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Biblia - A Mensagem

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a noite. Na hora de deitar, ajeitou uma pedra debaixo da cabeça, no lugar de um<br />

travesseiro. Ele dormiu e teve um sonho: uma escada apoiada na terra chegava até o<br />

céu, e os anjos de Deus subiam e desciam por ela.<br />

13-15 De repente, o Eterno apresentou-se a ele e disse: “Eu sou o Eterno, o Deus de seu pai<br />

Abraão e o Deus de Isaque. Dou a você e a seus descendentes esta terra em que você<br />

está dormindo. Seus descendentes serão numerosos como o pó da terra. Eles se<br />

espalharão de norte a sul e de leste a oeste. Por meio de você e de seus descendentes,<br />

todas as famílias da terra serão abençoadas. Vou estar sempre com você e o protegerei<br />

aonde quer que vá. Também vou trazer você de volta a esta terra. E, até que eu tenha<br />

cumprido tudo que prometi, não vou deixar você”.<br />

16-17 Jacó acordou e exclamou: “Sem dúvida, o Eterno está neste lugar, e eu não sabia!”. Ele<br />

estava apavorado e balbuciava, incapaz de conter o espanto: “Que coisa inacreditável,<br />

maravilhosa e santa! Esta é a Casa de Deus! É a porta do céu”.<br />

18-19 Jacó levantou-se de manhã bem cedo e pôs a pedra que havia usado como travesseiro<br />

na posição vertical, como uma coluna para memorial. Depois disso, derramou óleo sobre<br />

ela e deu ao lugar o nome de Betel (Casa de Deus). Até aquele dia, a cidade se chamava<br />

Luz.<br />

20-22 Jacó ainda fez um voto: “Se Deus me acompanhar e me proteger nesta viagem, se ele<br />

me der roupa e alimento e me levar em segurança de volta à casa de meu pai, o Eterno<br />

será o meu Deus. Esta pedra que levanto como coluna para memorial marcará este lugar<br />

como o local da habitação de Deus. Além disso, de tudo que ele me der, devolverei a<br />

décima parte”.<br />

29: 1-3 Jacó seguiu viagem em direção ao povo do Oriente e chegou a um poço situado numa<br />

área aberta. Três rebanhos de ovelhas se aglomeravam à volta dele. Era daquele poço<br />

que os rebanhos bebiam, e ele estava coberto por uma pedra muito grande. Depois que<br />

todos os rebanhos chegavam, os pastores rolavam a pedra e davam água para as<br />

ovelhas. Em seguida, rolavam a pedra de volta para cobrir o poço.<br />

4 Jacó perguntou aos pastores: “Amigos, de onde vocês são?” Eles responderam: “Somos<br />

de Harã”.<br />

5 “Vocês conhecem Labão, filho de Naor?”, indagou Jacó. “Sim, conhecemos.”<br />

6 Jacó continuou perguntando: “Ele está bem?” Eles responderam: “Sim, muito bem. E ali<br />

está chegando Raquel, filha dele, trazendo o rebanho”.<br />

7 Jacó disse: “Ainda vai demorar para escurecer. Acho que ainda não está na hora de<br />

recolher as ovelhas, está? Deem água para os rebanhos e levem as ovelhas de volta ao<br />

pasto”.<br />

8 Eles disseram: "Não podemos fazer isso. Temos de esperar até que todos os pastores<br />

cheguem aqui. É preciso muita gente para rolar a pedra do poço. Só depois é que os<br />

rebanhos podem beber”.<br />

9-13 Enquanto Jacó conversava com eles, Raquel chegou com o rebanho do pai. Ela era<br />

pastora. Assim que viu Raquel, filha de Labão, irmão de sua mãe, chegando com as<br />

ovelhas do seu tio Labão, Jacó rolou sozinho a pedra da boca do poço e deu água às<br />

ovelhas. Em seguida, beijou Raquel e se derramou em lágrimas. Contou à moça que era<br />

parente do pai dela, filho de Rebeca. Ela correu e contou tudo ao pai. Quando soube da<br />

novidade — Jacó, filho de sua irmã, estava na cidade! —, Labão correu ao encontro dele,<br />

abraçou-o, beijou-o e o levou para casa. Já acomodado, Jacó fez a Labão um relato<br />

completo da viagem.<br />

14-15 Labão reconheceu: “Você é meu parente, sangue do meu sangue!”. Depois de um mês<br />

que Jacó estava com ele, Labão propôs: “Você é meu sobrinho; por isso, não deve ficar<br />

trabalhando de graça. Diga-me quanto quer receber. Quanto seria justo?”<br />

16-18 Labão tinha duas filhas. Lia era a mais velha, e Raquel, a caçula. Lia tinha belos olhos,<br />

mas Raquel era de uma beleza impressionante. E Jacó amava Raquel. Jacó respondeu:<br />

“Trabalharei para você durante sete anos em troca de Raquel, sua filha mais nova”.<br />

19 Labão gostou da ideia: “Combinado! É muito melhor que eu a dê a você que mais tarde<br />

ter de concordar em que ela se case com alguém de fora. Fique aqui comigo”.<br />

20 Assim, Jacó trabalhou sete anos em troca de Raquel. Mas, para ele, pareceram poucos<br />

dias, porque a amava muito.<br />

21-24 No prazo acertado, Jacó disse a Labão: “Agora, quero minha esposa. Já cumpri minha<br />

parte do acordo. Estou pronto para consumar meu casamento”. Labão convidou toda a<br />

população local e deu uma grande festa. Mas, quando chegou a noite, foi Lia quem ele<br />

conduziu ao leito nupcial, e Jacó deitou-se com ela. (Labão deu a Lia uma escrava<br />

chamada Zilpa, para que a servisse.)<br />

25 Quando o dia clareou, lá estava Lia no leito nupcial! Jacó foi tomar satisfações com

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