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Notas em Matemática Aplicada 36 - Laboratório de Matemática ...

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1.4. TEORIA GERAL 171.4 Teoria geralNúmeros <strong>de</strong> condicionamento foram estudados e <strong>de</strong>nidos para os mais diversosprobl<strong>em</strong>as, como por ex<strong>em</strong>plo probl<strong>em</strong>as <strong>de</strong> autovalores, solução <strong>de</strong>sist<strong>em</strong>as <strong>de</strong> polinômios, mínimos quadrados, etc... (Ver [1,2]).A teoria geral <strong>de</strong> números <strong>de</strong> condicionamento utiliza conceitos <strong>de</strong> geometriadiferencial. Vamos introduzir abaixo alguns conceitos fundamentais<strong>de</strong> Cálculo <strong>em</strong> Varieda<strong>de</strong>s, essenciais para o bom entendimento do que segue.Em primeiro lugar, uma função diferenciável é uma função <strong>de</strong>rivável,com <strong>de</strong>rivada contínua. Se for uma função vetorial, exigimos que todas as<strong>de</strong>rivadas parciais <strong>em</strong> relação a todas as variáveis sejam diferenciáveis, erepresentamos a <strong>de</strong>rivada pela matriz das <strong>de</strong>rivadas parciais.Denição 1.1. SejaF : R n → R mx ↦→ F (x)uma função diferenciável, com n ≥ m. Um ponto crítico <strong>de</strong> F é um x ∈ R ntal que DF x tenha posto < m, ou seja, que as colunas <strong>de</strong> DF x não sejamin<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes, ou ainda que a aplicação linear DF x não seja sobrejetora.Um ponto regular é um x ∈ R n que não é crítico. Denimos ainda umvalor crítico <strong>de</strong> F como um y ∈ R m que seja imag<strong>em</strong> por F <strong>de</strong> um pontocrítico. Um y ∈ R m é dito valor regular se ele não é imag<strong>em</strong> <strong>de</strong> nenhumponto crítico.Denição 1.2. Uma subvarieda<strong>de</strong> diferenciável d-dimensional M implícita<strong>em</strong> R n é um conjunto da forma F −1 (0), on<strong>de</strong>F : R n → R mx ↦→ F (x)é uma função diferenciável, e 0 é valor regular <strong>de</strong> F.Neste texto, uma varieda<strong>de</strong> é s<strong>em</strong>pre uma subvarieda<strong>de</strong> diferenciável d-dimensional implícita <strong>de</strong> algum espaço linear. Por ex<strong>em</strong>plo, o conjunto dasmatrizes n × n <strong>de</strong> <strong>de</strong>terminante zero é uma varieda<strong>de</strong>.Se M = F −1 (0) é uma varieda<strong>de</strong> (no nosso sentido) e x um ponto <strong>de</strong>M, <strong>de</strong>nimos o espaço tangente a M <strong>em</strong> x comoT x M = ker DF x .Existe uma parametrização <strong>de</strong> T x M <strong>em</strong> uma vizinhança <strong>de</strong> x ∈ M.Dessa maneira, pod<strong>em</strong>os (localmente) introduzir sist<strong>em</strong>as <strong>de</strong> coor<strong>de</strong>nadas<strong>em</strong> M. Se F : R n → R m , então T x M t<strong>em</strong> dimensão n − m e diz<strong>em</strong>os queM t<strong>em</strong> dimensão m − n.

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