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Práticas Corporais - Volume 3 - Ministério do Esporte

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104 <strong>Práticas</strong> <strong>Corporais</strong> Experiências em Educação Física para uma formação humana<br />

Passa<strong>do</strong>s alguns meses de intervenção, retomamos a questão referente<br />

a aspectos da maturidade e sobre o saber lidar com as transformações <strong>do</strong> corpo.<br />

Por meio de algumas respostas, pudemos identificar que esses limites que<br />

foram menciona<strong>do</strong>s no início ganharam nova dimensão a partir das aulasencontro<br />

experienciadas até aquele momento: “ao longo <strong>do</strong> curso, superei meus<br />

limites, perceben<strong>do</strong> uma grande melhora em relação as atividades realizadas”;<br />

“tenho mais consciência <strong>do</strong>s meus limites, porém estou surpresa com as possibilidades<br />

de, cada dia mais, diminuir esses limites”; “meu corpo, eu sinto mais leve e<br />

resistente, mas sei as minhas limitações, consigo identificar os meus limites, mas<br />

avanço sempre que puder”; “vi que podemos superar nossos limites e ter confiança<br />

no colega”. Pudemos identificar nas falas das alunas-pesquisadas uma ampliação<br />

bastante significativa na visão acerca <strong>do</strong> auto-conhecimento, que elas<br />

mesmas mencionaram no início <strong>do</strong> ano ser um sinal de maturidade.<br />

Ainda nos relatos, encontramos respostas que aliaram o saber lidar<br />

com as transformações <strong>do</strong> corpo com a importância que o grupo adquiriu<br />

nesse processo: “aprendi a aceitar algumas transformações e a conviver com<br />

alguns desconfortos, <strong>do</strong>res, ven<strong>do</strong> que não sou sozinha a conviver com isso, em cada<br />

atividade realizada, sinto perfeitamente onde posso chegar”; “Não tenho preconceito,<br />

eu que sou gorda, sei que posso vencer meus limites com a ajuda <strong>do</strong><br />

grupo, consigo fazer exercícios que antes eu não tinha coragem”; “Foi através de<br />

diá-logos que vi que o importante também é a aceitação das mudanças corporais,<br />

e isto só é possível quan<strong>do</strong> preparamos também o espírito, estou aprenden<strong>do</strong>, confesso<br />

que isso não acontece assim como mágica, mas os encontros me proporcionaram<br />

momentos de reflexão sobre esses tão sofri<strong>do</strong>s limites, agora eu sei que<br />

posso, desde que saiba respeitar meus limites”.<br />

Ao final <strong>do</strong> processo, essa questão ganhou outras proporções. Encontramos<br />

ainda algumas respostas que definiram a maturidade com aspectos<br />

relaciona<strong>do</strong>s à experiência e às conquistas e realizações no decorrer da vida:<br />

“Acho que já cheguei no limite, sei lá... acho que meu desejo, minha vontade já<br />

alcancei, agora é manter, então acho que já cheguei na maturidade; eu estou com<br />

45 anos, eu ainda não me considero velha, mas assim, mais ou menos o que eu<br />

tinha que ter alcança<strong>do</strong>... então eu acho que a partir disso ai eu tô me equilibran<strong>do</strong><br />

com a minha idade” (Graça); “Acho que é uma experiência de vida, né? Você<br />

tem tanto tempo, já é um perío<strong>do</strong> que você, o teu corpo a tua mente já tá bem,<br />

com muita vivência...entendeu? Então aquele estágio já é maturidade” (Sonia).

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