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Revista Newslab Edição 179

Revista Newslab Edição 179 - Setembro 2023

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por mais duas semanas<br />

nas fezes após o<br />

desaparecimento dos<br />

sintomas, e em casos<br />

crônicos, pode ser eliminado<br />

por 8 meses.<br />

Entretanto, não existem<br />

muitas evidências de<br />

casos crônicos, somente<br />

alguns registros em<br />

crianças e adolescentes<br />

imunocomprometidos.<br />

O desenvolvimento de<br />

imunidade após a infecção<br />

por NoV é de aproximadamente<br />

em 50%<br />

das pessoas expostas, e<br />

ocorre em curto prazo.<br />

Porém devido à falta de<br />

modelo animal e a falta<br />

de capacidade do vírus<br />

ser cultivado em ensaios<br />

laboratoriais, o que gera<br />

um desafio em termos<br />

de diagnóstico viral [4].<br />

Na Medicina Veterinária<br />

A infecção animal por<br />

norovírus humano está<br />

predominantemente em<br />

suínos. Há uma hipótese<br />

sustentada que esses<br />

animais sejam infectados<br />

por NoV humano<br />

pela detecção de RNA<br />

de norovírus humano<br />

nos produtos cárneos<br />

de suínos, já que alguns<br />

produtos vendidos<br />

apresentam resultado<br />

positivo para NoV, o que<br />

apresenta um risco de<br />

transmissão aos consumidores,<br />

alguns bovinos<br />

também positivaram<br />

para NoV. Embora a<br />

maior parte da população<br />

não conviva com<br />

suínos e bovinos, seus<br />

produtos contaminados<br />

apresentam risco de<br />

transmissão e contaminação.<br />

Mas, existe contato<br />

direto com animais<br />

domésticos, como o cão,<br />

que vem sendo cada vez<br />

mais humanizado e criado<br />

uma estreita relação<br />

com os humanos, e por<br />

isso há um maior risco<br />

de transmissão de NoV<br />

de humanos para os<br />

cães. O primeiro relato<br />

de cães com NoV humano<br />

foi durante um surto<br />

de gastroenterite em<br />

uma casa de saúde para<br />

idosos. Os sinais clínicos<br />

se manifestaram primeiro<br />

nos animais que habitavam<br />

o local, e logo<br />

após os humanos manifestaram<br />

os sintomas. A<br />

confirmação veio após<br />

o teste sorológico por<br />

imuno microscopia eletrônica,<br />

onde apresentou<br />

titulação moderada<br />

aos antígenos HuNoV<br />

nas amostras de fezes<br />

[7]. Os pesquisadores<br />

Summa, Von Bonsdorff<br />

e Maunula coletaram<br />

amostras de fezes de<br />

quatro cães de tutores<br />

que tiveram gastroenterite<br />

aguda durante 1 a<br />

3 dias, e foram testados<br />

a presença de GI, GII e<br />

GIV HuNov. Os quatro<br />

cães foram positivos<br />

para norovírus humano<br />

GII, três cães positivaram<br />

para HuNov com<br />

nível baixo e um revelou<br />

níveis altos e cepas<br />

idênticas aos dos tutores,<br />

o que sugere uma<br />

maior replicação no<br />

trato gastrointestinal.<br />

Dois dos quatro cães<br />

apresentaram sinais clínicos<br />

como vômitos e<br />

diarreias, porém não é<br />

possível associar dire-<br />

VIROLOGIA<br />

<strong>Revista</strong> NewsLab <strong>Edição</strong> <strong>179</strong> | Setembro 2023<br />

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