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Biblia - A Mensagem

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for necessário. O empregado não é um pastor de verdade. As ovelhas nada significam para ele.<br />

Ele vê um lobo se aproximar e sai em disparada, deixando as ovelhas desprotegidas. Ele está ali<br />

apenas por dinheiro. As ovelhas nada representam para ele.<br />

14-18 Eu sou o Bom Pastor. Conheço minhas ovelhas, e minhas ovelhas me conhecem. Da mesma<br />

forma, o Pai me conhece e eu conheço o Pai. Tenho mais consideração pelas ovelhas que por<br />

mim mesmo. Sacrifico-me se for necessário. Vocês também precisam saber que tenho outras<br />

ovelhas, além das que estão neste aprisco. Preciso trazê-las e ajuntá-las também. Elas também<br />

reconhecerão minha voz. Então, haverá um único rebanho e um só Pastor. É por isto que o Pai<br />

me ama: porque entrego minha vida de livre vontade. Assim, sou livre para reavê-la. Ninguém a<br />

toma de mim. Eu a entrego porque quero. Tenho o direito de entregá-la, mas também de reavêla.<br />

Recebi essa autoridade do meu Pai”.<br />

19-21 Esse discurso provocou outra divisão entre os judeus. Alguns diziam: “Ele é maluco. Está na<br />

cara que não tem juízo. Por que perder tempo em ouvi-lo?” Outros não estavam assim tão<br />

seguros: “Essas não são palavras de um louco. Por acaso um louco pode abrir os olhos de um<br />

cego?’".<br />

22-24 Eles estavam celebrando a festa da Dedicação, chamada em hebraico Hanucá, em Jerusalém.<br />

Era inverno, e Jesus passeava no templo, no pórtico de Salomão. Rodeando-o, os judeus<br />

disseram: “Por quanto tempo você vai nos deixar curiosos? Se você é o Messias, diga-nos<br />

diretamente!”<br />

26-30 Jesus respondeu: “Eu já disse, mas vocês não acreditaram. Tudo que fiz foi autorizado por meu<br />

Pai, ações que falam mais alto que palavras. Vocês não acreditam porque não são minhas<br />

ovelhas. Minhas ovelhas reconhecem minha voz. Eu as conheço, e elas me seguem. Dou a elas<br />

vida real e eterna. Elas estão protegidas do Destruidor o tempo todo. Ninguém consegue roubálas<br />

de mim. O Pai, que as pôs sob minha responsabilidade, é muito maior que o Destruidor, que<br />

o Ladrão. Ninguém pode tirá-las dele. Eu e o Pai somos um só coração e uma só mente”.<br />

31-32 Mais uma vez, os judeus estavam a ponto de apedrejá-lo. Mas Jesus lhes disse: “Tenho feito<br />

muitas boas ações da parte do Pai. Por qual delas vocês querem me apedrejar?”<br />

33 Os judeus responderam: “Não o apedrejaremos por nada de bom que você fez, mas sim pelo<br />

fato de ter dito essa blasfêmia de chamar você mesmo de Deus”.<br />

34-38 Jesus reagiu: “Estou apenas citando um texto das Escrituras, em que Deus diz: ‘Digo a vocês —<br />

vocês são deuses’. Se Deus chama os antepassados de vocês de ‘deuses’ — e as Escrituras<br />

não mentem —, por que vocês gritam: ‘Blasfemador! Blasfemador!’ para o único a quem o Pai<br />

consagrou e enviou ao mundo, só porque eu disse: ‘Sou o Filho de Deus’? Se não faço as obras<br />

que meu Pai faz, não precisam crer em mim. Mas, se faço as obras do Pai, esqueçam um<br />

momento o que eu disse a meu respeito e considerem a simples evidência das ações que estão<br />

diante dos seus olhos. Talvez assim as coisas se esclareçam, e vocês consigam entender que<br />

não apenas fazemos as mesmas coisas, mas também somos o mesmo — Pai e Filho. Ele está<br />

em mim. Eu estou nele”.<br />

39-42 Eles ainda tentaram prendê-lo, mas ele conseguiu escapar. Voltou para a região do Jordão,<br />

onde João batizava, e ficou ali. Muitos se tornaram seus seguidores. Diziam: “João não realizou<br />

milagres, mas tudo que ele disse a respeito deste homem é verdade”. Assim, muitos creram<br />

nele.<br />

A MORTE DE LÁZARO<br />

11: 1-3 Havia um homem chamado Lázaro. Ele estava doente. Era de Betânia, cidade de Maria e sua<br />

irmã, Marta. Essa era a mesma Maria que ungiu os pés do Senhor com óleos aromáticos e<br />

depois os enxugou com os cabelos. Lázaro, que estava doente, era irmão dela. As irmãs<br />

mandaram um recado para Jesus: “Senhor, aquele a quem o senhor ama está muito doente”.<br />

4 Quando Jesus recebeu a mensagem, comentou: “Essa doença não é fatal. Será uma boa<br />

ocasião para demonstrar a glória de Deus, na glorificação do Filho de Deus”.<br />

5-7 Jesus amava os três: Marta, a irmã dela e Lázaro. Mas, estranhamente, quando soube que<br />

Lázaro estava doente, permaneceu onde estava mais dois dias. Só, então, disse aos seus<br />

discípulos: “Vamos voltar para a Judeia!”<br />

8 Eles disseram: “Rabi, o senhor não pode fazer isso! Os judeus querem vê-lo morto, e o senhor<br />

quer voltar?”<br />

9-10 Jesus respondeu: “Não são doze as horas da luz do dia? Qualquer um que anda na luz do dia<br />

não tropeça, porque há muita luz. Andando de noite, pode tropeçar, porque mal enxerga o<br />

caminho”.<br />

11 Após esse comentário, ele anunciou: “Nosso amigo Lázaro está dormindo. Vou acordá-lo”.<br />

12-13 Os discípulos disseram: “Senhor, se está dormindo, vai ter um bom descanso e se levantar bem<br />

disposto”. Jesus falava da morte, enquanto os discípulos pensavam numa simples soneca.<br />

14-15 Então, Jesus resolveu falar claramente: “Lázaro morreu. Estou feliz por causa de vocês, porque<br />

eu não estava lá. Vocês logo terão novos motivos para crer. Agora vamos a ele!”.

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