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Biblia - A Mensagem

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20-21 O velho disse: "Tudo bem. Eu cuido de vocês. Vocês não passarão a noite na praça”. Ele<br />

os levou para a sua casa e alimentou os jumentos. Depois, todos se lavaram e se<br />

assentaram para comer.<br />

22 Eles estavam tranquilos e se entretendo, quando um grupo de desocupados da cidade<br />

cercou a casa e começou a bater à porta. Eles gritavam para o dono da casa: “Traga<br />

para fora esse homem que está na sua casa. Queremos sexo. Vamos nos aproveitar<br />

dele”.<br />

23-24 O velho saiu e disse: “Nada disso, companheiros! Não sejam tão perversos! Esse homem<br />

é meu hóspede. Não cometam esse ultraje. Vejam, minha filha virgem e a concubina dele<br />

estão aqui. Vou trazê-las para fora. Façam o que quiserem com elas, mas não façam<br />

essa loucura com este homem”.<br />

25-26 Mas os homens não quiseram dar atenção ao velho. Finalmente, o levita empurrou sua<br />

concubina para fora. Eles abusaram dela a noite toda. De madrugada, a soltaram. A<br />

mulher voltou e ficou caída diante da porta da casa na qual estava seu senhor. Ao clarear<br />

o dia, ela continuava ali.<br />

27 De manhã, quando seu senhor se levantou e abriu a porta para prosseguir viagem, sua<br />

concubina estava ali, prostrada, com a mão na soleira da porta.<br />

28 Ele disse: “Levante-se! Vamos!”. Mas a mulher não respondeu.<br />

29-30 Ele a pôs sobre o jumento e seguiu viagem. Ao chegar em casa, apanhou uma faca e<br />

esquartejou sua concubina. Ele a dividiu em doze pedaços e mandou um pedaço para<br />

cada região de Israel. Todos os que viram isso, disseram: “Nunca aconteceu algo assim<br />

desde quando os israelitas saíram da terra do Egito. Pensem bem! Reflitam! Façam<br />

alguma coisa!”<br />

20: 1-2 Então, todo o povo de Israel se reuniu na presença do Eterno em Mispá. Todos estavam<br />

lá, de Dã a Berseba, como um só homem! Os líderes do povo, representando todas as<br />

tribos de Israel, tomaram os seus lugares na assembleia do povo de Deus. Estavam ali<br />

quatrocentos mil soldados de infantaria armados com espada.<br />

3 Nesse meio-tempo, os benjamitas ficaram sabendo que os israelitas estavam reunidos<br />

em Mispá. O povo de Israel perguntou: “Conte-nos. Como aconteceu essa<br />

perversidade?”.<br />

4-7 O levita, marido da mulher assassinada, respondeu: “Eu e minha concubina entramos em<br />

Gibeá, cidade benjamita, pára passar a noite. Naquela noite, os homens de Gibeá vieram<br />

atrás de mim. Eles cercaram a casa em que eu me hospedava e queriam me matar. Eles<br />

violentaram minha concubina, e ela morreu. Levei minha concubina para casa,<br />

esquartejei-a e enviei cada um dos doze pedaços para toda a terra da herança de Israel.<br />

Esse crime vil e perverso foi cometido em Israel. Então, israelitas, resolvam! Decidam o<br />

que fazer!”<br />

8-11 Todo o povo se levantou como um só homem. Disseram: “Ninguém vai voltar para casa.<br />

Nem sequer uma pessoa. Este é o plano para Gibeá: nós a atacaremos por sorteio.<br />

Tomaremos dez de cada cem homens de cada tribo de Israel (cem de cada mil, mil de<br />

cada dez mil) para levar mantimentos para o exército. Quando as tropas chegarem a<br />

Gibeá, irão acertar as contas com os que cometeram esse crime horroroso em Israel”.<br />

Assim, todos os homens de Israel, por unanimidade, se aliaram contra a cidade.<br />

12-13 As tribos israelitas enviaram uma mensagem à tribo de Benjamim, dizendo: “O que vocês<br />

dizem desse horror cometido entre vocês? Entreguem os homens agora, esses<br />

criminosos de Gibeá. Nós os mataremos para extirpar o mal de Israel”.<br />

13-16 Mas os benjamitas não os entregaram. Eles não deram atenção ao pedido de seus<br />

irmãos, o povo de Israel. Pelo contrário, convocaram o exército de todas as suas cidades<br />

e se reuniram em Gibeá para atacar o povo de Israel. Em pouquíssimo tempo,<br />

conseguiram recrutar vinte e seis mil soldados de infantaria armados com espada. De<br />

Gibeá, convocaram setecentos dos melhores soldados. Havia outros setecentos<br />

atiradores canhotos, que conseguiam, com a funda, acertar uma pedra num fio de<br />

cabelo, sem errar.<br />

17 Então, as tribos de Israel, sem contar Benjamim, mobilizaram quatrocentos mil homens<br />

de infantaria armados de espada.<br />

18 Eles foram a Betel consultar Deus: “Quem de nós será o primeiro a atacar os<br />

benjamitas?” O Eterno respondeu: “Será Judá”.<br />

19-21 O povo de Israel levantou-se, na manhã seguinte, e acampou perto de Gibeá. O exército<br />

de Israel marchou contra Benjamim e tomou posição, pronto para atacar Gibeá. Mas os<br />

benjamitas saíram de Gibeá e mataram, no campo, vinte e seis mil israelitas.<br />

22-23 Os israelitas voltaram ao santuário e choraram perante o Eterno até a tarde. Outra vez,<br />

consultaram o Eterno: “Devemos atacar os benjamitas, nossos irmãos, outra vez?”. O

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