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Tese de mestrado.pdf - Ubi Thesis

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<strong>de</strong>snecessárias. Essa modificação que se segue <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> maioritariamente da informaçãodos doentes acerca da profilaxia e a<strong>de</strong>quado controlo das complicações iniciais (Serra,1996).Nos países <strong>de</strong> maior nível sanitário, existem há já algumas décadas querprogramas intensivos <strong>de</strong> informação aos diabéticos, quer unida<strong>de</strong>s pluridisciplinares <strong>de</strong>tratamento e profilaxia para o pé diabético. Com estas medidas preten<strong>de</strong>-se uma melhorinformação dos doentes acerca dos riscos da doença e da profilaxia das complicações damesma bem como uma melhor prestação <strong>de</strong> cuidados, <strong>de</strong> forma mais abrangente eenglobante.A primeira unida<strong>de</strong> pluridisciplinar <strong>de</strong> tratamento do pé diabético do nosso Paísfoi criada em 1987, no Hospital Geral <strong>de</strong> Santo António com a formação <strong>de</strong> uma“Consulta do Pé Diabético” (Serra, 1996).Os seus resultados na diminuição da percentagem <strong>de</strong> gran<strong>de</strong>s amputações foramnotáveis, do biénio <strong>de</strong> 85-86 para o <strong>de</strong> 87-88, e resultaram quase só da alteração dainterpretação da patologia e da conduta perante a mesma. Antes, procedia-se aotratamento drástico, com amputação, <strong>de</strong> todos os doentes que recorriam ao Serviço <strong>de</strong>Urgência com úlcera <strong>de</strong> pé. Isto acontecia porque se <strong>de</strong>sconhecia a gran<strong>de</strong> diferença <strong>de</strong>prognóstico da úlcera <strong>de</strong> pé neuropático com relação à do pé isquémico e a capacida<strong>de</strong><strong>de</strong> cura conservadora no primeiro, ao contrário do que muitas vezes ocorre no segundo.Perante tal ignorância, o médico assumia sempre que o pé diabético com úlcerainfectada se fazia acompanhar <strong>de</strong> insuficiência vascular impeditiva da conservação domembro. Esta foi a atitu<strong>de</strong> adoptada até aos anos quarenta em todos os paísesoci<strong>de</strong>ntais, altura em que se constatou a individualida<strong>de</strong> das causas ulcerativas dos doistipos <strong>de</strong> pés diabéticos (Serra, 1996).16

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