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GRI 3.1 a 3.11, 3.13 - EDP no Brasil | Investidores

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gestão de risco | <strong>GRI</strong> 1.2, 4.9 |<br />

As atividades de gestão de risco da <strong>EDP</strong> Energias do <strong>Brasil</strong><br />

continuam seu processo de evolução iniciado <strong>no</strong> a<strong>no</strong> anterior.<br />

Em 2011, foram realizados esforços para o detalhamento de 50%<br />

da matriz de riscos da companhia em fatores que pudessem ter<br />

seus impactos e vulnerabilidades medidos de forma analítica<br />

e padronizada. Foram, também, identificadas possíveis ações<br />

para melhoria dos controles que mitigam esses riscos. Durante<br />

a execução do trabalho, foram sugeridos indicadores para<br />

acompanhamento da evolução desses aspectos.<br />

Essa gestão integrada de risco é muito vinculada às áreas<br />

de negócio da companhia e, para que ela tenha maior<br />

efetividade, é indispensável um elemento: cultura de risco.<br />

Portanto, durante os trabalhos de 2011, a disseminação da<br />

cultura de risco, assim como os conceitos de risco, foi um<br />

elemento-chave.<br />

A coordenação desse processo é da Área de Auditoria e risco<br />

Corporativo, responsável por auxiliar a organização a identificar<br />

e gerenciar os riscos de negócio, e a promover e disseminar<br />

uma cultura de gerenciamento que assegure o monitoramento<br />

contínuo dos riscos.<br />

riscos do setor<br />

energéticos – A empresa possui modelo consolidado de<br />

planejamento energético para identificar as demandas futuras<br />

de energia. As previsões são estabelecidas com base <strong>no</strong><br />

histórico de comportamento de consumo e nas expectativas<br />

de desenvolvimento econômico, bem como na observação<br />

dos movimentos de migração de consumo. Com base nessas<br />

informações, são feitos a programação e o controle da energia<br />

contratada pelas distribuidoras, que formarão as diretrizes<br />

para compra em leilões. A disponibilidade e a confiabilidade<br />

do fornecimento, bem como as receitas, são asseguradas<br />

pela antecipação de potenciais impactos, com o apoio de<br />

softwares e modelos estatísticos desenvolvidos pela <strong>EDP</strong><br />

para acompanhamento das áreas de Distribuição, geração e<br />

Comercialização. | <strong>GRI</strong> eu6 |<br />

hidrológicos – O maior risco nessa área se refere às<br />

condições climáticas e pluviométricas, uma vez que a<br />

empresa tem sua principal fonte de geração de energia<br />

nas hidrelétricas. Entretanto, este risco hidrológico é<br />

compensado pelo Mecanismo de realocação de Energia<br />

(MrE), que minimiza e compartilha entre os geradores<br />

o risco da venda de energia em longo prazo, associado<br />

principalmente ao despacho centralizado e à otimização<br />

do sistema hidrotérmico pelo Operador Nacional do Sistema<br />

Elétrico (ONS).<br />

Regulatórios – Atuando em atividades reguladas pela Agência<br />

Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o grupo <strong>EDP</strong> Energias<br />

do <strong>Brasil</strong> faz o acompanhamento de todas as discussões<br />

referentes à regulamentação do setor. Há avaliação e<br />

mitigação de riscos com o monitoramento de projetos de lei<br />

<strong>no</strong> Congresso Nacional, tratativas com órgãos reguladores e<br />

governamentais e participação nas discussões realizadas por<br />

meio de entidades representativas.<br />

riscos da empresa<br />

operacionais – Um Pla<strong>no</strong> de gestão de Crise, em fase de<br />

implementação, engloba vários cenários, tais como interrupção<br />

de fornecimento de eletricidade, acidentes de trabalho, greves,<br />

desastres naturais, colapso de tec<strong>no</strong>logia de informações<br />

e telecomunicações, pandemias, além de um pla<strong>no</strong> de<br />

comunicação e um modelo de governança para a gestão<br />

de crise. O pla<strong>no</strong> foi elaborado pelo Comitê de Segurança e<br />

gerenciamento de Crise, instância criada em 2008, com o<br />

objetivo de gerir de forma integrada os assuntos relacionados à<br />

segurança global da empresa. Suas responsabilidades incluem,<br />

dentre outras, transmitir a visão estratégica de segurança,<br />

avaliar a abrangência dos requisitos de segurança, garantir<br />

a conscientização das pessoas e analisar incidentes. Nas<br />

distribuidoras, os Centros de Operação de Sistema (COS) podem<br />

ser operados remotamente a partir de qualquer unidade, de<br />

forma a minimizar riscos operacionais. Em 2009, foi elaborado<br />

um Pla<strong>no</strong> de Atendimento às Emergências (PAE) na <strong>EDP</strong><br />

Bandeirante, com medidas de prevenção e combate a incêndio,<br />

mitigação de impactos à segurança de pessoas e à integridade<br />

de máquinas e equipamentos, assim como prevenção<br />

ambiental. No âmbito do PAE já em vigor, a Enerpeixe fez<br />

simulação de combate a incêndio <strong>no</strong> transformador, um dos<br />

20 cenários definidos como significativos. Na Energest, ocorreu<br />

a contratação de serviços para elaboração de Pla<strong>no</strong>s de<br />

Contingência e Emergência das UHEs Suíça e Mascarenhas e<br />

das PCHs São João e rio Bonito. | <strong>GRI</strong> eu21 |<br />

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