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Biblia - A Mensagem

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20 O sacerdote aproveitou a oportunidade. Pegou o colete, os ídolos do lar e as imagens e<br />

acompanhou o grupo.<br />

21-23 Eles partiram e continuaram o caminho, pondo adiante deles as crianças, o gado e os<br />

equipamentos. Já estavam bem longe da casa de Mica, quando Mica e seus vizinhos<br />

conseguiram se organizar, mas não demoraram a alcançar os homens de Dã. Gritaram<br />

para eles, e os danitas, olhando para trás, perguntaram: “Que barulho é esse?”.<br />

24 Mica respondeu: “Vocês pegaram o meu ídolo, que eu mesmo fiz, e levaram o meu<br />

sacerdote. Estão levando tudo embora, me deixaram sem nada! Como, então,<br />

perguntam: ‘Qual é o problema?’”.<br />

25 Mas os homens de Dã responderam: “Não grite conosco. Você pode irritar alguns destes<br />

homens, e você e sua família perderão a vida”.<br />

26 Dito isso, os homens de Dã prosseguiram seu caminho. Mica, percebendo que não tinha<br />

condições de enfrentá-los, deu meia-volta e foi para casa.<br />

27 Eles levaram os objetos feitos por Mica e seu sacerdote. Chegaram a Laís, a cidade das<br />

pessoas sossegadas e confiantes, massacraram a população e queimaram a cidade.<br />

28-29 Não havia ninguém por perto para ajudá-los. Laís ficava muito longe de Sidom e não<br />

tinha contato com os arameus. A cidade ficava no vale de Bete-Reobe. Os danitas<br />

reconstruíram a cidade e deram a ela o nome de Dã, em homenagem ao seu<br />

antepassado, filho de Israel, mas o nome originário era Laís.<br />

30-31 Os homens de Dã adotaram a imagem de prata. Jônatas, filho de Gérson, filho de<br />

Moisés, e seus descendentes foram sacerdotes na tribo de Dã até a época do cativeiro.<br />

Durante todo o tempo em que o santuário de Deus ficou em Siló, eles mantiveram, para<br />

uso particular, o ídolo feito por Mica.<br />

O LEVITA<br />

19: 1-4 Naquele tempo, não havia rei em Israel. Um levita, que vivia nas regiões remotas das<br />

montanhas de Efraim, tomou para si uma concubina, uma mulher de Belém de Judá. Mas<br />

a mulher cometeu adultério e o abandonou, retornando para a casa de seu pai, em<br />

Belém de Judá. Depois de quatro meses, o marido resolveu procurá-la e convencê-la a<br />

voltar para ele. Estava acompanhado de um escravo e dois jumentos. Ela o recebeu na<br />

casa de seu pai. Seu sogro, o pai da moça, ficou bastante feliz com a visita e insistiu em<br />

que ele ficasse algum tempo ali. Ele ficou hospedado ali três dias, com muita comida e<br />

bebida.<br />

5-6 No quarto dia, levantaram-se de madrugada e se preparam para partir. Mas o pai da<br />

moça pediu ao genro: “Faça uma refeição reforçada antes de partir”. Então, eles se<br />

assentaram e comeram juntos.<br />

6-7 O pai da moça disse ao homem: “Fique aqui ainda esta noite. Você será meu hóspede”.<br />

O homem se levantou para partir, mas o sogro insistiu tanto que o homem concordou em<br />

pernoitar ali mais uma vez.<br />

8-9 No quinto dia, ele se levantou de madrugada novamente. O pai da moça disse: “Você<br />

precisa se alimentar bem”. Enquanto comiam e bebiam, o dia passou. O homem e sua<br />

concubina estavam preparados para partir, mas o sogro insistiu mais uma vez: “Vejam,<br />

está ficando tarde. Por que não passam a noite aqui? Logo estará escuro. Fiquem mais<br />

uma noite e descansem. Amanhã, vocês podem sair cedo e seguir para casa”.<br />

10-11 Mas, dessa vez, o homem não quis passar a noite ali. Preparou sua bagagem e partiu<br />

para Jebus (Jerusalém) com os seus dois jumentos, sua concubina e seu escravo.<br />

Quando se aproximou de Jebus, já estava escurecendo. O escravo sugeriu ao seu<br />

senhor: “Já é tarde; vamos entrar na cidade dos jebuseus e passar a noite ali”.<br />

12-13 Mas o homem disse: “Não entraremos em nenhuma cidade estrangeira. Seguiremos até<br />

Gibeá”. Ele acrescentou: “Continue andando. Vamos prosseguir a viagem. Passaremos a<br />

noite em Gibeá ou em Ramá”.<br />

14-15 Assim, continuaram a viagem. Ao pôr do sol, eles estavam perto de Gibeá, no território<br />

de Benjamim, e entraram na cidade para passar a noite.<br />

15-17 O levita foi para a praça da cidade, mas ninguém oferecia hospedagem a ele. Mais tarde,<br />

passou por ali um homem idoso, que voltava do trabalho no campo. Ele era da região<br />

montanhosa de Efraim e estava morando temporariamente em Gibeá, onde todos os<br />

moradores eram benjamitas. Quando o homem viu o viajante na praça da cidade,<br />

perguntou: “Para onde você está indo? De onde veio?”<br />

18-19 O levita respondeu: “Estamos de passagem. Estamos vindo de Belém, a caminho de um<br />

lugar distante nas montanhas de Efraim. Eu sou de lá. Fui a Belém de Judá e estou<br />

retornando para casa, mas ninguém nos convidou para passar a noite. Não vamos dar<br />

despesa a ninguém. Temos comida e feno para os jumentos, pão e vinho para a mulher,<br />

para o jovem e para mim — não precisamos de nada”.

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