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Biblia - A Mensagem

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espondeu: “Claro que sim!”.<br />

28 O comandante ficou impressionado. “Tive de pagar uma grande quantia de dinheiro pela minha<br />

cidadania. Quanto custou a você?” “Nada”, disse Paulo, “não me custou nada. Sou cidadão<br />

desde que nasci”.<br />

29 O interrogatório foi suspenso, e o comandante ficou muito receoso. Havia ordenado prender um<br />

cidadão romano e chegado muito perto de mandar torturá-lo!<br />

30 No dia seguinte, querendo livrar-se dá encrenca e querendo saber o que estava por trás da<br />

acusação dos judeus, o comandante libertou Paulo e convocou uma reunião com os principais<br />

sacerdotes e o Concilio para ver o que eles pretendiam fazer. Paulo foi levado à presença deles.<br />

PERANTE O CONCÍLIO<br />

23: 1-3 Paulo encarou com firmeza os membros do Concílio e disse: “Amigos, tenho vivido com a<br />

consciência limpa diante de Deus por toda a minha vida, até este momento”. A declaração irritou<br />

o sacerdote principal Ananias. Ele ordenou aos seus assistentes que esbofeteassem Paulo. Mas<br />

Paulo reagiu de imediato: “Deus irá castigá-lo, seu farsante! Você se senta aí para me julgar de<br />

acordo com a Lei e depois quebra a Lei, mandando me esbofetear”.<br />

4 Os assistentes não podiam crer em tal ousadia: “Como tem coragem de falar desse jeito com o<br />

sacerdote principal de Deus?”<br />

5 Surpreso, Paulo respondeu: “Como eu poderia saber que ele é o sacerdote principal? Ele não<br />

age como tal. Mas vocês estão certos, as Escrituras de fato dizem: ‘Não fale mal de seus<br />

governantes’. Sinto muito”.<br />

6 Sabendo que o Concílio era constituído dos rivais: saduceus e fariseus, Paulo decidiu explorar o<br />

antagonismo deles: “Amigos, sou fariseu convicto, de uma longa linhagem de fariseus, e por<br />

causa das minhas convicções de fariseu — a esperança na ressurreição dos mortos — é que fui<br />

trazido a este tribunal”.<br />

7-9 Quando ele disse isso, o Concílio se dividiu. Fariseus e saduceus passaram a se atacar uns aos<br />

outros com argumentos irados. Os saduceus não acreditam em ressurreição, nem em anjos nem<br />

mesmo em espíritos, mas os fariseus acreditam em tudo isso. A confusão estava armada. Os<br />

líderes religiosos do lado dos fariseus gritavam para os outros: “Não vemos nada de errado com<br />

este homem! E se um espírito falou com ele? Ou talvez um anjo? E se estivermos lutando contra<br />

Deus?”.<br />

10 Foi como jogar lenha no fogo. A discussão tornou-se tão violenta que o capitão ficou com medo<br />

de que partissem Paulo ao meio. Assim, ordenou aos soldados que o tirassem dali e o<br />

escoltassem de volta à fortaleza em segurança.<br />

O PLANO PARA MATAR PAULO<br />

11 Naquela noite, o Senhor apareceu a Paulo e disse: “Tudo vai dar certo. Tudo vai acontecer para<br />

o melhor. Você tem sido minha boa testemunha aqui em Jerusalém. Agora será minha<br />

testemunha em Roma!”.<br />

12-15 No dia seguinte, os judeus tramaram um plano contra Paulo. Fizeram um juramento solene de<br />

que não iriam comer nem beber até que ele estivesse morto. O pacto de assassinato foi firmado<br />

por cerca de quarenta judeus e apresentado aos principais sacerdotes e líderes religiosos: “Nós<br />

nos comprometemos, por juramento solene, a não comer nada enquanto não matarmos Paulo.<br />

Mas precisamos da sua ajuda. Enviem uma petição ao Concílio para que o comandante traga<br />

Paulo de volta, a fim de que vocês possam investigar melhoras acusações, e nós faremos o<br />

resto. Antes que ele chegue aqui, nós o mataremos. Vocês não serão envolvidos”.<br />

16-17 No entanto, o sobrinho de Paulo, filho da irmã dele, ouviu-os planejar a emboscada. Correu à<br />

fortaleza e contou a Paulo, que chamou um dos centuriões e disse: "Leve este rapaz ao<br />

comandante da guarda. Ele tem algo importante a dizer”.<br />

18 O centurião levou-o ao comandante e disse: “O prisioneiro Paulo pediu-me que trouxesse este<br />

rapaz. Disse que ele tem algo urgente para dizer”.<br />

19 O comandante tomou-o pelo braço e o levou para um lugar à parte. “O que é? O que você tem a<br />

me dizer?” perguntou.<br />

20-21 O sobrinho de Paulo disse: “Os judeus estão tramando contra Paulo. Vão pedir que o senhor<br />

leve Paulo ao Concílio bem cedo, sob o pretexto de investigar melhor as acusações contra ele.<br />

Mas é uma armadilha para tirá-lo daqui. Eles vão matá-lo! Neste exato momento, mais de<br />

quarenta homens estão preparando uma emboscada para ele. Todos fizeram um voto de não<br />

comer nem beber até que o matem. A emboscada está preparada, tudo que eles estão<br />

esperando é que o senhor o envie”.<br />

22 O comandante dispensou o sobrinho de Paulo com a seguinte advertência: “Não diga uma só<br />

palavra a ninguém sobre isso”.<br />

23-24 Em seguida, chamou dois centuriões e ordenou: “Peguem duzentos soldados para ir<br />

imediatamente a Cesaréia e também setenta cavaleiros e duzentos lanceiros. Quero-os prontos

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