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Biblia - A Mensagem

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casa de sua mãe. Que o Eterno tenha compaixão de vocês pelo que fizeram ao meu<br />

falecido marido e a mim. Que o Eterno dê a cada uma de vocês um novo lar e outro<br />

marido!”. Ela as beijou e choraram alto.<br />

10 Elas responderam: “Não faremos isso. Iremos com você de volta para o seu povo”.<br />

11-13 Mas Noemi insistiu: "Voltem, minhas filhas! Por que vocês querem ir comigo? Acham que<br />

ainda vou ter filhos e que eles vão se casar com vocês no futuro? Voltem, minhas filhas!<br />

Vão para casa! Estou muito velha para ter marido. Mesmo que eu dissesse: Ainda há<br />

esperança!’, e hoje mesmo me casasse e tivesse filhos, vocês esperariam até eles<br />

crescerem? Aguardariam tanto tempo para casar novamente? Não, minhas filhas, para mim,<br />

essa é uma experiência muito amarga, mais do que para vocês. O Eterno foi severo<br />

comigo”.<br />

14 Elas começaram a chorar outra vez. Orfa beijou a sogra e se despediu, mas Rute abraçou<br />

Noemi e ficou com ela.<br />

15 Noemi disse: "Veja, sua concunhada voltou para casa para morar com seu povo e seus<br />

deuses. Volte com ela”.<br />

16-17 Mas Rute disse: “Não me force a abandoná-la. Não me faça voltar para casa. Aonde você<br />

for, eu também irei. Onde você viver, eu viverei. O seu povo será o meu povo, e o seu Deus,<br />

o meu Deus. Onde você morrer, também eu morrerei, e ali serei sepultada. Que o Eterno<br />

me ajude. Nem a morte nos separará!”.<br />

18-19 Quando Noemi percebeu que Rute estava determinada a acompanhá-la, desistiu de tentar<br />

convencê-la a ficar. Então, as duas foram para Belém. Quando chegaram a Belém, a cidade<br />

inteira comentou: “Será que é mesmo Noemi? Depois de tanto tempo, ela está de volta!”.<br />

20-21 Ela respondia: “Não me chamem de Noemi, mas de Amarga. O Todo-poderoso foi severo<br />

comigo. Saí daqui cheia de vida, mas o Eterno me fez voltar sem nada, apenas com a roupa<br />

do corpo. Por que vocês me chamariam de Noemi? O Eterno não o faria. O Todo-poderoso<br />

arrasou comigo”.<br />

22 Foi assim que Noemi voltou de Moabe, com Rute, a moabita. Elas chegaram a Belém no<br />

início da colheita da cevada.<br />

2: 1 Noemi tinha um parente próximo, homem conhecido e rico, da família de Elimeleque. Ele se<br />

chamava Boaz.<br />

2 Certo dia, Rute, a moabita, disse a Noemi: “Vou sair para trabalhar. Vou apanhar espigas<br />

atrás do ceifeiro que me tratar bem”. Noemi concordou: “Vá, minha filha!”.<br />

3-4 Então, ela partiu. Começou a colher espigas atrás dos ceifeiros. Sem perceber, entrou no<br />

campo de Boaz, parente de seu falecido sogro. Naquele momento, Boaz chegou de Belém<br />

e saudou os trabalhadores: “O Eterno esteja com vocês!” Eles responderam: “O Eterno<br />

abençoe o senhor!”<br />

5 Boaz perguntou ao jovem encarregado dos trabalhadores: “Quem é aquela jovem? De onde<br />

ela veio?”<br />

6-7 O encarregado respondeu: “Ora, ela é a moabita, a que veio com Noemi de Moabe. Ela me<br />

pediu: ‘Permita-me recolher e juntar espigas atrás dos ceifeiros’. Desde então, ela está aí,<br />

desde cedo até agora, trabalhando quase sem descanso”.<br />

8-9 Boaz disse a Rute: “Ouça, minha filha. De agora em diante, não vá colher em nenhum outro<br />

campo. Fique aqui, com minhas jovens. Observe onde elas estão colhendo e acompanheas.<br />

Não se preocupe. Dei ordem aos meus servos para não perturbarem você. Quando ficar<br />

com sede, beba água dos potes que os trabalhadores encheram”.<br />

10 Ela se prostrou com o rosto em terra: “Por que o senhor me trata com bondade, logo eu,<br />

uma estrangeira?”.<br />

11-12 Boaz respondeu: “Já me falaram a seu respeito. Soube que você tratou bem sua sogra<br />

depois da morte de seu sogro e que deixou seu pai, sua mãe e sua terra natal para morar<br />

no meio de desconhecidos. Que o Eterno a recompense pelo que você fez e que o Deus de<br />

Israel, a quem pediu abrigo, seja generoso para com você”.<br />

13 Ela disse: “Senhor, quanta generosidade e quanta bondade! Eu não mereço! Fico comovida<br />

de ser tratada dessa maneira, pois nem sou daqui”.<br />

14 Na hora de comer, Boaz convidou-a: “Venha cá. Coma um pedaço de pão, molhe-o no<br />

vinho”. Ela se juntou aos trabalhadores. Boaz passou o grão torrado para ela. Ela comeu a<br />

porção dela, e ainda sobrou.<br />

15-16 Quando ela se levantou para voltar ao trabalho, Boaz deu ordem aos seus servos: “Deixem<br />

que ela ajunte onde ainda há bastante espiga no chão. Facilitem o trabalho para ela. Aliás,<br />

deixem para trás algumas das boas espigas, para ela ajuntar. Quero que deem a ela um<br />

tratamento especial”.<br />

17-18 Rute recolheu espigas no campo até a tarde. Ela debulhou o que havia colhido, e chegou a<br />

quase uma arroba de cevada. Ela juntou tudo, voltou para a cidade e mostrou para a sogra

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