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Biblia - A Mensagem

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E não se esqueça de nenhum detalhe do que você sugeriu”.<br />

11 Hamã foi buscar a roupa e o cavalo. Depois, vestiu Mardoqueu e o conduziu por toda a<br />

cidade, proclamando: “É assim que se faz ao homem a quem o rei quer homenagear!”<br />

12-13 Encerrada a homenagem, Mardoqueu voltou à porta do palácio, mas Hamã correu para casa.<br />

Inconsolável, não queria ver ninguém. Quando Hamã terminou de contar à sua mulher Zeres<br />

e aos seus amigos o que havia acontecido com ele, seus amigos mais sábios e sua mulher<br />

Zeres disseram: “Se esse Mardoqueu é judeu mesmo, isso é só o começo da sua desgraça.<br />

Sentimos muito, mas você não tem chance alguma, já está arruinado”.<br />

14 Estavam ainda conversando, quando os oficiais do rei chegaram para levar Hamã ao<br />

banquete que Ester tinha preparado.<br />

7: 1-2 Então, o rei e Hamã foram participar do segundo banquete com a rainha Ester. Enquanto<br />

ainda bebiam vinho, o rei perguntou mais uma vez: “Rainha Ester, o que você deseja? Pode<br />

pedir até metade do meu reino”.<br />

3 Ester respondeu: “Se o rei se agrada de mim e for do seu querer, preserve a minha vida e a<br />

vida do meu povo.<br />

4 “Nós, eu e meu povo, fomos vítimas de um conluio, e agora vamos ser massacrados e<br />

exterminados. Se tivéssemos sido vendidos como escravos, eu nem teria tocado no assunto,<br />

pois o rei não merece ser incomodado com os nossos problemas”.<br />

5 O rei Xerxes esbravejou: “Mas quem foi que fez isso? Onde está ele? Isso é inadmissível!”<br />

6 Ester respondeu: “É um inimigo nosso: este mau-caráter chamado Hamã”. Hamã ficou<br />

aterrorizado diante do rei e da rainha.<br />

7-8 Furioso, o rei levantou-se, deixou o vinho de lado e saiu para o jardim do palácio. Hamã<br />

continuou ali, implorando misericórdia à rainha Ester. Ele percebeu que o rei já havia decidido<br />

condená-lo e que era o fim da linha para ele. Quando o rei voltou do jardim para a sala do<br />

banquete, Hamã estava prostrado no sofá em que a rainha se reclinava. O rei gritou: “Será<br />

que ele ainda quer molestar a rainha em minha casa, no instante que virei as costas?” Assim<br />

que o rei disse isso, cobriram o rosto de Hamã.<br />

9 Harbona, um dos oficiais que estavam a serviço do rei, disse: “Vejam! Há uma forca que<br />

Hamã mandou construir para Mardoqueu, o que salvou a vida do rei. Fica do lado da casa de<br />

Hamã e tem vinte metros de altura!” O rei ordenou: “Enforquem-no lá!”<br />

10 Assim, Hamã foi executado na própria forca que tinha mandado fazer para Mardoqueu. Só<br />

então, o rei se acalmou.<br />

8: 1-2 Naquele mesmo dia, o rei Xerxes deu à rainha Ester todas as propriedades de Hamã, o<br />

inimigo número um dos judeus. Mardoqueu apresentou-se ao rei, porque a rainha Ester tinha<br />

explicado a Xerxes o relacionamento deles. O rei tirou seu anel de selar, que havia tomado de<br />

volta de Hamã, e o entregou a Mardoqueu. Ester nomeou Mardoqueu administrador das<br />

propriedades de Hamã.<br />

3-6 Ester foi conversar outra vez com o rei. Ela se prostrou aos pés dele e implorou com lágrimas<br />

que revogasse o decreto mal-intencionado de Hamã, o agagita, contra os judeus. O rei<br />

estendeu o cetro de ouro a Ester. Ela se levantou e ficou de pé diante dele. Ela disse: “Se for<br />

do agrado do rei e ele tiver alguma consideração por mim, e se isso for certo e o rei tiver<br />

algum sentimento por mim, que cancele por escrito a decisão de executar o plano de Hamã,<br />

filho de Hamedata, o agagita, de exterminar o povo judeu em todas as províncias do rei.<br />

Como eu poderia assistir à extinção do meu povo? Como vou suportar a ideia de ver meus<br />

parentes massacrados?”.<br />

7-8 O rei Xerxes disse à rainha Ester e ao judeu Mardoqueu: “Eu entreguei as propriedades de<br />

Hamã a Ester, e ele foi enforcado porque atentou contra os judeus. Portanto, vão em frente!<br />

Escrevam o que acharem melhor a favor dos judeus. Depois, selem com o meu anel”. (Uma<br />

ordem escrita em nome do rei e selada com o seu anel não podia ser revogada).<br />

9 Assim, no dia 23 do terceiro mês, no mês de sivã, os secretários do rei foram chamados, e foi<br />

escrita, detalhadamente, conforme Mardoqueu ditava, a ordem com respeito aos judeus. Ela<br />

estava endereçada a todos os governadores de província e às demais autoridades, desde a<br />

Índia até a Etiópia, ao todo, cento e vinte e sete províncias. As cópias do documento foram<br />

enviadas na escrita e na língua de cada povo, até mesmo para os judeus, de acordo com sua<br />

escrita e seu idioma.<br />

10 Ele escreveu em nome do rei Xerxes e selou com o anel real. Enviou os comunicados por<br />

meio de emissários, nos cavalos mais velozes do palácio, criados no haras real.<br />

11-13 A ordem do rei autorizava os judeus, em todas as cidades, a se defender com armas contra<br />

as ameaças de morte, a matar qualquer um que ameaçasse a eles, as suas mulheres e os<br />

seus filhos e a confiscar os bens dos seus inimigos. A data escolhida, válida para todas as<br />

províncias do rei Xerxes, foi o dia 13 do décimo segundo mês, o mês de adar. A ordem foi<br />

afixada em todos os lugares públicos de cada província, para que todos a pudessem ler. Ela

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