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Biblia - A Mensagem

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34-37 “Nabucodonosor, rei da Babilônia, mastigou meu povo e cuspiu fora os ossos. Ele limpou o<br />

prato, reclinou-se na cadeira, e soltou um estrondoso arroto, como qualquer glutão. A senhora<br />

Sião diz: ‘Que a brutalidade de que fui vítima atinja também a Babilônia!’. E Jerusalém diz: ‘O<br />

sangue que derramei seja atribuído aos caldeus!’. Então, eu, o Eterno, intervenho e digo: ‘Eu<br />

estou do seu lado, defendendo sua causa. Eu sou seu Vingador. Você terá sua desforra. Vou<br />

secar os rios da Babilônia, vou fechar suas nascentes. A Babilônia será um monte de entulho,<br />

revirado por cães e gatos sem dono, Um terreno para despejo de lixo, uma cidade-fantasma.<br />

38-40 “Os babilônios serão como os leões e seus filhotes, vorazes, rugindo por comida. Pois vou<br />

preparar para eles uma refeição — na verdade, um banquete. Eles vão beber até cair. Caídos<br />

de bêbados, vão dormir e nunca mais vão acordar”. É o decreto do Eterno. “Vou arrastar e<br />

levar esses ‘leões' para o matadouro, como cordeiros, carneiros e cabras, de quem nunca mais<br />

se ouvirá nada.”<br />

41-48 “A Babilônia está acabada; o orgulho de todas as nações está no chão. Que tombo ela levou:<br />

acabou sem glória, e no esgoto! A Babilônia afundou no caos, surrada por levas de soldados<br />

inimigos. Suas cidades cheiram mal com a decomposição dos corpos, a terra está vazia,<br />

desnuda e estéril. Já não vive ninguém nessas cidades. Os viajantes fazem uma grande volta<br />

em torno dela. Vou fazer cair a destruição sobre Bel, o deus glutão da Babilônia. Vou obrigá-lo<br />

a vomitar tudo que devorou. Já não há visitantes afluindo para esse lugar, admirando<br />

extasiados as maravilhas da Babilônia. As maravilhas da Babilônia já não existem. Corram<br />

para salvar a pele, meu querido povo! Corram e não olhem para trás! Saiam deste lugar<br />

enquanto podem, este lugar torrado pela ira de fogo do Eterno. Não percam a esperança. Não<br />

desistam se os rumores forem aterrorizantes. Um ano é isto, outro ano é aquilo; rumores de<br />

violência, rumores de guerra. Confiem em mim, está chegando o dia em que vou pôr os<br />

deuses da Babilônia, que nem deuses são, no devido lugar. Vou desmascarar o país,<br />

denunciá-lo como uma fraude, com cadáveres repugnantes por todo lugar. O céu e a terra, os<br />

anjos e o povo farão uma festa de vitória sobre a Babilônia Quando os exércitos vingadores do<br />

norte descerem sobre ela”. É o decreto do Eterno!<br />

NO LONGO E DISTANTE EXÍLIO, LEMBREM-SE DO ETERNO<br />

49-50 “A Babilônia tem de cair, para compensar os mortos na guerra de Israel. Os babilônios serão<br />

mortos por causa da matança que promoveram. Mas vocês, exilados que escaparam da morte,<br />

fujam o mais rápido que puderem! No seu longo e distante exílio, lembrem-se do Eterno.<br />

Mantenham Jerusalém na sua memória.”<br />

51 Como fomos humilhados, escarnecidos e ridicularizados, chutados de um lado para o outro por<br />

tanto tempo, que mal sabemos quem somos! E mal sabemos o que pensar. Nosso antigo<br />

santuário, a casa do Eterno, foi profanado por estranhos.<br />

52-53 “Eu sei, mas confiem em mim: a hora está chegando.” É o decreto do Eterno. “Quando eu<br />

trouxer a destruição sobre os deuses, que nem deuses são, e sobre toda esta terra, os feridos<br />

vão gemer. Mesmo que a Babilônia subisse por uma escada até a Lua e puxasse a escada<br />

para que ninguém pudesse subir depois dela, Isso não me impediria. Eu faria de tudo para que<br />

meus vingadores a alcançassem.” É o decreto do Eterno.<br />

54-56 “Mas escutem! Estão ouvindo? Um grito vem da Babilônia, um lamento aterrorizante da<br />

Caldeia! O Eterno está levando seu pé de cabra para a Babilônia. Vamos ouvir seus últimos<br />

sons. Dores agudas de morte, como ondas quebrando, a morte tem um estrondo como o<br />

bramido de cataratas. O vingador está para entrar na Babilônia: seus soldados serão presos;<br />

suas armas, destruídas. É verdade, o Eterno é um Deus que faz justiça. Todos acabam<br />

recebendo sua justa recompensa.<br />

57 “Vou embebedar todos eles: príncipes, sábios, governadores, soldados. Caídos de bêbados,<br />

vão dormir e nunca mais vão acordar”. É o decreto do Eterno. Seu nome? Senhor dos<br />

Exércitos de Anjos.<br />

58 O Senhor dos Exércitos de Anjos diz: “As muralhas da cidade de Babilônia, aquelas muralhas<br />

maciças, serão arrasadas. As portas da cidade, aquelas portas enormes, serão queimadas.<br />

Quanto mais você se empenha nesta vida vazia, menos você é. Nada resulta de ambições<br />

como esta, a não ser cinzas”.<br />

59 O profeta Jeremias deu uma tarefa a Seraías, filho de Nerias, filho de Maaseias, quando<br />

Seraías foi com Zedequias, rei de Judá, para a Babilônia. Isso aconteceu no quarto ano do<br />

reinado de Zedequias. Seraías era o responsável pelos preparativos de viagem.<br />

60-62 Jeremias tinha escrito num pequeno livro todos os males que aconteceriam com a Babilônia.<br />

Ele disse a Seraías: “Quando você chegar à Babilônia, leia isto em público. Leia assim: ‘Tu, ó<br />

Eterno, disseste que irias destruir este lugar de modo que nada poderia viver aqui, nem<br />

humano nem animal; seria uma terra devastada, pior que todas as terras devastadas, uma<br />

nulidade eterna.<br />

63-64 “Quando tiver terminado de ler a página, amarre uma pedra a ela, jogue-a no rio Eufrates e

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