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Tese de mestrado.pdf - Ubi Thesis

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diabético” se tornou comum. Hoje em dia esse termo é utilizado <strong>de</strong> forma disseminada oque traz vantagens nomeadamente no que diz respeito à sua popularização e ênfase noexame do pé (muitas vezes negligenciado no exame médico do diabético) e profilaxiadas lesões. No entanto, este termo é utilizado <strong>de</strong> forma inespecífica o que por vezesconsiste numa <strong>de</strong>svantagem ao não se clarificar a sua etiopatogenia (Revilla et al.,2007).A incidência da diabetes aumenta com a ida<strong>de</strong> dos indivíduos. Desta forma,também as complicações da doença são mais frequentes nos grupos etários maisavançados, bem como as amputações (Serra, 1996).O pé diabético é responsável por mais hospitalizações do que qualquer outracomplicação a longo prazo da diabetes (Rathur & Boulton, 2004). O principal motivopara a ocupação prolongada <strong>de</strong> camas hospitalares pelos doentes diabéticos, são tambémas complicações que ocorrem ao nível do pé. Estas são ainda responsáveis por cerca <strong>de</strong>40 a 60% <strong>de</strong> todas as amputações efectuadas por causas não traumáticas (DGS, 2001;Serra, 1996).Em 2001, estimava-se que em Portugal ocorriam cerca <strong>de</strong> 1200 amputações nãotraumáticas dos membros inferiores, por ano (DGS, 2001).De todos os diabéticos existentes em Portugal, aproximadamente 15% apresentamcondições favoráveis ao <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> problemas graves do pé. Essas condiçõesconsistem principalmente no aparecimento <strong>de</strong> neuropatia ou doença vascular,<strong>de</strong>terminando assim o aparecimento <strong>de</strong> um pé neuropático ou <strong>de</strong> um pé isquémico,respectivamente. É fundamental proce<strong>de</strong>r-se à diferenciação entre estas duas entida<strong>de</strong>s,<strong>de</strong> forma a permitir a a<strong>de</strong>quada abordagem do pé diabético (DGS, 2001; Serra, 1996;Singh et al., 2005).14

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