Revista Newslab Edição 179
Revista Newslab Edição 179 - Setembro 2023
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No Japão um ponto encontrado<br />
de grande relevância<br />
foi que pacientes<br />
japoneses com MODY 2<br />
apresentaram sintomas<br />
clínicos semelhantes aos<br />
pacientes caucasianos,<br />
porém a resistência à insulina<br />
possa ser maior nos<br />
japoneses 43 . Populações<br />
latinas e africanas, assim<br />
como asiáticos, apresentam<br />
atualmente poucos<br />
estudos. No Brasil, alguns<br />
estudos apresentaram<br />
resultados conflitantes e<br />
baixa divulgação. Nos Estados<br />
Unidos o diagnóstico<br />
da MODY ainda está<br />
atrás do Reino Unido e<br />
outras nações 44-46 .<br />
Os estudos epidemiológicos<br />
da prevalência da<br />
MODY revelam muitos<br />
desafios e oportunidades<br />
de melhorias em relação<br />
aos testes genéticos, a<br />
falha na identificação de<br />
uma mutação pode resultar<br />
na sobreposição<br />
diagnóstica, diferenciar<br />
diabetes monogênica de<br />
DM tipo 1 ou 2 é desafiador,<br />
sendo os custos a<br />
principal dificuldade destes<br />
avanços. Estudos, especialmente<br />
aqueles que<br />
incorporam o sequenciamento<br />
completo do<br />
genoma permitirão uma<br />
descrição abrangente da<br />
prevalência e das características<br />
dos pacientes<br />
com MODY 47 .<br />
Embora o custo do<br />
sequenciamento genético<br />
está caindo rapidamente,<br />
as aplicações<br />
ainda são muito<br />
caras para sequenciar<br />
pacientes indiscriminadamente.<br />
Pacientes<br />
com apresentação clínica<br />
como idade precoce<br />
de início, histórico<br />
familiar, não obesos<br />
e ausência de anticorpos<br />
pancreáticos são<br />
selecionados para a<br />
realização dos testes<br />
genéticos buscando o<br />
diagnóstico da MODY 48 .<br />
Nos últimos cinco anos a<br />
utilização de biomarcadores<br />
com o objetivo de<br />
refinar os critérios de seleção<br />
dos pacientes com<br />
MODY para triagem genética,<br />
assim como utilizar<br />
o TOTG que pode ser<br />
usado para discriminar<br />
entre HNF1α e GCK. Os<br />
pacientes HNF1α apresentam<br />
glicose >90mg/<br />
dL e os pacientes GCK<br />
mostraram glicose<br />