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F&N #201

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PAÍS<br />

Macroeconómica e o Plano de Desenvolvimento<br />

Nacional 2018-2022.<br />

Entretanto, confirmou-se que o<br />

FMI considera esta primeira avaliação<br />

positiva, apesar de Angola apresentar<br />

ainda muitos desafios, tendo<br />

dado destaque ao facto de estar a<br />

viver um período de maior incerteza<br />

do preço de petróleo, condições<br />

financeiras externas mais restritivas<br />

e um crescimento económico<br />

global lento.<br />

O Fundo Monetário Internacional<br />

encorajou as autoridades angolanas<br />

a continuarem com as reformas,<br />

apostando na diversificação económica,<br />

bem como na estabilização<br />

do sistema financeiro. O FMI apoiou<br />

também os esforços de consolidação<br />

orçamental, isto é, a melhoria<br />

da qualidade da despesa, a redução<br />

dos subsídios a preço e de bens fixados<br />

e aplicação de medidas de<br />

diversificação da base das receitas<br />

não petrolíferas.<br />

O conselho de administração do<br />

FMI recomenda mais esforços para<br />

mitigar os riscos que se colocam<br />

à sustentabilidade da dívida, bem<br />

como acelerar a reestruturação das<br />

empresas públicas. Contudo, o FMI<br />

saudou o Executivo pelo esforço que<br />

tem desenvolvido para melhorar a<br />

gestão do risco de crédito nos bancos<br />

públicos bem como o seu sistema<br />

de governação.<br />

INE CONFIRMA INFLAÇÃO DE MAIS DE 17%<br />

PREÇOS AUMENTARAM NO PAÍS<br />

Os preços em Angola<br />

aumentaram 1,13%<br />

entre abril e maio, valor<br />

que coloca a inflação<br />

acumulada a 12 meses<br />

em 17,35%, atingindo o<br />

valor mais baixo desde<br />

janeiro de 2016. Segundo<br />

o Instituto Nacional de<br />

Estatística, o Índice de<br />

Preços no Consumidor<br />

(IPC), tendo como referência<br />

Luanda, registou<br />

uma variação de 1,13%<br />

entre abril e maio, cerca<br />

de 0,07 pontos percentuais<br />

superiores à registada<br />

entre Março e Abril<br />

De acordo com a<br />

Lusa, citada pelo<br />

Diário de Notícias,<br />

a variação homóloga<br />

atingiu 17,35%,<br />

registando um decréscimo<br />

de 3,30 pontos percentuais<br />

com relação à observada em<br />

igual período do ano anterior.<br />

Faz-se notar que a classe<br />

"Alimentação e Bebidas não<br />

Alcoólicas" foi a que mais contribuiu<br />

para a taxa de inflação do<br />

mês , com um aumento de 0,53<br />

pontos percentuais, seguida das<br />

classes "Mobiliário, Equipamento<br />

Doméstico e Manutenção" e "Bens<br />

e Serviços Diversos", ambos com<br />

0,11 pontos percentuais, "Saúde"<br />

e "Habitação, Água, Eletricidade e<br />

Combustíveis", com 0,09 pontos<br />

percentuais.<br />

Os bens e serviços que registaram<br />

as taxas mais elevadas<br />

pertencem às classes "Lazer,<br />

Recreação e Cultura", com 1,95%,<br />

"Saúde" (1,89%), "Mobiliário,<br />

Equipamento Doméstico e Manutenção"<br />

(1,45%) e "Hotéis, Cafés e<br />

Restaurantes" (1,29%).<br />

As províncias que registaram<br />

maior aumento foram a Huíla,<br />

com 1,38%, Cunene (1,36%),<br />

Malanje (1,34%), Lunda Sul e<br />

Cuanza Sul (ambos com 1,22%).<br />

As províncias com menor variação<br />

foram Benguela, com 0,85%, Uíge<br />

(0,88%), Namibe (0,93%), Bié<br />

(0,97%) e Zaire (1,01%), revela o<br />

Diário de Notícias.<br />

No Orçamento Geral do Estado<br />

(OGE) revisto para 2019, o executivo<br />

prevê uma taxa de inflação<br />

(a 12 meses) de 15%, tal como<br />

se previa do documento original,<br />

aprovado em 14 de dezembro de<br />

2018. Em 2016, a inflação em Angola<br />

(12 meses) chegou a 41,12%,<br />

em 2017 desceu para 23,67%, e<br />

fechou 2018 nos 18,60%.<br />

Figuras&Negócios - Nº 201 - JUNHO 2019 23

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