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Biblia - A Mensagem

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econstrução dos muros de Jerusalém estava indo bem e que as brechas do muro estavam<br />

sendo tapadas, quase subiram pelas paredes de tanta raiva. Eles se uniram e resolveram<br />

atacar Jerusalém, com a intenção de provocar o caos. Mas nós reagimos, orando ao nosso<br />

Deus e pondo guardas dia e noite para vigiá-los.<br />

10 Não passou muito tempo, começaram a dizer em Judá: “Os trabalhadores já estão cansados,<br />

ainda há muito entulho acumulado. É muito trabalho para nós, não conseguiremos terminar”.<br />

11-12 Ao mesmo tempo, nossos inimigos diziam: “Eles nem saberão quem os atacou. Quando<br />

menos esperarem, estaremos no pescoço deles e vamos matar qualquer um que<br />

encontrarmos pela frente. Com isso, a obra será interrompida!” Os judeus que eram vizinhos<br />

deles alertavam: “Eles estão rodeando. Daqui a pouco, vão atacar!” Ouvimos o aviso dez<br />

vezes.<br />

13-14 Por isso, posicionei guardas nos lugares mais vulneráveis do muro e organizei o povo por<br />

famílias, equipando-os com espadas, lanças e arcos. Depois de inspecionar tudo, chamei os<br />

nobres, os oficiais e os demais e disse: “Não fiquem com medo deles. Atentem para o Senhor,<br />

o Deus grande e temível, e lutem por amor de seus irmãos, seus filhos, suas filhas, suas<br />

mulheres e suas casas”.<br />

15-18 Nossos inimigos descobriram que sabíamos de todos os seus planos e que Deus havia<br />

frustrado sua estratégia. Então, voltamos ao trabalho no muro. A partir desse momento,<br />

metade dos jovens trabalhava, enquanto a outra metade fazia a segurança com lanças,<br />

escudos, arcos e armaduras. Os oficiais militares garantiam em Judá a proteção de todos os<br />

que se dedicavam à reconstrução do muro. Os construtores trabalhavam com uma ferramenta<br />

numa mão e seguravam uma lança com a outra. Cada um dos construtores trabalhava com<br />

uma espada na cintura. Ao meu lado, ficava o moço que, se fosse preciso, tocaria a trombeta<br />

para fazer soar o alerta.<br />

19-20 Um dia, falei aos nobres, aos oficiais e aos demais: “Há muito trabalho ainda, e estamos muito<br />

espalhados ao longo do muro, distantes uns dos outros. Quando ouvirem o som da trombeta,<br />

juntem-se a nós. O nosso Deus lutará por nós”.<br />

21 Assim, continuamos trabalhando, desde o nascer do sol até o anoitecer, a metade de nós<br />

armada.<br />

22 Também instruí o povo: “Cada pessoa e seu ajudante devem permanecer dentro da cidade.<br />

Durante a noite, servirão de guarda, e de dia, trabalharão na construção”.<br />

23 Dormíamos todos vestidos, eu, meus irmãos, meus trabalhadores e os guardas que nos<br />

protegiam. Ninguém largava sua lança, nem para beber água.<br />

O GRANDE PROTESTO<br />

5: 1-2 O povo iniciou um grande protesto, do qual até as mulheres participaram, contra seus<br />

companheiros judeus. Alguns diziam: “Temos famílias grandes. Se não tivermos comida,<br />

vamos morrer!”<br />

3 Outros diziam: “Tivemos que hipotecar nossos campos, nossas vinhas e nossas casas apenas<br />

para comprar trigo, para não morrer de fome!”<br />

4-5 Outros ainda diziam: “Precisamos pedir dinheiro emprestado até para pagar o imposto real<br />

sobre nossos campos e vinhas. Vejam: somos do mesmo sangue que nossos irmãos. Nossos<br />

filhos são tão bons quanto os deles, mas estamos a ponto de vendê-los como escravos —<br />

algumas das nossas filhas já foram vendidas. E não podemos fazer nada, porque nossos<br />

campos e vinhas já pertencem a outros”.<br />

6-7 Quando soube do protesto e das reclamações, fiquei muito aborrecido. Depois de analisar a<br />

questão, censurei os nobres e os oficiais: “Vocês estão se aproveitando de seus irmãos!”.<br />

7-8 Em seguida, convoquei uma reunião de emergência para tratar do assunto e disse à<br />

assembleia: “Fizemos tudo que podíamos para resgatar nossos compatriotas judeus que<br />

foram vendidos como escravos a estrangeiros. Agora, vocês estão vendendo esses mesmos<br />

compatriotas de volta à escravidão! Isso significa que teremos de comprá-los outra vez?” Eles<br />

não disseram nada. Mas, também, o que poderiam dizer?<br />

9 “O que vocês estão fazendo está errado. Onde está o temor de Deus? Vocês não se importam<br />

com o que as nações ao redor, os nossos inimigos, vão pensar de vocês?<br />

10-11 “Eu, meus irmãos e as pessoas que estão trabalhando comigo também emprestamos dinheiro<br />

para eles. Mas é preciso parar com a cobrança de juros. Devolvam a eles os campos, as<br />

vinhas, os olivais e as casas. Perdoem todas as dívidas e não cobrem o trigo, o vinho nem o<br />

azeite”.<br />

12-13 Eles responderam: “Está bem, vamos devolver. Não faremos mais exigências. Faremos tudo<br />

que você nos disser”. Logo depois, reuni os sacerdotes e obriguei os nobres e os oficiais a<br />

cumprir a palavra dada. Eu mesmo tirei tudo que tinha no bolso, sacudi na frente deles e disse:<br />

“Que Deus esvazie o bolso e a casa daquele que não cumprir a promessa! Que seja sacudido<br />

e esvaziado!” Todos concordaram e disseram: “Vamos fazer assim”. E louvaram a Deus. O

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