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Biblia - A Mensagem

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pagar pela própria água. Até a lenha para fazer fogo precisa ser paga. Não somos nada mais<br />

que escravos, ameaçados e oprimidos, exaustos e sem descanso. Nós nos vendemos para a<br />

Assíria e para o Egito só para ter o que comer. Nossos pais pecaram e já não estão aqui, e<br />

estamos pagando pelos erros que eles cometeram. Escravos nos dominam; não dá para<br />

escapar das suas garras. Arriscamos a vida em busca de comida no deserto infestado de<br />

bandidos. Nossa pele se tornou negra como um forno, ressecada como couro velho por causa<br />

da fome. Nossas mulheres foram violentadas nas ruas de Sião; e nossas virgens, nas cidades<br />

de Judá. Eles esganaram nossos príncipes, desonraram nossos anciãos. Jovens fortes foram<br />

postos para fazer trabalho de mulheres, meninos foram forçados a fazer trabalho de homens.<br />

Nas portas da cidade, já não há sábios anciãos. Já não se ouve a música dos jovens. Toda a<br />

alegria do nosso coração se foi. Nossas danças se tornaram cantos fúnebres. A coroa de glória<br />

caiu da nossa cabeça. Ai! Ai! Quem dera não ter pecado! Por causa disso, estamos doentes do<br />

coração. Não conseguimos enxergar por causa das lágrimas. No monte Sião, destruído e<br />

arruinado, os chacais perambulam e vagueiam. Contudo, ó Eterno, tu ainda és soberano, e teu<br />

trono eterno permanece para sempre. Por que, então, continuas a nos ignorar? Por que nos<br />

jogar fora e nos deixas assim? Leva-nos de volta para ti, Senhor! Estamos prontos para voltar.<br />

Dá-nos um novo início. A não ser que não tenha mais volta, não nos queiras mais, e a sua fúria<br />

não tenha fim.”<br />

Ezequiel<br />

RODAS DENTRO DE RODAS, COMO UM GIROSCÓPIO<br />

1: 1 Eu tinha 30 anos e vivia com os exilados junto ao rio Quebar. No dia 5 do quarto mês, o céu se<br />

abriu, e eu tive visões de Deus.<br />

2-3 (Foi no dia 5 do quarto mês, no quinto ano do exílio do rei Joaquim, que a Palavra do Eterno<br />

veio ao sacerdote Ezequiel, filho de Buzi, às margens do rio Quebar, na terra da Babilônia. O<br />

Eterno se manifestou a ele naquele dia.)<br />

4-9 Olhei e vi uma imensa tempestade de areia vinda do norte, uma nuvem enorme, com raios<br />

resplandecendo nela, uma bola de fogo gigante ardendo como bronze. Dentro do fogo, havia o<br />

que pareciam quatro criaturas pulsantes de vida. Tinham todas elas a forma de um ser<br />

humano, mas cada uma tinha, também, quatro rostos e quatro asas. As pernas eram robustas<br />

e retas como colunas, mas os pés tinham cascos como os de um bezerro e reluziam como<br />

bronze polido. Nos quatro lados debaixo das asas, elas tinham mãos humanas. As quatro<br />

criaturas tinham rostos e asas, e as asas tocavam umas nas outras. Elas não se voltavam nem<br />

para um lado, nem para outro: andavam sempre para a frente.<br />

10-12 Os rostos tinham a seguinte aparência: na frente, um rosto humano; no lado direito, um rosto<br />

de leão; no lado esquerdo, o rosto de um boi; atrás, um rosto de águia. Foi isso que vi. As asas<br />

estavam abertas, e as pontas de um par de asas tocavam a criatura do lado; o outro par de<br />

asas cobria o corpo. Cada criatura se movia diretamente para a frente. Para onde quer que o<br />

espírito fosse, elas iam também e não se viravam quando se moviam.<br />

13-14 As quatro criaturas tinham a aparência de fogo, isto é, de uma tocha acesa. Labaredas<br />

estalavam entre elas, como descargas de relâmpagos.<br />

15-16 Enquanto eu observava as quatro criaturas, vi algo parecido com uma roda no chão ao lado de<br />

cada uma das criaturas de quatro rostos. As rodas tinham a seguinte aparência: eram rodas<br />

idênticas, reluzentes como diamantes ao sol, e parecia que eram rodas dentro de rodas, como<br />

um giroscópio.<br />

17-21 Elas se moviam em qualquer uma das direções dos quatro rostos, mas sempre em frente,<br />

nunca mudavam de direção. Os aros eram imensos, cheios de olhos em volta. Quando as<br />

criaturas se moviam, as rodas se moviam também; quando as criaturas se elevavam, as rodas<br />

subiam com elas. Para onde quer que o espírito fosse, as criaturas e as rodas iam junto, pois o<br />

espírito das criaturas estava nas rodas. Assim, quando as criaturas se moviam, as rodas

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