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Biblia - A Mensagem

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14-15 Davi continuou vivendo em esconderijos nas regiões remotas das colinas de Zife. Saul<br />

continuou à procura de Davi, sem descanso, mas Deus não o entregou nas mãos do rei.<br />

Davi, permaneceu no distante deserto de Zife, refugiado em Horesa, já que Saul estava<br />

determinado a encontrá-lo.<br />

16-18 Jônatas, filho de Saul, foi ao encontro de Davi em Horesa e fortaleceu a sua confiança em<br />

Deus. Ele disse: “Não se desespere. Meu pai, Saul, não tocará em você. Você será rei de<br />

Israel, e eu estarei sempre ao seu lado para ajudar. Meu pai sabe disso”. Então, os dois<br />

fizeram um pacto perante o Eterno. Davi ficou em Horesa, e Jônatas voltou para casa.<br />

19-20 Alguns zifeus procuraram Saul em Gibeá e disseram: “Sabia que Davi está se escondendo<br />

perto de nós, nas fortalezas e cavernas de Horesa? Neste momento, ele está nas colinas de<br />

Haquilá, ao sul do deserto de Jesimom. Quando você estiver pronto, será uma honra<br />

entregá-lo nas mãos do rei”.<br />

21-23 Saul respondeu: “O Eterno abençoe vocês por pensarem em mim! Agora, voltem e<br />

verifiquem tudo. Descubram por onde ele anda e quem o acompanha. Vocês sabem que ele<br />

é muito astuto. Descubram todos os esconderijos dele. Depois, encontrem-se comigo em<br />

Nacom, e eu acompanharei vocês. Em qualquer lugar de Judá que ele estiver, eu o<br />

encontrarei!”<br />

24-27 E os zifeus partiram em missão de reconhecimento para Saul. Enquanto isso, Davi e seus<br />

homens estavam no deserto de Maom, ao sul do deserto de Jesimom. Saul e seus homens<br />

chegaram e logo foram atrás deles. Quando Davi soube disso, fugiu para o sul, na direção<br />

das rochas, e montou acampamento no deserto de Maom. Saul foi informado da localização<br />

deles e partiu na direção do deserto de Maom. Pouco depois, Saul estava de um lado da<br />

montanha, e Davi com os seus homens, do outro. O bando de Davi corria, tendo Saul e<br />

suas tropas no encalço deles. No meio da perseguição, um mensageiro apresentou-se a<br />

Saul e disse: “Volte depressa! Os filisteus estão atacando lsrael!”.<br />

28-29 Saul foi obrigado a interromper a perseguição e retornar para resolver a situação com os<br />

filisteus. Por isso, aquele lugar foi chamado Fuga Apertada. Davi saiu dali e instalou-se com<br />

segurança no deserto de En-Gedi.<br />

“NÃO SOU REBELDE”<br />

24: 1-4 Depois da luta contra os filisteus, alguém informou a Saul: “Davi está agora no deserto de<br />

En-Gedi”. Saul convocou três mil dos melhores soldados de Israel e partiu no encalço de<br />

Davi e seus homens. Foram para a região dos rochedos dos Bodes Selvagens. Ele chegou<br />

até o local em que havia alguns currais de ovelhas, ao lado da estrada. Perto dali, havia<br />

uma gruta, e Saul entrou nela para fazer suas necessidades. Acontece que Davi e seus<br />

homens estavam amontoados no fundo da gruta. Os homens de Davi lhe disseram: “Você<br />

acredita nisto? O Eterno deve estar dizendo: ‘Entregarei o seu inimigo nas suas mãos. Faça<br />

com ele o que bem entender’”. Davi, sorrateiramente, cortou um pedaço da vestimenta real<br />

de Saul.<br />

5-7 No mesmo instante, sentiu-se culpado e disse aos seus homens: “Que o Eterno me livre de<br />

fazer algum mal contra o meu senhor, o ungido do Eterno. Não vou sequer levantar um<br />

dedo contra ele. Ele é o ungido do Eterno!” Assim, Davi impediu que os seus homens<br />

acabassem com a vida de Saul. O rei levantou-se e saiu da caverna para seguir seu<br />

caminho..<br />

8-13 Então, Davi se pôs à entrada da gruta e gritou para Saul: “Meu senhor! Rei meu!”. Saul<br />

olhou para trás. Davi se ajoelhou, fez uma reverência e exclamou: “Por que dá ouvidos aos<br />

que dizem: ‘Davi quer tirar a sua vida’? O senhor acabou de ter a prova de que isso não é<br />

verdade. Aqui dentro da gruta, o Eterno pôs o senhor em minhas mãos. Meus homens<br />

queriam matá-lo, mas eu não permiti. Eu disse que não levantaria um dedo sequer contra o<br />

meu senhor, pois é o ungido do Eterno. Veja isto aqui, meu pai! Veja este pedaço de pano<br />

que cortei da sua roupa! Eu poderia ter cortado o senhor ao meio! Mas, não o fiz. Esta é a<br />

prova! Não estou contra o senhor. Não sou rebelde. Não pequei contra o rei, mas o senhor<br />

está tentando me matar. Vamos decidir quem está certo. O Eterno poderá me vingar, mas<br />

isso está nas mãos dele, não nas minhas. Um antigo provérbio diz: ‘A perversidade vem dos<br />

perversos’. Por isso, tenha certeza de que as minhas mãos não tocarão no senhor.<br />

14-15 “O que o rei de Israel acha que está fazendo? A quem está perseguindo? Um cão morto?<br />

Uma pulga? O Eterno é nosso juiz. Ele decidirá quem está certo. Que bom fosse se ele<br />

olhasse neste instante, resolvesse a situação agora mesmo e me livrasse do senhor!”.<br />

16-21 Quando ele acabou de falar, Saul perguntou: “É a voz de meu filho Davi?”. E começou a<br />

chorar, reconhecendo: “Você está certo, não eu. Você me tratou bem. Eu é que estou<br />

desejando o pior para você. Mais uma vez, você foi generoso para comigo. O Eterno me<br />

entregou em suas mãos, mas você não me matou. Por quê? Quando alguém se encontra<br />

com seu inimigo, acaso ele o despede com uma bênção? Que o Eterno o recompense pelo

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