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Biblia - A Mensagem

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mais ser vista, pois mantivemos o curso para a Síria e finalmente atracamos no porto de Tiro.<br />

Enquanto a carga era desembarcada, procuramos os discípulos que viviam na cidade e ficamos<br />

com eles sete dias. A mensagem deles para Paulo, baseada numa percepção concedida pelo<br />

Espírito, foi: “Não vá a Jerusalém”.<br />

5-6 Quando nosso tempo acabou, eles nos escoltaram até as docas. Vieram todos — homens,<br />

mulheres, crianças. Foi uma grande festa de despedida! Ajoelhamo-nos na praia e oramos.<br />

Então, após outra rodada de despedidas, subimos a bordo, enquanto eles voltavam para casa.<br />

7-9 Uma rápida jornada de Tiro a Ptolemaida completou a viagem. Saudamos nossos amigos<br />

cristãos ali e ficamos com eles um dia. De manhã, fomos para Cesaréia e ficamos com Filipe, o<br />

Evangelista, um “dos Sete”. Filipe tinha quatro filhas, que eram virgens e profetizavam.<br />

10-11 A visita durou vários dias, e um profeta da Judeia, chamado Ágabo, veio nos ver. Ele<br />

encaminhou-se diretamente para Paulo, pegou o cinto dele e, num gesto dramático, amarrou-se,<br />

mãos e pés, e disse: “Isto é o que o Espírito Santo diz: ‘Os judeus de Jerusalém irão prender o<br />

homem a quem este cinto pertence, desta maneira, e vão entregá-lo a pagãos muito maus’”.<br />

12-13 Quando ouvimos isso, todos nós imploramos a Paulo que deixasse de ser teimoso e desistisse<br />

da viagem a Jerusalém. Mas ele foi irredutível: “Por que tudo isso? Por que todo esse drama,<br />

tornando as coisas ainda mais difíceis para mim? Vocês não entendem. A questão não é o que<br />

vão fazer a mim em Jerusalém, se vão me prender ou me matar, mas o que o Senhor Jesus irá<br />

fazer por meio da minha obediência. Não conseguem ver isso?”.<br />

14 Percebendo que era inútil insistir, desistimos: “Está nas mãos de Deus. Senhor, seja feita a tua<br />

vontade!”.<br />

15-16 Isso aconteceu pouco antes de pegarmos a bagagem para ir a Jerusalém. Alguns dos discípulos<br />

de Cesaréia foram conosco e nos levaram à casa de Mnasom, que nos recebeu calorosamente<br />

como hóspedes. Natural de Chipre, ele era do grupo dos discípulos mais antigos.<br />

JERUSALÉM<br />

17-19 Em Jerusalém, nossos amigos nos receberam de braços abertos, com muita alegria. Logo na<br />

manhã seguinte fomos levar Paulo para ver Tiago. Todos os líderes da igreja estavam lá. Depois<br />

das saudações e de conversar um pouco, Paulo contou em detalhes o que Deus havia feito<br />

entre os não judeus pelo seu ministério. Eles ouviram com prazer e deram glória a Deus.<br />

20-21 Eles também tinham uma história para contar: “Vejam o que está acontecendo aqui: milhares e<br />

milhares de judeus consagrados a Deus passaram a crer em Jesus! Mas há também um<br />

problema: eles estão mais zelosos do que nunca em observar as leis de Moisés e ouviram dizer<br />

que vocês aconselham esses judeus que vivem cercados por gente de outros povos a se afastar<br />

de Moisés, afirmando que eles não precisam circuncidar os filhos nem guardar as tradições. Isso<br />

desagradou muito a todos eles.<br />

22-24 “Estamos preocupados com o que poderá acontecer quando descobrirem que você está na<br />

cidade. Isso vai dar problema. Aqui está o nosso conselho: quatro homens de nosso grupo<br />

fizeram um voto que envolve purificações rituais, mas não têm dinheiro para pagar as despesas.<br />

Junte-se a esses homens em seus votos e pague as despesas deles. Assim, todos vão ficar<br />

convencidos de que não há verdade nos boatos que circulam a seu respeito e que você é de fato<br />

zeloso das leis de Moisés.<br />

“Ao fazer esse pedido, não estamos voltando atrás no acordo sobre os não judeus convertidos.<br />

Tudo que escrevemos naquela carta está de pé, a saber, o cuidado em não se envolver em<br />

nenhum tipo de idolatria, em não servir comida ofensiva aos judeus cristãos, como é o caso do<br />

sangue e da carne ritualmente impura, e em guardar a pureza moral no sexo e no casamento”.<br />

26 Paulo concordou. Juntou-se àqueles homens em seus votos e pagou as despesas deles. No dia<br />

seguinte, foi ao templo oficializar o voto e ficou ali até que os sacrifícios adequados foram<br />

oferecidos e o tempo fosse cumprido.<br />

PAULO NA PRISÃO<br />

27-29 Quando os sete dias de purificação estavam para se completar, alguns judeus de Éfeso<br />

reconheceram Paulo no templo. Imediatamente, puseram o lugar de cabeça para baixo.<br />

Agarraram Paulo e começaram a gritar a plenos pulmões: “Socorro! Israelitas, ajudem! Este é o<br />

homem que está viajando pelo mundo inteiro, dizendo mentiras contra nós, contra nossa religião<br />

e contra este lugar. Ele trouxe gregos aqui e contaminou este lugar santo!”. (Eles tinham visto<br />

Trófimo, o grego de Éfeso, caminhando com Paulo na cidade e logo concluíram que o apóstolo o<br />

levara ao templo.)<br />

30 Logo a cidade inteira estava alvoroçada. Gente de toda parte corria para o templo a fim de saber<br />

o que estava acontecendo. Os judeus arrastaram Paulo para fora e trancaram as portas do<br />

templo, de modo que ele não pudesse entrar no santuário outra vez.<br />

31-32 Tentavam matá-lo quando a notícia chegou ao comandante da guarda: “Um motim! A cidade<br />

inteira está polvorosa!” Ele agiu rápido. Os soldados e oficiais correram para o lugar

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