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percursos pedestres no parque natural do vale do guadiana

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4. A INTERPRETAÇÃO AMBIENTAL NO TURISMO DE NATUREZA<br />

4.1. Enquadramento<br />

Para Strasdas (2002), a informação e a interpretação são duas formas de transmitir aos<br />

turistas conhecimentos acerca da área que irão visitar, mas que diferem entre si em<br />

termos de contexto e objectivos. Enquanto que através da informação se pretende<br />

fornecer aos visitantes orientações úteis à sua visita (onde ir, como chegar, como<br />

comportar-se, entre outros), a interpretação está relacionada com a compreensão e o<br />

conhecimento de determina<strong>do</strong>s tópicos da área.<br />

A informação é uma ferramenta prática e uma componente essencial em qualquer tipo<br />

de turismo, tanto mais importante quan<strong>do</strong> os turistas não estão familiariza<strong>do</strong>s com o<br />

local. Por outro la<strong>do</strong>, a interpretação pode ser encarada como um serviço adicional,<br />

dispensável para o turista convencional que, provavelmente, pretende apenas desfrutar<br />

da paisagem. Contu<strong>do</strong>, é um importante elemento utiliza<strong>do</strong> nalgumas formas de<br />

turismo, como o ecoturismo ou o turismo de natureza, <strong>no</strong> caso das APs em Portugal, e<br />

defendi<strong>do</strong> <strong>no</strong> PNTN (Decreto-Lei nº47/99, de 16 de Fevereiro). Aí, a interpretação é<br />

mencionada como uma actividade que permite ao visitante o conhecimento global <strong>do</strong><br />

património que caracteriza a área protegida, através da observação, <strong>no</strong> local, das<br />

formações geológicas, da flora, fauna e respectivos habitats, bem como de aspectos<br />

liga<strong>do</strong>s aos usos e costumes das populações, com recurso às instalações, sistemas e<br />

equipamentos <strong>do</strong> turismo de natureza.<br />

No caso <strong>do</strong> PNVG, e de acor<strong>do</strong> com o seu Enquadramento Estratégico para 2000-2006<br />

(ICN, s.d), pretende-se com uma estratégia de interpretação <strong>do</strong>tar a região de um<br />

conjunto de estruturas que, de alguma forma, contribuam para a ordenação <strong>do</strong> turismo,<br />

para o desenvolvimento regional e para a sensibilização <strong>do</strong>s visitantes e da população<br />

residente para a conservação <strong>do</strong> património <strong>natural</strong> e cultural, salienta<strong>do</strong> a importância<br />

desse património <strong>no</strong> contexto actual e numa perspectiva futura.<br />

Relativamente ao património <strong>natural</strong>, as APs proporcionam ingredientes com grande<br />

sucesso para a interpretação ambiental, pois oferecem a oportunidade de se observar<br />

processos naturais, de se compreender o funcionamento e a interligação <strong>do</strong>s<br />

ecossistemas, assim como os efeitos da acção humana na degradação <strong>do</strong>s habitats<br />

(Wearing et al., 2000). Ainda segun<strong>do</strong> este autor, um adequa<strong>do</strong> programa de<br />

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