empreendimento para posterior validação. Os recursos obtidos<br />

56<br />

com a negociação de créditos de carbo<strong>no</strong> serão integralmente<br />

destinados a projetos socioambientais apoiados ou desenvolvidos<br />

pelo instituto <strong>EDP</strong>. | <strong>GRI</strong> eu5 |<br />

Em outra frente, o programa Econ<strong>no</strong>sco, criado em 2009<br />

com o objetivo de estimular o uso consciente dos recursos<br />

naturais pelos colaboradores da <strong>EDP</strong>, disponibilizou em 2011<br />

a ferramenta “Pegada de Carbo<strong>no</strong>” com o objetivo de aferir a<br />

quantidade de gEE emitidos <strong>no</strong> deslocamento diário de cada<br />

funcionário da empresa.<br />

emissões atmosféricas<br />

As emissões totais de gases de efeito estufa da <strong>EDP</strong> Energias<br />

do <strong>Brasil</strong> para o a<strong>no</strong> de 2011 diminuíram 35% em comparação<br />

a 2010, apesar de ter ocorrido um aumento <strong>no</strong> consumo<br />

de energia direta e indireta, que está sendo retratado <strong>no</strong>s<br />

indicadores EN3 e EN4 (ver página 59 e 60). Essa diminuição<br />

ocorreu devido à redução do fator de emissão do Sistema<br />

interligado Nacional (SUiN), que passou de 0,0512 tCO /MWh, em<br />

2<br />

2010, para 0,0292 tCO /MWh, em 2011 (MCT, 2012 ), que retrata<br />

2<br />

as fontes de energia indireta da matriz brasileira de energia.<br />

Esse fato possibilitou a redução das emissões do escopo 2, que<br />

reporta a quantidade de energia indireta consumida em todas<br />

as empresas do grupo e as perdas técnicas energéticas de<br />

distribuição da <strong>EDP</strong> Bandeirante e da <strong>EDP</strong> Escelsa.<br />

As emissões do escopo 1 abrangem emissões diretas de<br />

controle da empresa, que são provenientes do uso de<br />

combustível da frota e gás SF (gás isolante utilizado em<br />

6<br />

equipamentos elétricos). Ocorreu uma elevação de 7,8% do uso<br />

de combustíveis devido principalmente à criação de polos de<br />

manutenção, aumentando o deslocamento de funcionários até<br />

esses postos.<br />

Observou-se também aumento de 223% das emissões<br />

ocasionadas pelo gás SF , principalmente na <strong>EDP</strong> Bandeirante.<br />

6<br />

O vazamento, que é oriundo de disjuntores, ocorre<br />

aleatoriamente e pelo fato de o potencial de aquecimento<br />

global do SF6 ser bastante alto, pequenas variações<br />

representam grandes emissões de gEE. Por esses motivos,<br />

variações de um a<strong>no</strong> para outro podem ocorrer, apesar de<br />

raras. Em 2011, o uso de combustíveis fósseis prevaleceu<br />

perante o uso de eta<strong>no</strong>l e biodiesel, baseado na análise de<br />

preços dos combustíveis e em sua eficiência operacional.

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