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Biblia - A Mensagem

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3-5 Ao romper do dia, os homens partiram com os jumentos. Eles mal haviam deixado a<br />

cidade, quando José ordenou ao mordomo: “Corra atrás deles. Quando os alcançar, diga:<br />

‘Por que vocês pagaram o bem com o mal? Vocês estão com o cálice em que meu<br />

senhor bebe e que ele também usa para suas adivinhações. Isso é inaceitável!’”.<br />

6 Ele os alcançou e repetiu as palavras de José.<br />

7-9 Confusos, eles disseram: “Do que você está falando? Jamais faríamos uma coisa dessas!<br />

Por acaso não trouxemos de volta desde Canaã todo o dinheiro que havíamos<br />

encontrado em nossas bolsas? Você acha que iríamos roubá-lo de novo de seu senhor?<br />

Se o cálice for encontrado com algum de nós, essa pessoa morrerá, e todos os outros<br />

serão escravos de seu senhor”.<br />

10 O mordomo disse: “Muito bem, então! Mas não é preciso tudo isso. Quem for achado com<br />

o cálice ficará aqui como escravo, e os outros poderão ir embora”.<br />

11-12 Os irmão não perderam tempo. Puseram as bolsas no chão e as abriram para que<br />

fossem examinadas. O mordomo inspecionou as bolsas, começando do mais velho para<br />

o mais novo. E o cálice foi encontrado na bolsa de Benjamim.<br />

13 Diante da descoberta, eles rasgaram as próprias roupas em sinal de desespero,<br />

carregaram de novo os jumentos e voltaram para a cidade.<br />

14 José ainda estava em casa quando Judá e seus irmãos chegaram de volta. Eles se<br />

jogaram ao chão diante de José.<br />

15 José interrogou-os: “Por que vocês fizeram isso? Deveriam saber que um homem como<br />

eu logo descobriria o roubo”.<br />

16 Falando pelos irmãos, Judá disse: “Senhor, o que podemos dizer? O que há para ser<br />

dito? Como podemos provar que somos inocentes? Deus está por trás de tudo isso,<br />

expondo a nossa maldade. Nossa culpa está diante do senhor e estamos dispostos a ser<br />

seus escravos. Estamos todos na mesma situação e somos tão culpados quanto aquele<br />

que foi encontrado com o cálice”.<br />

17 José retrucou: “Eu jamais faria isso com vocês. Apenas o que estava com o cálice será<br />

meu escravo. O restante está livre e pode voltar casa”.<br />

18-20 Judá mais uma vez tomou a palavra: “Senhor, por favor, posso dizer apenas uma coisa?<br />

Não fique zangado nem pense que sou arrogante. Pelo que sei, o senhor é tão<br />

importante quanto o faraó. O senhor nos perguntou: ‘Vocês têm pai e mais um irmão?’, e<br />

respondemos com sinceridade: ‘Temos um pai idoso e um irmão caçula que nasceu já na<br />

velhice dele. O irmão dele morreu, e ele é o único que restou daquela mãe. E seu pai o<br />

ama mais que tudo neste mundo’.<br />

21-22 “Então, o senhor nos disse: ‘Tragam-no aqui para que eu o veja’. Respondemos que isso<br />

era impossível: ‘O garoto não pode deixar o pai. Se isso acontecer, nosso pai morrera.<br />

23 “Mas o senhor insistiu: ‘Se o irmão caçula de vocês não vier, vocês não poderão nem<br />

mesmo me ver’.<br />

24-26 “Quando voltamos a nosso pai, contamos a ele tudo que o senhor nos disse. Por isso,<br />

quando nosso pai ordenou: ‘Voltem e comprem mais um pouco de alimento’, nós<br />

dissemos a ele, sem rodeios: ‘Impossível! Só poderemos voltar se nosso irmão caçula for<br />

conosco. Não nos será permitido nem mesmo ver o homem se nosso irmão caçula não<br />

estiver conosco’.<br />

27-29 “Seu servo, meu pai, protestou: ‘Vocês sabem muito bem que minha esposa me deu dois<br />

filhos. Um já não está aqui. Já me conformei com a ideia de que ele foi despedaçado por<br />

um animal, porque desapareceu. Se agora vocês levarem este também e algo ruim<br />

acontecer com ele, vou morrer de tristeza’.<br />

30-32 “Será que agora o senhor entende? Se eu aparecer diante do seu servo, meu pai, sem o<br />

garoto, o filho a quem ele é tão apegado, ele morrerá na hora em que perceber que o<br />

garoto não voltará para ele. Ele morrerá de tristeza, e nós, seus servos que estamos aqui<br />

na sua presença, seremos os responsáveis por sua morte. E tem mais. Foi com esta<br />

promessa que convenci meu pai a liberar o garoto para mostrá-lo ao senhor: ‘Se eu não o<br />

trouxer de volta, serei culpado diante do senhor, meu pai, pelo resto da minha vida.<br />

33-34 “Portanto, imploro que me deixe ficar aqui como seu escravo, mas não o garoto. Permita<br />

que ele volte com seus irmãos. Como eu poderia olhar nos olhos do meu pai sem o<br />

garoto? Ah! Não me obrigue a voltar e assistir ao meu pai morrer de tristeza”.<br />

45: 1-2 José não conseguia mais se conter nem manter a pose diante de todos os seus servos.<br />

Então, ordenou: “Saiam! Fora, saiam todos daqui!” Por isso, não havia mais ninguém com<br />

José quando ele se revelou aos seus irmãos. Mas ele chorava tão alto que os egípcios<br />

não podiam deixar de ouvi-lo, e as notícias logo chegaram ao palácio do faraó.<br />

3 José disse a seus irmãos: “Eu sou José. Meu pai está mesmo vivo?”. Mas seus irmãos<br />

não conseguiam dizer uma única palavra. Ficaram mudos, pois não conseguiam acreditar

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