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GRI 3.1 a 3.11, 3.13 - EDP no Brasil | Investidores

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elatório anual 2011<br />

valor econômico e social<br />

resultado financeiro<br />

A despesa financeira líquida consolidada, em 2011, foi de<br />

r$ 283,4 milhões, superior à despesa de r$ 197,4 milhões em<br />

2010. Contribuíram para este resultado: (i) despesa não recorrente<br />

na <strong>EDP</strong> Bandeirante, em decorrência de atualização monetária<br />

do passivo relacionado a litígio em curso com a empresa White<br />

Martins S.A.; (ii) ajustes de marcação a mercado e a valor<br />

presente do endividamento; (iii) reclassificação, <strong>no</strong>s exercícios<br />

de 2011 e 2010, dos encargos financeiros atuariais da rubrica de<br />

Pessoal para Despesa Financeira (iAS 19/CPC 33 - benefícios pósemprego);<br />

e (iv) reclassificação dos encargos relativos a fianças<br />

bancárias da conta Outros para Despesa Financeira<br />

(CPC 26 - padronização das demonstrações contábeis).<br />

lucro líquido<br />

Em razão dos efeitos acima analisados, o lucro líquido<br />

consolidado alcançou r$ 490,7 milhões em 2011, 15,8% inferior<br />

ao de 2010. Adicionalmente, entre os a<strong>no</strong>s comparados, houve<br />

aumento dos valores distribuídos aos mi<strong>no</strong>ritários e partes<br />

beneficiárias, reduzindo assim o lucro líquido do a<strong>no</strong> de 2011.<br />

endividamento<br />

A dívida bruta consolidada totalizou r$ 3.613,6 milhões em dezembro<br />

de 2011, aumento de 6,7% em comparação a dezembro 2010. A<br />

variação se deu, principalmente, em decorrência de: (i) desembolso<br />

de r$ 55 milhões referente ao empréstimo ponte da ECE Participações<br />

42<br />

Dívida líquida (R$ milhões) Dívida líquida/EBTIDA (vezes)<br />

1,3<br />

DÍVIDA LÍqUIDA E ALAVANCAGEM<br />

2.091,2 2.259,4 2.717,7<br />

1,5<br />

1,8<br />

2011<br />

S.A. com o Banco do <strong>Brasil</strong> para a construção da UHE Santo Antônio<br />

do Jari; (ii) emissão das debêntures da CEJA (Companhia Energética<br />

do Jari) <strong>no</strong> valor de r$ 300 milhões a ser liquidado em outubro de<br />

2013; (iii) captações que totalizaram r$ 129 milhões entre CALC-BNDES<br />

e Crédito Agrícola nas distribuidoras; e (iv) desembolso de r$ 108<br />

milhões do BiD e BNDES para a construção da UTE Pecém i; deduzidos<br />

de (v) amortização de debêntures da <strong>EDP</strong> Bandeirante <strong>no</strong> montante<br />

de r$ 136 milhões; (vi) amortização de debêntures da <strong>EDP</strong> Escelsa <strong>no</strong><br />

montante de r$ 123 milhões; e (vii) amortizações de dívidas de longo<br />

prazo nas empresas de geração. Com as <strong>no</strong>vas captações realizadas<br />

ao longo do a<strong>no</strong>, o prazo médio da dívida consolidada passou de 5,1<br />

a<strong>no</strong>s em dezembro de 2010 para 4,5 a<strong>no</strong>s em dezembro de 2011.<br />

Do total da dívida bruta, em 31 de dezembro de 2011, 8,1% estavam<br />

de<strong>no</strong>minados em moeda estrangeira, 99,9% dos quais protegidos da<br />

variação cambial por meio de instrumentos de hedge, resultando em<br />

exposição líquida de 0,1%. O custo médio da dívida era de 10,3% ao<br />

a<strong>no</strong>, em comparação a 9,1% ao a<strong>no</strong> <strong>no</strong> final de 2010. O aumento do<br />

custo médio deveu-se à Selic média mais alta em 2011 e contratação<br />

de dívidas indexadas ao CDi.<br />

A dívida líquida, considerando o valor de r$ 895,9 milhões de caixa<br />

e disponibilidades, alcançou r$ 2.717,7 milhões em 31 de dezembro<br />

de 2011, com aumento de 20,3% em relação a dezembro de 2010,<br />

devido à queda de 20,5% (r$ 230,6 milhões) <strong>no</strong> saldo de caixa e<br />

disponibilidades <strong>no</strong> final de 2011, resultante das amortizações de<br />

debêntures nas distribuidoras <strong>no</strong> valor de r$ 259 milhões.<br />

A relação dívida líquida/EBiTDA encerrou o a<strong>no</strong> em 1,8 vez, em<br />

comparação a 1,5 vez em dezembro de 2010.<br />

ratings<br />

Em maio de 2011, a Standard & Poors elevou os ratings da <strong>EDP</strong><br />

Escelsa de “BB” para “BB+” na escala global e de “AA” para “AA+”<br />

na escala nacional, com perspectiva estável. Houve manutenção<br />

do rating da <strong>EDP</strong> Bandeirante na escala local em “AA+”, com<br />

alteração da perspectiva de estável para positiva.<br />

Adicionalmente, em maio de 2011, a Moody’s manteve os ratings<br />

de emissor da <strong>EDP</strong> Bandeirante e da <strong>EDP</strong> Escelsa com classificação<br />

“Baa3” na escala global e “Aa1.br” na escala<br />

nacional. Com isso, as distribuidoras da <strong>EDP</strong> Energias do <strong>Brasil</strong><br />

permanecem com a classificação investment grade em escala<br />

global. A agência de classificação de risco também manteve os<br />

ratings de emissor em moeda local da <strong>EDP</strong> Energias do <strong>Brasil</strong><br />

em “Ba1” na escala global e em “Aa2.br” na escala nacional.

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