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percursos pedestres no parque natural do vale do guadiana

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A interpretação ambiental <strong>no</strong> Turismo de Natureza<br />

Assim, nesta fase <strong>do</strong> trabalho pretendeu-se desenvolver alguns <strong>do</strong>s temas<br />

contempla<strong>do</strong>s <strong>no</strong>s <strong>percursos</strong> <strong>pedestres</strong> propostos anteriormente, especialmente os que<br />

estão relaciona<strong>do</strong>s com aspectos biológicos, numa perspectiva de interpretação<br />

ambiental, por forma a serem utiliza<strong>do</strong>s por guias de visitas organizadas e pelos<br />

visitantes desta AP.<br />

4.3. Meto<strong>do</strong>logia<br />

Tal como referi<strong>do</strong> anteriormente, pretende-se que a interpretação ambiental seja uma<br />

tradução da linguagem da “natureza” para a linguagem comum, levan<strong>do</strong> as pessoas a<br />

perceber e, se possível, valorizar o meio que as rodeia. Para isso, deve estimular a<br />

observação, a reflexão e a acção.<br />

Geralmente <strong>no</strong>s <strong>percursos</strong> <strong>pedestres</strong> há um acompanhamento <strong>no</strong> local, quer<br />

personaliza<strong>do</strong> através da presença de um guia, quer não personaliza<strong>do</strong> por folhetos ou<br />

painéis, em que se explica com porme<strong>no</strong>r aquilo que se está a observar. Para tal,<br />

selecciona-se um tema e a mensagem é, sempre que possível, adequada ao público<br />

alvo, pressupon<strong>do</strong>-se que haja tempo para a apreensão da informação. As<br />

características gerais de um percurso interpretativo são a sua pequena extensão<br />

(geralmente não ultrapassa os 1,5 km), o tempo de cadência (demora entre 30 a 60<br />

min.), ser circular e conter vários pontos de paragem (WTO/UNEP, 1994).<br />

Se estas características são as mais desejáveis, a verdade é que nem sempre é possível<br />

concretizá-las, quer por restrições físicas <strong>do</strong> local quer pelos objectivos que se propõem<br />

atingir. No caso concreto <strong>do</strong>s <strong>percursos</strong> propostos <strong>no</strong> capítulo anterior, os mesmos têm<br />

extensões muito superiores às aconselhadas para a interpretação. Contu<strong>do</strong>, são<br />

<strong>percursos</strong> já divulga<strong>do</strong>s e habitualmente utiliza<strong>do</strong>s, ou com interesse para serem<br />

implementa<strong>do</strong>s. Se por um la<strong>do</strong> não é viável a sua interpretação <strong>no</strong>s moldes habituais,<br />

por outro é desejável que quem os utilize possa ter uma percepção mais clara <strong>do</strong><br />

espaço envolvente. Deste mo<strong>do</strong>, e <strong>no</strong> caso actual, optou-se por adaptar a meto<strong>do</strong>logia<br />

aconselhada à realidade local.<br />

Assim, com base <strong>no</strong> diagnóstico efectua<strong>do</strong> para cada percurso seleccionaram-se os<br />

temas centrais a abordar, que incidiram <strong>no</strong>s aspectos biológicos presentes <strong>no</strong>s mesmos.<br />

Para cada tema foram identifica<strong>do</strong>s tópicos de interesse para serem desenvolvi<strong>do</strong>s e,<br />

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