F&N #201
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FIGURAS DE LÁ<br />
JOSÉ MÁRIO VAZ /<br />
DOMINGOS SIMÕES PEREIRA<br />
"GUERRA" PALACIANA<br />
Fez correr toneladas de tinta a nomeação definitiva<br />
de um nome para exercer o cargo de Primeiro<br />
Ministro na Guiné Bissau. Pelo menos até dia 20 de<br />
Junho nada estava decidido, uma vez que o Presidente<br />
guineense, José Mário Vaz, recusou o nome de<br />
Domingos Simões Pereira, líder do Partido Africano<br />
para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC),<br />
para exercer a chefia do governo.<br />
Em declarações à Lusa, Domingos Simões Pereira disse<br />
ter recebido na altura duas cartas do Presidente<br />
da Guiné-Bissau, uma a recusar o nome apresentado<br />
com "base em competências constitucionais que não<br />
especifica" e outra a pedir ao PAIGC para indicar outro<br />
nome. Domingos Simões Pereira afirmou também<br />
que o partido esteve reunido para analisar o conteúdo<br />
da carta e só depois anunciará uma decisão.<br />
De recordar que as eleições legislativas na Guiné-<br />
-Bissau realizaram-se a 10 de Março, mas o Presidente,<br />
José Mário Vaz, só recentemente começou a<br />
ouvir os partidos para indigitar o primeiro-ministro e<br />
consequente nomeação do Governo.<br />
JUAN GUAIDÓ<br />
"CHEFE DA MÁFIA" ?<br />
O procurador-geral venezuelano, Tarek William Saab, afirmou<br />
que o líder da oposição Juan Guaidó está directamente envolvido<br />
na má administração da verba destinada aos desertores<br />
venezuelanos na cidade fronteiriça colombiana de Cúcuta. No<br />
passado dia 18 de Junho, a procuradoria deu início à abertura<br />
do processo investigatório sobre os recentes relatos de corrupção<br />
entre os membros do partido político de Guaidó, encarregado<br />
de cuidar dos desertores venezuelanos.<br />
"O ministério iniciou uma investigação criminal com base em<br />
evidências tornadas públicas pela mídia internacional e pelas<br />
autoridades nacionais sobre a corrupção na utilização do dinheiro<br />
alocado para ajudar os venezuelanos na Colômbia", disse Saab<br />
em colectiva de imprensa, citado pela Página Global.Soube-se que<br />
este assunto envolve um alegado esquema tornado público depois<br />
que hotéis na cidade fronteiriça de Cúcuta começaram a despejar<br />
desertores por contas não pagas que, às vezes, chegavam a US$ 20<br />
mil (R$ 77 mil).<br />
Figuras&Negócios - Nº 201 - JUNHO 2019 77