GRI 3.1 a 3.11, 3.13 - EDP no Brasil | Investidores

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elatório anual 2011 valor econômico e social ReceIta opeRacIoNal (R$ mIl) 2009 2010 2011 vaRIação (%) 2011/2010 ReceIta opeRacIoNal BRuta 5.791.222 6.367.005 6.892.899 8,26% Fornecimento de energia elétrica 2.635.603 2.716.106 3.061.978 12,73% Suprimento de energia elétrica 925.980 615.683 651.949 5,89% Disponibilização do sistema de distribuição e transmissão 2.052.464 2.670.983 2.872.194 7,53% Outras receitas operacionais 177.175 364.233 306.778 -15,77% deduções da ReceIta opeRacIoNal -1.169.520 -1.332.689 -1.491.237 11,90% Subvenção – CCC e CDE -367.144 -415.653 -522.188 25,63% Pesquisa e Desenvolvimento -42.653 -45.922 -48.558 5,74% Quota para reserva global de reversão -41.890 -43.595 -41.244 -5,39% Encargos de capacidade emergencial 0 0 0 Outros encargos -34.270 -44.634 -48.821 9,38% impostos e contribuições sobre a receita -683.563 -782.885 -830.426 6,07% ReceIta opeRacIoNal líquIda 4.621.702 5.034.316 5.401.662 7,30% gastos operacionais consolidados Os gastos operacionais totalizaram r$ 4.209,7 milhões em 2011, o que representa aumento de 9,4% em relação ao ano anterior. Os gastos não gerenciáveis estão relacionados com a compra de energia, encargos de uso da rede elétrica e taxa de fiscalização da Aneel e totalizaram r$ 3.002,9 milhões em 2011, 9,5% acima de 2010. O valor de energia elétrica comprada para revenda totalizou r$ 2.302,8 milhões, 10,5% acima de 2010, especialmente em decorrência de: (i) início de suprimento de energia de três novos produtos em 2011, adquiridos nos leilões de energia nova, necessários ao atendimento do crescimento do mercado; (ii) acréscimo no preço médio da compra de energia, reajustado Gastos GeReNcIáveIs (R$ mIl) 40 pela variação do iPCA; e (iii) decréscimo no valor da energia comprada de itaipu, em 2011, devido à redução das cotas alocadas às Distribuidoras do grupo, em relação a 2010. Em 2011, a conta de encargos de uso e conexão apresentou saldo de r$ 651,4 milhões, 5,9% acima de 2010, devido, principalmente, ao acréscimo nas tarifas e alterações nas regras e premissas de contratação do montante de uso na transmissão decorrente da aplicação da resolução Aneel nº 399/2010. A variação de 9,2% na taxa de fiscalização é decorrente da nova regulamentação que aumentou os valores desse encargo. As compensações financeiras tiveram acréscimo de 14,4%, em razão do crescimento da geração no período, base para cálculo desse encargo, além do aumento da tarifa anual utilizada para a apuração do valor. 2009 2010 2011 vaRIação (%) 2011/2010 Pessoal 261.586 251.925 287.618 14,2% Material 24.236 23.478 26.566 13,2% Serviços de Terceiros 284.653 322.615 346.570 7,4% Provisões 71.540 83.432 82.816 -0,7% Outros 103.680 102.734 117.624 14,5% Total PMSO 745.695 784.194 861.194 9,8% Depreciação e amortização 334.106 323.858 345.589 6,7% total dos Gastos GeReNcIáveIs 1.079.801 1.108.042 1.206.783 8,9% IGp-m (últImos 12 meses)* 5,1% *Fonte: FgV
