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Biblia - A Mensagem

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autorizava os judeus a se preparar, no dia determinado, para reagir aos ataques dos inimigos.<br />

14 Os emissários saíram depressa em cavalos velozes do rei. Ao mesmo tempo, a ordem foi<br />

divulgada no complexo real de Susã.<br />

15-17 Quando saiu da presença do rei, Mardoqueu vestia um traje real violeta e branco e trazia uma<br />

enorme coroa de ouro na cabeça e uma capa roxa de linho fino. A população de Susã<br />

explodiu de alegria. Para os judeus, foi um alívio e motivo de muita alegria e honra. Por todo o<br />

Império, em todas as províncias, em cada cidade em que a ordem do rei era anunciada, os<br />

judeus saiam às ruas para festejar. Por causa disso, muitos não judeus se tornaram judeus,<br />

pois, desde então, era perigoso não ser judeu.<br />

9: 1-4 No dia 13 do décimo segundo mês, no mês de adar, a ordem do rei entraria em vigor. Foi<br />

justamente o dia que os inimigos dos judeus haviam planejado exterminá-los, mas a situação<br />

se inverteu: os judeus venceram aqueles que os odiavam! Os judeus, em todas as cidades<br />

espalhadas pelas províncias do rei Xerxes, se uniram para atacar os que tentavam matá-los.<br />

Ninguém conseguiu derrotá-los, pois todos estavam com medo deles. Além do mais, todos os<br />

governadores, as autoridades e os que trabalhavam para o rei apoiaram os judeus, por causa<br />

de Mardoqueu. Eles o respeitavam muito. A essa altura, Mardoqueu exercia muita influência<br />

no palácio. À medida que ele se tornava mais influente, sua reputação crescia entre as<br />

províncias.<br />

5-9 Os judeus causaram muitas baixas nos inimigos: havia gente morta em todo lugar. Eles<br />

fizeram o que bem entenderam aos que os odiavam. No complexo real de Susã, os judeus<br />

massacraram quinhentos homens. Também mataram os dez filhos de Hamã, filho de<br />

Hamedata, o inimigo número um dos judeus: Parsandata, Dalfom, Aspata, Porata, Adalia,<br />

Aridata, Farmasta, Arisai, Aridai, Vaisata.<br />

10-12 Mas eles não saquearam nada. Depois de tudo terminado, foi apresentado ao rei um relatório<br />

com o número das pessoas mortas na capital. O rei disse à rainha Ester: “Só aqui na capital,<br />

Susã, os judeus mataram quinhentos homens, além dos dez filhos de Hamã. Imagine como<br />

foi a matança nas demais províncias! O que mais você deseja? Pode dizer. Seu desejo é uma<br />

ordem”.<br />

13 A rainha respondeu: “Se for do agrado do rei, dê aos judeus de Susã permissão para<br />

prorrogar a ordem do rei por mais um dia. Permita que os corpos dos dez filhos de Hamã<br />

sejam pendurados e fiquem expostos ao público nas forcas”.<br />

14 O rei mandou que se prorrogasse a ordem. Os corpos dos dez filhos de Hamã foram<br />

pendurados à vista do povo.<br />

15 No dia 14 de adar, os judeus de Susã mataram outros trezentos homens em Susã. Mais uma<br />

vez, não saquearam nada.<br />

16-19 Enquanto isso, nas demais províncias, os judeus se organizaram para se defender,<br />

libertando-se da opressão. No dia 13 do mês de adar, mataram setenta e cinco mil dos que os<br />

odiavam, mas não saquearam nada. No dia 14, celebraram a vingança com muita comida.<br />

Mas, em Susã, uma vez que os judeus haviam promovido a matança nos dias 13 e 14, a<br />

celebração foi no dia 15, com muita alegria e festança. É por isso que os judeus que vivem na<br />

região rural guardam o dia 14 de adar para a celebração, dia festejado com troca de<br />

presentes.<br />

20-22 Mardoqueu registrou essas ocorrências e mandou cópias a todos os judeus espalhados por<br />

todas as províncias do rei Xerxes, até mesmo as mais distantes, convocando para uma<br />

celebração anual nos dias 14 e 15 de adar, para lembrar o dia em que os judeus se livraram<br />

dos seus inimigos, o mês em que a sua aflição se transformou em alegria, e o seu lamento,<br />

em dia de festa, diversão e alegria, ocasião para trocar presentes e ajudar os pobres.<br />

23 E assim foi feito. A celebração virou uma tradição, pois adotaram de modo permanente a<br />

prática que Mardoqueu havia determinado para eles.<br />

24-26 Hamã, filho de Hamedata, o agagita, o inimigo número um dos judeus, havia planejado<br />

destruir o inimigo. Ele lançou o pur, isto é, a sorte, para aterrorizá-los e matá-los. Mas, quando<br />

a rainha Ester intercedeu diante do rei, ele deu ordens escritas para que o plano maléfico de<br />

Hamã fosse executado contra ele mesmo. Ele e seus filhos foram pendurados na forca. Por<br />

isso, essa celebração é chamada Purim, da palavra pur, sorte.<br />

26-28 Portanto, por causa de tudo que foi escrito nessa carta e de tudo que sofreram, os judeus<br />

decidiram manter a celebração. Tornou-se tradição para eles, para seus filhos e para os<br />

futuros convertidos ao judaísmo, para lembrar, todos os anos, aqueles dois dias, de acordo<br />

com as datas prescritas na carta. Elas deviam ser lembradas e celebradas por todas as<br />

gerações, em cada família, cada província e cada cidade. Os dias de Purim nunca deverão<br />

ser negligenciados entre os judeus e nunca deverão ser esquecidos por seus descendentes.<br />

29-32 A rainha Ester, filha de Abiail, apoiou o judeu Mardoqueu e, com sua autoridade real,<br />

escreveu uma segunda carta sobre o Purim, para ratificar a primeira. Foram enviadas cópias

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