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Biblia - A Mensagem

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joelhos no teu santuário, Aguardando tua orientação para atravessar seguro as linhas<br />

inimigas.<br />

9-10 Toda a palavra que pronunciam é um campo minado; os pulmões exalam gás venenoso. A<br />

garganta é uma sepultura aberta; a língua, escorregadia como uma ladeira enlameada.<br />

Declara-os culpados, ó Deus! Que a “sabedoria” deles os arruine. Chuta-os para fora! Eles<br />

já tiveram sua chance.<br />

11-12 Mas tu nos darás as boas-vindas de braços abertos quando corrermos para ti em busca de<br />

abrigo. Que a festa dure a noite inteira! Monta guarda durante a celebração. Tens fama, ó<br />

Eterno, de acolher os que te buscam: fazes da nossa satisfação um enfeite.<br />

UM SALMO DE DAVI<br />

6: 1-2 Ó Eterno, para de gritar comigo! Não me ponhas mais de castigo. Trata-me bem desta vez,<br />

pois estou carente de afeto.<br />

2-3 Não vês que estou coberto de hematomas, pancadas que doem no corpo e na alma? Ó<br />

Eterno, quanto tempo ainda falta para que me dês uma folga?<br />

4-5 Aparta e acaba de vez com esta briga, Ó Eterno. Se me amas de fato, então me tira daqui.<br />

Que valor vou ter para ti se eu estiver morto? Não poderei cantar em teu louvor se estiver<br />

numa sepultura!<br />

6-7 Estou cansado de tudo isso — muito cansado! Minha cama está inundada, há quarenta dias<br />

e quarenta noites, No dilúvio das minhas lágrimas. Meu colchão está encharcado, ensopado<br />

de lágrimas. As órbitas dos meus olhos são buracos negros: quase cego, vou piscando e<br />

tateando.<br />

8-9 Caiam fora, gente perversa! Finalmente, o Eterno ouviu meus soluços. Meus pedidos foram<br />

atendidos; minhas orações foram respondidas.<br />

10 Acovardados, meus inimigos desaparecem. Vendo que a desgraça caía sobre eles, viraram<br />

as costas e fugiram.<br />

UM SALMO DE DAVI<br />

7: 1-2 Ó Eterno! Ó Deus! Corro para ti a fim de salvar a pele. A perseguição é implacável. Se me<br />

alcançarem, será meu fim: serei despedaçado por inimigos ferozes como leões, arrastado<br />

para o mato e deixado ali, abandonado e esquecido.<br />

3-5 Ó Eterno, se fiz aquilo de que me acusam — se traí meus amigos; se estraçalhei meus<br />

inimigos; Se minhas mãos estão assim tão sujas, que eles me alcancem e me pisoteiem,<br />

que me deixem grudado no chão.<br />

6-8 Levanta-te, ó Eterno! Mostra tua ira santa contra essa gente furiosa. Desperta, ó Deus.<br />

Meus acusadores lotaram o tribunal. Chegou a hora do julgamento. Assenta-te na cadeira<br />

de juiz, apanha o martelo e anula as falsas acusações contra mim. Estou pronto, confio no<br />

teu veredito: “Inocente”.<br />

9-11 Encerra o caso do mal no mundo, ó Eterno, mas a nós declara a tua justiça. Tu nos<br />

preparas para a vida: sondas nossos pontos fracos, aparas nossas arestas. E eu me sinto<br />

tão preparado, tão seguro! Fui corrigido e guiado na retidão. Deus, em solene honra, faz o<br />

que é certo, mas seus nervos estão à flor da pele.<br />

11-13 Ninguém consegue passar ileso por ele. Deus já está agindo: A espada já foi afiada no<br />

amolador, o arco foi entesado, a flecha está em posição; Armas letais à mão, cada flecha é<br />

um dardo flamejante.<br />

14 Vejam aquela pessoa! Ela teve relações com o pecado, está grávida do mal. Por isso, dá à<br />

luz a Mentira!<br />

15-16 Estão vendo aquele homem cavando dia após dia, escavando e depois cobrindo a<br />

armadilha no trecho mais solitário da estrada? Voltem lá e olhem de novo. Vocês o verão de<br />

ponta-cabeça, com as pernas balançando no ar. É isto que sempre acontece: a maldade se<br />

volta contra o mau; a violência retorna para o violento.<br />

17 Dou graças Deus, que faz tudo corretamente. Canto a fama do Eterno, que se eleva até o<br />

céu.<br />

UM SALMO DE DAVI<br />

8: 1 Eterno, majestoso Senhor, teu nome é famoso em toda a terra!<br />

2 Crianças de peito murmuram refrões a teu respeito; crianças de colo cantam canções em<br />

voz alta, Abafando a fala dos inimigos e silenciando a conversa fiada dos ateus.<br />

3-4 Quando contemplo os teus céus, escuros e imensos, tua joia celeste feita à mão, Lua e<br />

estrelas incrustadas no devido lugar, olho para mim e me pergunto: “Por que te importas<br />

conosco? Por que olhas uma segunda vez para nós?”<br />

5-8 Ainda assim, por pouco deixamos de ser deuses, esplendorosos como a luz matinal do<br />

Éden. Tu nos encarregaste de cuidar do mundo feito por tuas mãos, repetiste para nós a<br />

incumbência do Gênesis: Fizeste-nos senhores das ovelhas e do gado, até mesmo dos<br />

animais selvagens; Dos pássaros nos ares, dos peixes nas águas, das baleias cantando nas

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