Os gastos gerenciáveis, excluindo depreciação e amortização, totalizaram r$ 861,2 milhões (+9,8%) em relação a r$ 784,2 milhões. em 2010. Na conta de gastos com pessoal, o aumento de r$ 35,7 milhões (+14,2%) resulta principalmente de: (i) reajuste salarial médio de 7,3%, além do aumento do quadro de colaboradores, sobretudo em razão da primarização de mão de obra nas diretorias comercial e técnica das distribuidoras (+r$ 17,6 milhões); (ii) incremento dos gastos com benefícios, em decorrência da aplicação do índice de reajuste e maior número de colaboradores (+r$ 6,8 milhões) e com assistência médica (+r$ 5,4 milhões). Na conta materiais, o acréscimo de r$ 3,1 milhões (+13,2%) deve-se aos maiores gastos com conservação e reparação do sistema elétrico, em virtude do incremento do Plano Verão e do Plano Adicional de Manutenção Preventiva de redes para garantia dos indicadores de qualidade do serviço. No item serviços de terceiros, o incremento de r$ 24,0 milhões (+7,4%) deve-se, principalmente, a: (i) gastos com conservação e reparação do sistema elétrico (+r$ 19,9 milhões); (ii) maior prestação de serviços de informática e sistemas nas distribuidoras (+r$ 10,4 milhões); e (iii) redução dos gastos com consultorias empresariais, jurídicas e de recursos humanos (-r$ 7,5 milhões). O incremento de r$ 14,9 milhões (+14,5%) na conta outros é decorrente de três efeitos principais: (i) desativação/baixa de ordens, máquinas e equipamentos nas distribuidoras (+r$ 36,7 milhões); (ii) efeito não recorrente, relativo ao ganho contábil na aquisição da empresa ECE Participações S.A. (UHE Santo Antônio do Jari) baseado em laudo de avaliação de mercado conforme harmonização das práticas internacionais - CPC 15 e CPC 18 (-r$ 10,2 milhões); (iii) imparidade de ativos de Terra Verde (redução do valor recuperável) que levou à reversão parcial do montante provisionado ao longo de 2010 totalizando r$ 12 milhões relativos a perdas do projeto na EDP Energias do Brasil (-r$ 10,5 milhões). A conta de depreciação e amortização totalizou r$ 345,6 milhões, com aumento de 6,7% em relação a 2010, devido a: (i) harmonização do critério de amortização do ágio (método linear ao invés de curva de rentabilidade futura); (ii) maior nível de imobilização de obras em andamento na EDP Bandeirante; (iii) reconhecimento de imparidade (perda de valor recuperável dos ativos) do projeto Terra Verde. EBITDA e margem EBITDA Em 2011, o EBiTDA consolidado (lucro antes de imposto de renda, resultados financeiros, depreciação e amortização) totalizou r$ 1.537,6 milhões, representando um aumento de 1,9% em relação ao ano anterior. A margem EBiTDA consolidada teve queda de 1,5 p.p., alcançando 28,5%. O EBiTDA da geração, excluindo eliminações, totalizou r$ 801,0 milhões, aumento de 11,0% em relação a 2010, reflexo dos reajustes dos contratos por inflação e aumento de volume vendido. Nas distribuidoras EDP Bandeirante e EDP Escelsa, o EBiTDA totalizou r$ 754,9 milhões, em 2011, decréscimo de 9,6% em relação a 2010, reflexo do arrefecimento do crescimento econômico e de mercado e incremento de custos no período. Na comercialização, o EBiTDA foi de r$ 32,7 milhões e o aumento de 32,8% em relação a 2010 deve-se, sobretudo, à intensificação das negociações de curto e médio prazos e da assertiva estratégia de gestão do portfólio. EBITDA E MARGEM EBITDA EBITDA Margem EBITDA (EBITDA/Receita 1.496,2 1.510,8 1.537,6 29,6 30,0 28,5 2011 “A EDP é uma parceira maravilhosa, sempre ajuda nossas crianças com saúde, educação é uma parceria de suma importância para o desenvolvimento de nossos trabalhos.” (patrícia de souza Negre, gestora escolar peixe–to) 41
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