Práticas Corporais - Volume 3 - Ministério do Esporte
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As artes marciais<br />
no caminho <strong>do</strong> guerreiro:<br />
novas possibilidades para o karatê-<strong>do</strong><br />
RICARDO WALTER LAUTERT<br />
EDGAR ATÍLIO FONTANELLA<br />
FABIANA CRISTINA TURELLI<br />
CARLOS LUIZ CARDOSO<br />
“No confronto entre a correnteza e<br />
a rocha, a correnteza sempre ganha...<br />
... não pela força, mas sim pela perseverança”.<br />
Autor desconheci<strong>do</strong><br />
INICIANDO O ASSUNTO...<br />
A crescente mecanização das práticas corporais aponta para uma significativa<br />
perda de identidade, o que acaba influencian<strong>do</strong> na (falta de) legitimação<br />
da Educação Física, visto que passam a ser atribuí<strong>do</strong>s a ela movimentos<br />
desprovi<strong>do</strong>s de significa<strong>do</strong>. Com isso, a Educação Física fica sen<strong>do</strong> a hora<br />
de extravasar, apenas, consideran<strong>do</strong> ainda, nesta linha, que a catarse esportiva<br />
(ELIAS & DUNNING, 1985), que também lhe cabe, pode ficar incompleta<br />
(se é que esta já não seja uma de suas características), ou, dito de outro mo<strong>do</strong>,<br />
muitas vezes, só os especta<strong>do</strong>res vivenciam a mencionada catarse, pois os<br />
atletas cumprem com a sua obrigação, sem válvula de escape, sem extravasar.
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