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F&N #201

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CULTURA<br />

RODRIGO FRANÇA, CIENTISTA SOCIAL, DESCOBRE AS SUAS ORIGENS, 41 ANOS DEPOIS<br />

PRECISO CONHECER O BENIN<br />

"É DIA DE<br />

COMEMORAR!"<br />

• Cientista Social recebeu, no passado dia 13 de<br />

Maio, o resultado de teste que analisa ancestralidade:<br />

"Estou emocionado. Finalmente conheço<br />

a minha raiz". Rodrigo França conta que o plano,<br />

agora, é visitar o Benin ainda no segundo semestre<br />

do ano: "Eu preciso", afirma.<br />

O que, para grande parte das pessoas brancas, é<br />

algo quase que natural, para a maior parcela da<br />

população brasileira (54%, segundo o IBGE) é<br />

uma conquista. Saber onde nasceram os avós,<br />

bisavós e tataravós é uma informação ainda<br />

distante para muitos negros, que, por causa da<br />

escravidão, tiveram o seu passado apagado —<br />

documentos destruídos, parentes separados e<br />

história oral perdida. E é por isso que — quando<br />

se lembra o dia da assinatura da Lei Áurea,<br />

data celebrada pela historiografia oficial e<br />

momento de reflexão para o movimento negro<br />

—, o cientista social e professor Rodrigo França,<br />

ex-participante do Big Brother Brasil 19<br />

(BBB), ficou tão emocionado.<br />

Em entrevista exclusiva ao GLOBO,<br />

Rodrigo destaca a importância<br />

de conhecer a própria origem<br />

e ressalta que, para<br />

quem não carrega esse<br />

enigma — a esmagadora<br />

maioria dos brancos —,<br />

é fundamental ter consciência<br />

de que isso é um<br />

tipo de privilégio<br />

Por: Clarissa Clains - Brasil<br />

Fotos: Arquivo NET<br />

44 Figuras&Negócios - Nº 201 - JUNHO 2019

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