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percursos pedestres no parque natural do vale do guadiana

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A interpretação ambiental <strong>no</strong> Turismo de Natureza<br />

interpretação ambiental pode trazer benefícios para a AP (através da promoção de<br />

valores, de locais e <strong>do</strong>s objectivos da sua gestão), para o visitante (a visita torna-se<br />

mais agradável e proveitosa) e, em última análise, contribui para o desenvolvimento<br />

local (cria oportunidades directas e indirectas de emprego).<br />

Muitas definições limitam a interpretação a um despir de factos, usualmente a simples<br />

traduções de termos técnicos para uma linguagem facilmente compreensível. Se isto é<br />

parte <strong>do</strong> que se pretende, falta acrescentar que esta é uma actividade na qual se<br />

revelam os significa<strong>do</strong>s, relações ou fenóme<strong>no</strong>s naturais por intermédio de experiências<br />

práticas e meios interpretativos. A interpretação ambiental pode ser feita de diversas<br />

formas, de acor<strong>do</strong> com as necessidades de protecção da área, a sua capacidade de<br />

gestão, as características <strong>do</strong> público visitante e os objectivos de uso recreativo<br />

estabeleci<strong>do</strong>s (WWF-Brasil, 2001).<br />

As várias técnicas de interpretação ambiental podem ser agrupadas em função <strong>do</strong>s<br />

meios utiliza<strong>do</strong>s, isto é, personaliza<strong>do</strong>s e não personaliza<strong>do</strong>s. Dos primeiros, os<br />

exemplos mais conheci<strong>do</strong>s são os passeios guia<strong>do</strong>s e as palestras; <strong>no</strong>s segun<strong>do</strong>s<br />

constam os passeios auto-guia<strong>do</strong>s, os meios audiovisuais e as exposições.<br />

Em Portugal, as APs recorrem habitualmente às exposições, aos painéis e aos folhetos<br />

informativos como formas de transmitir as suas mensagens. Por outro la<strong>do</strong>, cada vez<br />

mais empresas incluem <strong>no</strong>s seus serviços <strong>percursos</strong> <strong>pedestres</strong> guia<strong>do</strong>s, em que mais <strong>do</strong><br />

que um simples passeio pretende-se proceder ao enquadramento <strong>do</strong>s locais visita<strong>do</strong>s.<br />

Para isso, torna-se necessário um amplo conhecimento <strong>do</strong>s valores locais por parte <strong>do</strong>s<br />

guias, o que implica uma preparação prévia <strong>do</strong>s mesmos ao nível <strong>do</strong> reconhecimento<br />

<strong>do</strong>s <strong>percursos</strong> e da recolha de informação necessária.<br />

4.2. Objectivo<br />

O PNVG tem si<strong>do</strong> alvo de inúmeros trabalhos, sobretu<strong>do</strong> de ín<strong>do</strong>le cultural e<br />

patrimonial, <strong>do</strong>s quais resultaram <strong>do</strong>cumentos que são preciosos auxiliares para<br />

qualquer guia ou visitante que pretenda obter informações sobre o Parque, salientan<strong>do</strong>-<br />

se os que foram elabora<strong>do</strong>s pela Associação de Defesa <strong>do</strong> Património de Mértola<br />

(ADPM). Contu<strong>do</strong>, considera-se que ainda há “nichos” para os quais não será supérfluo<br />

nem repetitivo a elaboração de materiais, sobretu<strong>do</strong> que tenham em vista a<br />

interpretação ambiental.<br />

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