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Biblia - A Mensagem

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Jerusalém. Quando o rei Davi chegou de volta a Jerusalém, tomou as dez concubinas que<br />

deixara vigiando o palácio e as isolou, sob a proteção de guardas. Ele supria as<br />

necessidades delas, mas não as visitava. Elas ficaram praticamente prisioneiras até a<br />

morte, viúvas de marido vivo.<br />

4-10 O rei deu ordens a Amasa: “Daqui três dias, reúna os homens de Judá”. Amasa foi cumprir<br />

a ordem, mas demorou a voltar. Por isso, Davi disse a Abisai: “Seba, filho de Bicri, nos<br />

atacará e fará pior que Absalão. Reúna meus homens e vá à procura dele, antes que se<br />

refugie em alguma fortaleza na qual não consigamos apanhá-lo”. Então, sob o comando de<br />

Abisai, os melhores soldados, os homens de Joabe, os queretitas e os peletitas saíram de<br />

Jerusalém em busca de Seba, filho de Bicri. Aproximando-se da rocha de Gibeom, Amasa<br />

veio ao encontro deles. Joabe estava em traje militar com uma espada presa à cintura, mas<br />

a espada escapou e caiu no chão. Joabe cumprimentou Amasa: “Como está, meu irmão?”<br />

E segurou a barba de Amasa com a mão direita, como se fosse beijá-lo. Amasa não tinha<br />

percebido que Joabe tinha uma espada na outra mão. Joabe enterrou a espada na barriga<br />

dele, e suas entranhas caíram no chão. Nem foi necessário outro golpe. Amasa morreu na<br />

hora. Depois, Joabe e seu irmão Abisai seguiram caminho em busca de Seba, filho de Bicri.<br />

11-14 Um dos soldados de Joabe pôs-se a seu lado e gritou: “Todos os que quiserem ficar do<br />

lado de Joabe e apoiar Davi sigam Joabe!”. Enquanto isso, o corpo de Amasa continuava<br />

caído no meio da estrada, numa poça de sangue. Vendo o moço que todo o exército parava<br />

para olhar, arrastou o corpo de Amasa para fora da estrada e o cobriu com um pano, para<br />

não despertar curiosidade. Depois que o retirou dali, os soldados passavam normalmente<br />

em busca de Seba, filho de Bicri. Seba percorreu todas as tribos de Israel até Abel-Bete-<br />

Maaca. Os bicritas se juntaram a ele e entraram com ele na cidade.<br />

15 O exército de Joabe cercou Seba em Abel-Bete-Maaca e construiu uma rampa de ataque<br />

contra a muralha da cidade. O plano era destruir os muros.<br />

16-17 Mas uma mulher esperta gritou da cidade: “Ouçam! Digam a Joabe para chegar até aqui.<br />

Quero conversar com ele”. Quando ele se aproximou, a mulher perguntou: “Você é Joabe?”<br />

Ele respondeu: “Sim, sou eu”. Ela disse: “Ouça o que tenho a dizer”. Ele disse: “Estou<br />

ouvindo”.<br />

16-19 “Aqui temos um ditado: ‘Se você procura respostas, em Abel encontrará!’. Somos pessoas<br />

tranquilas e confiáveis. Mas você está aí, tentando destruir uma das cidades mais antigas<br />

de Israel. Por que pretende destruir a herança do Eterno?”.<br />

20-21 Joabe protestou: “Acredite, você está enganada. Não estou aqui para ferir ninguém nem<br />

para destruir coisa alguma de vocês. Mas um homem das montanhas de Efraim, chamado<br />

Seba, filho de Bicri, se revoltou contra o rei Davi. Entregue-o a nós, e deixaremos vocês em<br />

paz”. A mulher disse a Joabe: “Tudo bem. Lançaremos a cabeça dele do alto do muro”.<br />

22 A mulher apresentou sua proposta aos habitantes da cidade, e eles concordaram. Cortaram<br />

a cabeça de Seba, filho de Bicri, e a lançaram para Joabe. Ele tocou a trombeta, e todos os<br />

seus soldados voltaram para casa. Joabe voltou para o rei, em Jerusalém.<br />

23-26 Joabe voltou a comandar o exército de Israel. Benaia, filho de Joiada, comandava os<br />

queretitas e os peletitas. Adonirão era chefe das equipes de trabalho. Josafá, filho de<br />

Ailude, era arquivista. Seva era secretário. Zadoque e Abiatar eram sacerdotes. Ira, de Jair,<br />

era sacerdote de Davi.<br />

FOME E GUERRA<br />

21: 1 Durante o reinado de Davi, houve três anos de fome. Davi buscou o Eterno, e ele disse:<br />

“Essa fome é por causa do sangue dos gibeonitas, derramado por Saul e sua família”.<br />

2 O rei reuniu os gibeonitas, que não faziam parte de Israel. Eles representavam o que tinha<br />

restado dos amorreus e eram protegidos por causa de um acordo com Israel. Mas Saul,<br />

fanático pela honra de Israel e de Judá, tentou exterminá-los.<br />

3 Davi disse aos gibeonitas: “O que posso fazer por vocês? Como poderei compensá-los,<br />

para que vocês abençoem a herança do Eterno?”<br />

4 Os gibeonitas responderam: “Não queremos o dinheiro de Saul e de sua família. E não<br />

cabe a nós matar ninguém em Israel”. Mas Davi insistiu: “O que querem que eu faça por<br />

vocês?”<br />

6-6 Finalmente, disseram ao rei: “Que nos sejam entregues sete descendentes do homem que<br />

tentou nos destruir e nos eliminar do território de Israel, para que sejam enforcados diante<br />

do Eterno, em Gibeá de Saul, o monte santo”. Davi concordou: “Eu os entregarei a vocês”<br />

7-9 O rei poupou Mefibosete, filho de Jônatas, filho de Saul, por causa do juramento que tinha<br />

feito a Jônatas perante o Eterno. Mas o rei escolheu Armoni e Mefibosete, os dois filhos<br />

que Rispa, filha de Aiá, tinha dado a Saul, e os cinco filhos que Merabe, filha de Saul, deu a<br />

Adriel, filho de Barzilai, de Meolá. Ele os entregou aos gibeonitas, que os enforcaram no<br />

monte perante o Eterno. Os sete morreram ao mesmo tempo. Eles foram executados no

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