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Biblia - A Mensagem

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modo, lançou-me na lama, estou só o pó, sou um monte de cinza”.<br />

O QUE FIZ PARA MERECER ISTO?<br />

20-23 “Peço socorro a ti, e não tenho resposta! Estou diante de ti, mas nem olhas para mim! Tu és<br />

muito duro comigo, pois me atacas com tua mão pesada. Tu me jogaste no meio da<br />

tempestade, e com ela se foi o sucesso para bem longe de mim. Sei que vou morrer de<br />

qualquer jeito, pois é assim que determinaste para todos.<br />

24-31 “O que fiz para merecer isto? Será que ninguém ajuda quando se grita por socorro? Eu não<br />

chorava junto quando via alguém passar necessidades? Não me entristecia por causa do<br />

pobre? Mas como isso se voltou contra mim? Eu esperava o bem, e veio o mal. Eu buscava a<br />

luz, mas veio a escuridão. A inquietação me tomou por dentro, e cada dia deparo com mais<br />

sofrimento. Caminho por lugares sombrios. O sol se foi. Levanto-me no meio do povo e peço<br />

ajuda. Grito como uiva o chacal, e meu gemido parece o de uma coruja. Estou cheio de<br />

feridas e a pele escurece, meu corpo queima de febre. Meus instrumentos só tocam tristes<br />

canções; e minha flauta só imita o choro”.<br />

O QUE POSSO ESPERAR DE DEUS?<br />

31: 1-4 “Fiz um pacto comigo mesmo: nunca olhar com cobiça para uma mulher, Então, o que posso<br />

esperar de Deus? O que mereço da parte do Todo-poderoso, que está no céu? A calamidade<br />

não está reservada para os ímpios? O desastre não deveria atingir os que agem errado?<br />

Deus não olha como eu vivo? Ele não toma nota de cada passo que dou?<br />

5-8 “Alguma vez andei de mãos dadas com a falsidade, ou fui com sede ao pote para enganar<br />

alguém? Se Deus me pesar em balança justa, saberá que não tenho culpa nenhuma. Se me<br />

desviei do bom caminho, se desejei coisas que não devia, se me envolvi com o pecado,<br />

Então, que os outros desfrutem todo meu trabalho. Podem dar tudo que é meu a alguém que<br />

a mereça!<br />

9-12 “Se eu fui seduzido por uma mulher e planejei em minha mente algo com ela, Que minha<br />

mulher seja livre para ir embora e se tornar mulher de outro homem. Pois seria inaceitável, o<br />

fim da picada! Eu mereceria a pior punição que existe. O adultério é um fogo que queima até<br />

os alicerces, que a tudo destrói e tudo consome.<br />

13-15 “Já fui injusto com meus empregados quando trouxeram suas queixas para mim? Então, o<br />

que devo fazer quando Deus me confrontar? E quando Deus me chamar e pedir contas? O<br />

mesmo Deus que me criou não os criou também? Não somos todos iguais perante Deus?<br />

16-18 “Alguma vez ignorei as necessidades do pobre ou virei as costas para o indigente? Quando foi<br />

que preferi atender aos meus próprios desejos enquanto eles precisavam de ajuda? Minha<br />

casa não estava sempre aberta para eles? Não eram sempre bem-vindos à minha mesa?<br />

19-20 “Já deixei uma família tremendo ao relento quando não tinham nada para proteger do frio? Os<br />

pobres não choravam de gratidão ao me encontrar, sabendo que trazia agasalhos para eles?<br />

21-23 “Se eu alguma vez usei meu poder e minha influência para tirar vantagem de qualquer que<br />

seja, Então, que quebrem meus braços, cortem todos os meus dedos! O temor de Deus me<br />

guardou de todas essas coisas, pois não podia fazer nada disso diante de seu esplendor”.<br />

AH, SE ALGUÉM ME OUVISSE!<br />

24-28 “Alguma vez fiquei obcecado por ganhar dinheiro, ou baseei minha felicidade em riquezas? Já<br />

me vangloriei da minha fortuna, ou me exibi por estar bem de vida? Alguma vez me encantei<br />

com o Sol ou pela beleza da Lua, A ponto de venerá-los ou adorá-los em segredo? Se eu<br />

tivesse feito isso, mereceria a pior das punições, pois teria traído o meu Deus.<br />

29-30 “Alguma vez me alegrei com a ruína do meu inimigo, ou festejei quando estava em maus<br />

lençóis? Não, nunca disse uma palavra ofensiva contra eles, nunca os amaldiçoei, nem no<br />

meu íntimo.<br />

31-34 “Os que trabalhavam para mim diziam: ‘Ele nos alimenta bem. Podemos comer à vontade’. E<br />

nenhum estrangeiro teve de passar a noite na rua: minha casa sempre estava de portas<br />

abertas aos viajantes. Alguma vez escondi meu pecado, como os outros, ou encobri a minha<br />

culpa, Por ter receio do que as pessoas iam dizer, ou me recusei a reconhecer meus erros,<br />

Por temer o falatório dos vizinhos? Nunca. Vocês sabem muito bem que não.<br />

35-37 “Ah, se alguém me ouvisse! Apresentei minha defesa. Que o Todo-poderoso responda! Que<br />

os meus inimigos façam acusação por escrito. Todos são convidados a ler minha defesa. Vou<br />

escrevê-la num cartaz e carregá-lo pela cidade. Estou preparado para prestar contas de tudo<br />

que fiz — a toda e qualquer pessoa que me pedir.<br />

38-40 “Se o próprio solo que cultivei me acusar de roubo, e os sulcos chorarem por causa de insulto,<br />

Se alguma vez roubei a terra para obter lucro ou se desapossei seu legítimo dono, Então que<br />

seja amaldiçoada e dê espinhos, não trigo, e ervas daninhas, em vez de grão!”. Assim<br />

terminam as palavras de Jó a seus amigos.<br />

ELIÚ FALA

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