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Biblia - A Mensagem

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não demos chance a eles. Não podíamos permitir que vocês deixassem de lado a verdadeira<br />

<strong>Mensagem</strong>.<br />

6-10 Quanto aos que eram considerados importantes na igreja, a reputação deles não me<br />

incomodou. Eu não me impressiono com aparências. Quanto mais Deus! Nenhum deles<br />

acrescentou nada à mensagem que eu prego. Logo ficou evidente que Deus me havia confiado<br />

a tarefa de pregar aos não judeus a mesma mensagem pregada por Pedro aos judeus.<br />

Reconhecendo que Deus tinha me chamado, Tiago, Pedro e João — colunas da igreja —<br />

receberam a mim e a Barnabé e nos designaram para o ministério aos demais povos. E eles<br />

continuavam alcançando os judeus. Apenas acrescentaram um pedido: que nos lembrássemos<br />

dos pobres, o que é meu desejo profundo.<br />

11-13 Depois disso, Pedro veio a Antioquia. Acabei tendo de confrontá-lo, pois ele errou feio. Vou<br />

contar como foi. Antes que algumas pessoas da parte de Tiago chegassem à cidade, Pedro<br />

comia normalmente com os que não eram judeus. Mas, depois que o grupo de Jerusalém<br />

chegou, todos conservadores, ele começou a evitar todo contata com seus amigos não judeus.<br />

Isso provou que ele tinha medo do grupo conservador judaico, que tentava fazer valer o velho<br />

sistema da circuncisão. Infelizmente, o restante dos judeus da igreja de Antioquia aderiu à<br />

hipocrisia — até mesmo Barnabé.<br />

14 Quando vi que eles não se comportavam de acordo com a <strong>Mensagem</strong>, contestei Pedro na<br />

frente de todos: “Se você que é judeu, não segue as regras judaicas quando não está sendo<br />

observado pelos guardiões de Jerusalém, que direito tem de exigir que os não judeus se<br />

adaptem aos costumes judaicos, só para causar boa impressão aos seus velhos amigos de<br />

Jerusalém?”.<br />

15-16 A verdade é a seguinte: nós, judeus, não somos superiores aos demais pecadores. Sabemos<br />

muito bem que não somos justificados diante de Deus por guardar regras, mas apelas pela fé<br />

em Jesus Cristo. Como sabemos disso? Nós tentamos — e com o melhor sistema de regras do<br />

mundo! Sabendo que ninguém pode agradar a Deus por esforço próprio, cremos no Messias<br />

para sermos justificados por Deus. Isso nunca acontecerá por praticarmos o bem.<br />

17-18 Já perceberam que ainda não somos perfeitos? Grande novidade! Mas, vendo que gente como<br />

eu — que creu em Cristo e foi justificado por Deus — não é perfeita, teriam vocês a ousadia de<br />

acusar Cristo de ser conivente com o pecado? Que acusação leviana! Se eu tentasse ser justo<br />

praticando o bem, estaria reconstruindo aquilo que destruí. Estaria agindo como um charlatão.<br />

19-21 Explico o que aconteceu comigo: tentei guardar regras e me esforçar para agradar Deus, mas<br />

isso não funcionou. Então, desisti de ser um “homem da lei” para me tornar um “homem de<br />

Deus”. A vida de Cristo me mostrou como fazer isso e me deu capacidade de viver assim. Eu<br />

me identifico totalmente com ele. De fato, fui crucificado com Cristo. Meu ego não ocupa mais o<br />

primeiro lugar. Pouco me importa parecer justo ou ter um bom conceito entre vocês: não estou<br />

mais tentando impressionar Deus. Agora Cristo vive em mim. A vida que vivo não é “minha”,<br />

mas é vivida pela fé no Filho de Deus, que me amou e se entregou por mim. E eu não volto<br />

mais atrás. Não está claro que voltar para a velha religião de guardar regras e agradar os<br />

outros é abandonar a nova vida de relacionamento com Deus? Não posso desprezar a graça<br />

de Deus! Se é possível ter um relacionamento vivo com Deus apenas guardando regras, Cristo<br />

morreu em vão.<br />

CONFIANÇA EM CRISTO, NÃO NA LEI<br />

3: 1 Meu queridos gálatas, vocês ficaram malucos! Alguém os enfeitiçou? Perderam o juízo? Algo<br />

muito estranho aconteceu, pois é óbvio que Jesus crucificado não está mais no centro da vida<br />

de vocês. E vejam que o seu sacrifício na cruz foi apresentado a vocês com muita clareza.<br />

2-4 Permitam-me perguntar: Como começou a nova vida de vocês? Foi resultado do esforço para<br />

agradar a Deus? Ou foi por terem aceitado a <strong>Mensagem</strong> de Deus? Pretendem continuar com<br />

essa loucura? É preciso perder o juízo para pensar que é possível completar por esforço<br />

próprio aquilo que foi iniciado por Deus. Se vocês não foram capazes o bastante para começar<br />

a obra de Deus, acham que podem aperfeiçoá-la? Será que tudo o que sofreram foi inútil?<br />

Cuidado: Vocês podem perder tudo o que alcançaram.<br />

5-6 Respondam-me: Será que Deus, que os presenteia com sua presença, com seu Espírito Santo,<br />

que realizou em vocês o que jamais conseguiriam fazer por esforço próprio, fez tudo isso por<br />

causa do esforço de vocês ou porque vocês confiaram a ele esse trabalho? O que acontece<br />

com vocês não é diferente do que ocorreu com Abraão. Ele creu em Deus, e esse ato de fé<br />

transformou-se numa vida justificada por Deus.<br />

7-8 Não é óbvio que quem deposita confiança em Cristo (mas não na Lei!) é como Abraão, filho da<br />

fé? Está previsto nas Escrituras que Deus justificaria os não judeus pela/é. As Escrituras<br />

deixam isso muito claro na promessa feita a Abraão: “Por seu intermédio todas as nações<br />

serão abençoadas”.<br />

9-10 Portanto, quem agora vive pela fé tem a mesma bênção de Abraão, que viveu pela fé. Não se

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