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Tese de mestrado.pdf - Ubi Thesis

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As úlceras neuropáticas raramente evoluem para a cronicida<strong>de</strong>, situação maisfrequente nas <strong>de</strong> origem isquémica. Não existe contudo consenso que <strong>de</strong>fina quandouma úlcera do pé do diabético passa a ser consi<strong>de</strong>rada crónica (Revilla et al., 2007).O sinal clássico <strong>de</strong> pré-ulceração no pé neuroisquémico consiste num ruborlocalizado, ao nível da pele, que muitas vezes é originado por forças friccionais nasmargens vulneráveis do pé e que po<strong>de</strong>m ser causadas por sapatos apertados ou porchinelos. Posteriormente po<strong>de</strong>-se formar uma flictena que progri<strong>de</strong> dando origem àúlcera (Edmonds & Foster, 2006).A úlcera vascular situa-se habitualmente na margem dos pés e ponta dos <strong>de</strong>dos,on<strong>de</strong> a vascularização é menor (Figura 9). São dolorosas (na ausência <strong>de</strong> neuropatia) eocorrem na forma <strong>de</strong> necrose num pé frio, cianosado, ruborizado ou pálido, com pelefina e brilhante e com rarefacção pilosa. Não se ro<strong>de</strong>ia <strong>de</strong> calo e associa-se a pulsosdiminuídos ou ausentes. É raro a vasculopatia ser a única responsável pela ulceração dopé <strong>de</strong> um diabético, geralmente esta encontra-se associada à neuropatia (Edmonds &Foster, 2006; Watkins, 2003).Figura 9 – Úlceras em pacientes com doença arterial periférica (AEEV, 2004; Bowering, 2001).69

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