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Biblia - A Mensagem

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verdade”.<br />

19-20 “Ah! O senhor é profeta! Então, tire a minha dúvida: nossos antepassados adoraram a Deus<br />

neste monte, mas vocês, judeus, insistem em que Jerusalém é o único lugar para adorar. Quem<br />

está certo?”.<br />

21-23 “Mulher, acredite, está chegando a hora em que vocês, samaritanos, irão adorar o Pai, mas não<br />

neste monte nem em Jerusalém. Vocês adoram como que tateando no escuro. Nós, judeus,<br />

adoramos na clara luz do dia. O caminho de Deus para a salvação veio por meio dos judeus.<br />

Mas chegará o momento na verdade, já chegou — em que não importará como vocês são<br />

chamados ou onde irão adorar.<br />

23-24 O que conta para Deus é quem você é e como vive. Seu culto deve envolver o seu espírito na<br />

busca da verdade. Este é o tipo de gente que o Pai está procurando: aquele que é simples e<br />

honesto na presença dele, em seu culto. Deus é Espírito, e quem o adora deve fazê-lo de<br />

maneira genuína, algo que venha do espírito, do mais íntimo do ser”.<br />

25 A mulher disse: “Não entendo bem sobre isso! O que sei é que o Messias está vindo. Quando<br />

ele chegar, vai nos esclarecer tudo”.<br />

26 “Eu sou o Messias”, declarou Jesus. “Você não precisa esperar nem procurar mais.<br />

27 Naquele momento, os discípulos chegaram e ficaram escandalizados. Não podiam acreditar que<br />

o Mestre estivesse conversando com uma mulher daquele povo. Ninguém disse nada, mas a<br />

fisionomia deles dizia tudo.<br />

28-30 A mulher aproveitou a oportunidade para se retirar. Um pouco confusa, deixou o jarro de água<br />

para trás. De volta à cidade, anunciou ao povo: “Venham ver um homem que sabe tudo a meu<br />

respeito, que me conhece como ninguém! Será que ele não é o Messias?” Eles foram verificar.<br />

É TEMPO DE COLHEITA<br />

31 Enquanto isso, os discípulos insistiam com Jesus: “Rabi, come. Não vais comer?”<br />

32 Mas ele respondeu: “Tenho uma comida que vocês nunca provaram”.<br />

33 Os discípulos não entenderam e disseram: “Quem te trouxe comida?”<br />

34-35 Jesus explicou: “A comida que me mantém ativo é fazer a vontade daquele que me enviou,<br />

concluir a obra que ele começou. Quando olham ao redor, vocês não dizem que em quatro<br />

meses será o tempo da colheita? Muito bem, agora digo eu: abram os olhos e vejam o que está<br />

diante de vocês. Os campos samaritanos estão maduros. É tempo da colheita!<br />

36-38 “O Ceifeiro não espera. Vai logo pegar o que é seu, ajuntando os grãos maduros para a vida<br />

eterna. Agora o Semeador e o Ceifeiro estão juntos. O clima é de triunfo, e sobressai a verdade<br />

contida no ditado: ‘Um semeia, o outro colhe’. Eu os enviei para colher num campo em que<br />

nunca trabalharam. Sem mover um dedo, vocês trabalharam num campo cultivado por outros<br />

desde muito tempo e com muito sacrifício”.<br />

39-42 Muitos dos samaritanos daquela cidade passaram a seus seguidores por causa do testemunho<br />

da mulher: “Ele sabe tudo a meu respeito, me conhece como ninguém!”. Eles imploraram a<br />

Jesus que permanecesse com eles, e ele ficou dois dias ali. Muitos outros confiaram a vida a ele<br />

depois de ouvi-lo. Eles disseram à mulher: “Nós cremos não mais por causa do que você disse,<br />

mas pelo que ouvimos. Agora temos certeza: ele é o Salvador do mundo!”.<br />

43-45 Dois dias depois, Jesus foi para a Galiléia. Ele sabia, por experiência própria, que um profeta<br />

não é respeitado no lugar onde cresceu. Quando chegou a Galiléia, o povo dali o recebeu, mas<br />

apenas por terem ficado impressionados com o que ele havia feito em Jerusalém durante a<br />

Páscoa, não por saber quem ele era ou o que estava para fazer<br />

46-48 Jesus estava de volta a Caná da Galiléia, lugar onde havia transformado a água em vinho.<br />

Enquanto isso, em Cafarnaum, o filho de um oficial da corte do rei estava doente. Quando ele<br />

soube que Jesus estava na Galiléia, foi procurá-lo e implorou que ele fosse à sua casa e curasse<br />

seu filho, que estava quase morrendo. Jesus declarou: “Vocês se recusam a crer se não<br />

presenciarem um milagre”.<br />

49 Mas o oficial da corte não se deu por vencido. “Por favor, é a vida do meu filho!”.<br />

50-51 Jesus simplesmente respondeu: “Vá para casa. Seu filho está vivo”. O homem creu na palavra<br />

de Jesus e foi para casa. No caminho, seus empregados o encontram e deram a notícia: “Seu<br />

filho está vivo!”<br />

52-53 Ele lhes perguntou a que hora seu filho começara a se sentir melhor. Eles disseram: “A febre<br />

baixou ontem, por volta da uma hora da tarde” — era exatamente a hora em que Jesus tinha<br />

dito: “Seu filho está vivo”.<br />

53-54 Foi o suficiente. Não apenas ele, mas todos os de sua casa creram. Esse foi o segundo sinal<br />

realizado por Jesus após seu regresso para a Galiléia.<br />

MESMO NO SÁBADO<br />

5: 1-6 Tempos depois, houve outra festa, e Jesus estava de volta a Jerusalém. Perto da Porta das<br />

Ovelhas, havia um tanque chamado Betesda em aramaico, com cinco pavilhões. Centenas de

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