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Biblia - A Mensagem

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põe a paz em risco”.<br />

6-7 Quando Pilatos ouviu isso, perguntou: “Quer dizer, então, que ele é galileu?”.<br />

Compreendendo que Jesus estava sob a jurisdição de Herodes, passou o bastão para o rei,<br />

que estava em Jerusalém naqueles dias.<br />

8-10 Herodes ficou contente quando Jesus apareceu. Havia muito tempo, desejava conhecê-lo,<br />

pois tinha ouvido muita coisa a seu respeito e esperava que ele fizesse algo espetacular.<br />

Herodes o interrogou demoradamente, mas Jesus não disse uma única palavra. Os principais<br />

sacerdotes e líderes religiosos, porém, insistiam em suas espalhafatosas acusações.<br />

11-12 Profundamente ofendido, Herodes voltou-se contra Jesus. Seus soldados se juntaram a ele,<br />

com suas zombarias. Então o vestiram com uma fantasia de rei e o enviaram de volta a<br />

Pilatos. Daquele dia em diante, Herodes e Pilatos se tornaram amigos. Antes mantinham<br />

distância um do outro.<br />

13-16 Pilatos convocou os principais sacerdotes, os líderes e outros judeus e disse: “Vocês me<br />

trouxeram este homem e o acusam de perturbador da paz. Interroguei-o na frente de todos<br />

vocês e descobri que a acusação não procede. Herodes também não confirmou nada, porque<br />

o enviou de volta para mim sem acusação alguma. Está claro que ele não fez nada de errado,<br />

nada que mereça a morte. Vou adverti-lo para tomar cuidado e deixá-lo ir”.<br />

18-20 Nessa hora, a multidão começou a gritar: “Mate-o! Solte Barrabás!”. (Barrabás havia sido<br />

preso por iniciar uma rebelião na cidade e também por assassinato.) Pilatos ainda queria<br />

soltar Jesus e o defendeu.<br />

21 Mas eles continuavam a gritar: “Crucifique-o! Crucifique-o!”.<br />

22 Pilatos interveio pela terceira vez: “Mas por qual crime? Ele não fez nada que mereça a<br />

morte. Vou dar-lhe uma advertência e deixá-lo ir”<br />

23-25 Mas a turba, furiosa, exigia que ele fosse crucificado. Finalmente eles o venceram. Pilatos<br />

desistiu e cedeu. Libertou o homem que estava preso por rebelião e assassinato e entregou<br />

Jesus ao povo para que fizessem o que bem entendiam.<br />

A COLINA DA CAVEIRA<br />

26-31 Enquanto o levavam, obrigaram Simão, um homem de Cirene que estava chegando do<br />

interior, a carregar a cruz atrás de Jesus. Uma grande multidão os acompanhava, e algumas<br />

mulheres choravam. Num determinado momento, Jesus virou-se para elas e disse: “Filhas de<br />

Jerusalém, não chorem por mim. Chorem por vocês mesmas e por seus filhos. Chegará o<br />

tempo em que será dito: ‘Felizes as mulheres que nunca conceberam! Felizes as mulheres<br />

que nunca deram à luz! Felizes os seios que nunca amamentaram!’. Elas vão pedir às<br />

montanhas: ‘Caiam sobre nós’; e às colinas: ‘Soterrem-nos!’. Se o povo faz essas coisas com<br />

uma árvore verde e viva, imaginem o que farão com a madeira seca!”.<br />

32 Dois outros homens, ambos criminosos, foram levados com ele para a execução.<br />

33 Quando chegaram ao lugar chamado colina da Caveira, eles o crucificaram, e também aos<br />

dois criminosos, um à direita e outro à esquerda.<br />

34-35 Então, Jesus orou: “Pai, perdoa esta gente! Eles não sabem o que estão fazendo”. Eles<br />

dividiram suas roupas com apostas. O povo ficou ali, encarando Jesus, e os líderes<br />

zombavam: “Ele salvou os outros. Vamos ver se salva a si mesmo! O Messias de Deus. O<br />

Escolhido! Ah! Ah!”.<br />

36-37 Os soldados também começaram a zombar e deram vinagre para ele beber, dizendo: “Quer<br />

dizer que você é o Rei dos judeus! Salve-se, então!”.<br />

38 Acima da cabeça dele, puseram uma placa: Este é o Rei dos judeus.<br />

39 Um dos criminosos crucificados ao seu lado blasfemava: “Que bela espécie de Messias é<br />

você! Salve a você mesmo! E a nós também!”.<br />

40-41 Mas o outro o censurou: “Você não tem temor de Deus? Está recebendo o mesmo castigo<br />

que ele. Nós o merecemos, mas ele não. Ele não fez nada para merecer isto”.<br />

42 Então, ele disse: “Jesus, lembre-se de mim quando o senhor entrar no seu Reino!”.<br />

43 Jesus disse: “Pode ter certeza. Hoje você irá comigo para o paraíso”.<br />

44-46 Era meio-dia. Toda a terra ficou em trevas, e a escuridão durou três horas — uma escuridão<br />

total. A cortina do templo partiu-se ao meio, de alto a baixo. Jesus gritou: “Pai, entrego minha<br />

vida em tuas mãos!”. E deu o último suspiro.<br />

47 O capitão da guarda testemunhou tudo aquilo e, com temor, deu glória a Deus: “Este homem<br />

era mesmo inocente. Um homem bom e inocente!”.<br />

48-49 Todos os que estavam ali na expectativa de ver um show ficaram arrasados quando viram o<br />

que realmente aconteceu e voltaram para casa. Os que conheciam bem Jesus e as mulheres<br />

que o seguiram desde a Galiléia ficaram a uma certa distância, observando.<br />

50-54 Havia um homem, chamado José, membro do Concílio judaico, pessoa de bom coração e<br />

bom caráter, cuja terra natal era a cidade de Arimatéia. Ele não concordava com os planos e

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