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F&N #201

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NOTAS DE IMPRENSA<br />

Costa David, antigo diretor-geral da<br />

Sonangol, ministro da Indústria, das<br />

Finanças e da Geologia e Minas e<br />

atualmente deputado à Assembleia<br />

Nacional, além de Tambwe Mukaz,<br />

José Manuel Quintamba de Matos<br />

Cardoso, e sócios constantes dos<br />

pactos sociais.<br />

Segundo a PGR, através de uma<br />

linha de crédito do Japan Bank for<br />

International Cooperation, foram<br />

disponibilizados para a reactivação<br />

das antigas fábricas um total de<br />

1.011,2 milhões de dólares (895.966<br />

milhões de euros), financiamentos<br />

que estão a ser pagos pelo Estado<br />

angolano.<br />

Para a fábrica de Tecidos no<br />

Dondo e para a Fábrica Têxtil de<br />

Benguela, o Banco Angolano de<br />

Investimentos (BAI) concedeu uma<br />

linha de crédito, assegurada pela garantia<br />

soberana no Estado, de 12,9<br />

mil milhões de kwanzas (33,7 milhões<br />

de euros), “que nunca foram<br />

pagos por aquelas, estando o Estado<br />

a ser cobrado enquanto garante,<br />

tendo inclusive já sido descontado<br />

uma prestação”.<br />

A celebração de contratos<br />

de concessão para a exploração<br />

e gestão dessas unidades fabris<br />

foram autorizadas por Despachos<br />

Presidenciais de 2018, por meio de<br />

constituição de sociedades-veículo<br />

que serviriam para se efectivar o<br />

processo de transferência gradual<br />

dos direitos sobre os activos, à<br />

medida que os pagamentos fossem<br />

efectuados.(...)<br />

N.R. - Título da F&N<br />

In "Portal de Angola"<br />

"Podem ser encontrados aspectos<br />

positivos até nas situações negativas<br />

e é possível utilizar tudo isso como<br />

experiência para o futuro, seja como<br />

piloto, seja como homem".<br />

- Ayrton Senna<br />

BOCAS SOLTAS<br />

Nada previa que a entrada em vigor da implementação do IVA - Imposto<br />

sobre o Valor Acrescentado- fosse uma vez mais adiada, tal era a intransigência<br />

demonstrada pela Administração Geral Tributária (AGT)<br />

que tinha estabelecido no seu cronograma a data apertadíssima do<br />

mês de Julho. Agora, segundo um acordo alcançado entre o Governo e<br />

o Grupo Técnico Empresarial (GTE), fica assente que a implementação<br />

do IVA comece a ser feita a partir de Outubro próximo, embora esteja<br />

ainda tudo dependente de um novo calendário a ser assumido por<br />

aquele organismo do Estado. Entretanto, uma lição deve ser tirada no<br />

culminar deste processo: a sociedade deve ser sempre ouvida na tomada<br />

de decisões tão importantes para a vida económica da nação.Os<br />

cidadãos anónimos desta rubrica foram chamados a abordar aquilo a<br />

que muita gente qualificou de "vitória da democracia"...<br />

....................................................<br />

"Sem dúvidas que terá valido a pena que a classe empresarial organizada<br />

angolana tinha feito ouvir a sua voz. Pelo menos deu a entender que, doravante,<br />

poderá ter uma influência importante na própria gestão dos múltiplos<br />

problemas que o país enfrenta no domínio económico".<br />

....................................................<br />

"Isto dá para reflectir. Fez-se saber que o governo deve ouvir mais as pessoas.<br />

Se não o fizer, é sinal de que ainda estamos agarrados aos vícios do<br />

passado, que tanto mal fizeram ao país...Houve uma altura em que só faltava<br />

dizer às pessoas o que devem fazer para respirarem melhor...Agora não; o<br />

país está a mudar, sim senhor!".<br />

....................................................<br />

"O povo foi ouvido! Mas eles não estavam a ver que a maior parte das pessoas<br />

nem sequer sabia o que é isto de IVA?Mesmo em países mais organizados,<br />

a implementação de certos impostos tão especiais quanto os deste tipo,<br />

merece a aplicação de uma estratégia de comunicação didáctica muito mais<br />

prolongada e eficaz. Aqui não; queriam fazer as coisas às pressas e tudo leva<br />

a crer que as coisas podiam correr mal".<br />

....................................................<br />

" Não tinham como não ouvir o clamor dos empresários. Estes, coitados, a<br />

maior parte apanha de todos os lados.Principalnente os nacionais que não<br />

têm aonde cair mortos nesta fase desta crise que parece nunca mais acabar.<br />

Pelo menos quanto à implementação do IVA, acordaram e venceram um<br />

grande desafio".<br />

....................................................<br />

"Mesmo assim não concordo com o que se diz por aí. Outubro também é<br />

muito cedo. Para mim, este tal de IVA devia ser cobrado apenas numa situação<br />

em que Angola já estivesse mais folgada em termos financeiros.É muita<br />

carga para as grandes empresas do país, que, também elas, tardam em<br />

recuperar-se desta doença terrível que é a má gestão dos recursos públicos".<br />

....................................................<br />

"Estas coisas não devem ser impostas apenas por<br />

decreto. Todas as entidades envolvidas no processo de implementação<br />

do IVA deviam, desde o início, apelar ao bom senso, priorizando sempre<br />

o diálogo e a concertação entre todas as partes.Que este processo<br />

sirva de exemplo para as futuras acções do governo!"<br />

Figuras&Negócios - Nº 201 - JUNHO 2019 15

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